sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!!!


Desejoa a todos os meus colegas, colaboradores e alunos um Feliz Ano Novo!!! O ano de 2011 sera de grandes conquistas.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Executivos irritados e preocupados assumem menos riscos, diz pesquisa


SÃO PAULO – Os executivos que apresentam emoções mais negativas, como preocupação e irritação, são os que assumem menos riscos. É o que revela um estudo realizado pela UBU (Universidad de Burgos), na Espanha, divulgado pelo British Journal of Management. A pesquisa foi respondida por profissionais que trabalham em bancos na Espanha.
O autor do estudo, Juan Bautista Delgado García, explicou ao SINC (Serviço de Informação e Notícias Científicas) da Espanha que, para chegar a este resultado, foram analisadas as características emocionais de baixa intensidade, que não são como explosões emocionais.
“Quanto maior os traços emocionais negativos, menos riscos assumidos pelos executivos”, disse.

Características positivas

Entre as características dos executivos consideradas positivas pela pesquisa, estão o interesse e o entusiasmo. Entre as negativas, estão nervosismo e irritação.
“É importante ressaltar que, embora não pareça, estes dois tipos de traços emocionais são duas dimensões distintas do caráter de cada indivíduo. Um indivíduo pode ser muito emocional, não ser emocional o tempo todo ou ser muito emocional em traços positivos e não ser muito emocional nos negativos", disse García.

Escolaridade

O levantamento também analisou a relação entre o risco do negócio e experiência anterior no setor bancário, educação e experiência do executivo em área de risco.
O estudo indica que entre estes aspectos o que mais influencia a tomada de risco é a escolaridade dos executivos, ou seja, quanto maior o nível escolar (mestrado ou doutorado), mais riscos estes profissionais assumem.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=26936713. Acesso em 28 de dezembro de 2010.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Notebooks já vendem mais que Desktops.


Este ano, pela primeira vez, a venda de computadores portáteis ultrapassou a de modelos de mesa no País. Isso tem trazido mudanças ao mercado. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), devem ser vendidos 7,15 milhões de notebooks este ano, comparados a 6,85 milhões de desktops.
'O mercado de desktops não vai acabar, mas não tem tendência alguma de crescimento', disse Ivair Rodrigues, diretor de Estudos de Mercado da IT Data e responsável pelos dados da Abinee. Em 2009, haviam sido comercializados 5,15 milhões de PCs portáteis e 6,85 milhões de computadores de mesa.
Um efeito claro dessa mudança de perfil do mercado brasileiro foi o fortalecimento dos grandes fabricantes, principalmente das empresas internacionais. 'Os fabricantes menores ficaram numa situação complicada', afirmou Rodrigues.
Isso porque, no caso dos portáteis, as empresas normalmente importam kits, no lugar de trazer as peças em separado. Eles precisam ser comprados em quantidade maior, com pagamento à vista. 'A empresa precisa de fluxo de caixa', explicou o diretor da IT Data. No caso dos desktops, normalmente as peças são compradas no Brasil, sendo algumas delas, como placas, gabinetes e discos rígidos, de fabricantes locais.
A nova configuração acabou concentrando o mercado, com os pequenos fabricantes praticamente restritos aos desktops. Ela também colocou pressão na Positivo Informática, maior fabricante brasileira de computadores, que se viu obrigada a competir com os gigantes mundiais num mercado de margens cada vez mais apertadas.
No terceiro trimestre, a Positivo registrou queda de 74,1% em seu lucro líquido, que somou R$ 15,3 milhões. A margem líquida da companhia diminuiu 6,7 pontos porcentuais, para 2,5%. As vendas da companhia caíram 1,3%, para 521,8 mil unidades.
Novos mercados. A Digitron, maior fabricante brasileira de placas-mãe para computadores, resolveu diversificar diante do novo cenário. A placa-mãe é a principal placa do PC, em que são conectados os outros componentes.
Em outubro, a empresa anunciou um acordo com a americana Western Digital para fabricar discos rígidos no Brasil, em sua fábrica de Manaus. O objetivo da Digitron é produzir 4 milhões de unidades em 12 meses.
A necessidade de diversificar vem da diferença da participação da empresa nos mercados de desktops e de notebooks. A Digitron fornece cerca de 40% das placas-mãe dos computadores de mesa produzidos no Brasil, segundo Sung un Song, presidente da empresa. Nos portáteis, a participação está abaixo de 10%. 'As placas-mãe dos notebooks são diferentes para cada modelo', explicou Song.
Outra iniciativa para se tornar menos dependente do mercado de placas-mãe para desktops foi o início da produção do computador Cape7 230, sob a marca PCWare. Trata-se de um computador de baixo custo para o mercado corporativo, que mede somente 17 por 14 centímetros e pode ser encaixado atrás de um monitor de LCD. 'Em janeiro ou fevereiro, vamos lançar um tablet', disse Song. O equipamento, que concorrerá com o iPad da Apple, usará o sistema operacional Android, do Google.
Alternativas. Para Luiz Mascarenhas, diretor de produtos de consumo da HP, o mercado de computadores de mesa continua 'extremamente saudável', apesar do crescimento dos portáteis. 'Existe espaço para as duas decisões de compra', disse Mascarenhas. 'A venda maior de notebooks era algo que já estávamos esperando acontecer. É uma tendência natural.'
O executivo contou que, por ter dois filhos pequenos, acabou comprando recentemente para a sua casa um modelo All-In-One (tudo em um), desktop em que o computador é integrado à tela. 'Esse modelo de PC pode ser usado como o centro de entretenimento da casa', afirmou o executivo.
Muitos pais, além disso, preferem comprar um desktop para deixá-lo em lugar visível, e poder monitorar como os filhos menores usam o computador. Existem outros perfis de usuários que também preferem o desktop, como profissionais de arquitetura e editoração e aficionados por jogos.
Fonte site: http://estadao.br.msn.com/economia/artigo.aspx?cp-documentid=26909670. Acesso em 26 de dezembro de 2010.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Empreender não é o mesmo que se aventurar, diz especialista


SÃO PAULO – A atual configuração do mercado de trabalho, que em muitas empresas consiste em exigir cada vez mais, nem sempre para uma remuneração equivalente com o grau de exigência, faz com que muitas pessoas pensem em empreender e abrir o próprio negócio.
Contudo, segundo alerta do coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios, Dalton Viesti, empreender não é o mesmo que se aventurar e quem pensa em abrir um negócio próprio pensando no lucro tem grandes chances de fracassar.
“Muitos acham que empreender é sinônimo de se aventurar, se arriscar, acreditar apenas em uma ideia e ter um pouco de dinheiro disponível para abrir um negócio próprio. Mas a questão não é essa. (…) Tudo, em geral, começa assim: que negócio eu devo abrir? Não importa, eu quero mesmo é ganhar dinheiro. Bem, tenho uma má notícia para quem faz isso: já começou mal o negócio e tem tudo para dar errado”, diz.

Como empreender então?

Ainda na visão de Viesti, empreender é lançar-se a uma gestão eficiente e criativa, com o empreendedor sendo capaz de captar os sinais de oportunidade do mercado, além de estabelecer metas para atingir objetivos, mesmo que não tenha experiência profunda no negócio.
O empreendedor necessita também agregar trabalhos e pessoas que possam ajudá-lo nesta falta de experiência para supri-la. Dessa forma, para ter sucesso no empreendimento, o especialista dá algumas dicas:
Nunca tenha como meta principal do negócio próprio o lucro ou a riqueza pessoal. Isto deve ser uma consequência de um trabalho bem feito;
Pense sobre o que fazer de bom, para que as pessoas realmente comprem o produto ou serviço;
Pesquise. Comece com uma pequena pesquisa com os potenciais consumidores e veja o que eles pensam deste tipo de negócio. Levante quantos empreendedores tiveram a mesma ideia e já estão instalados no local escolhido e analise se isto representa uma oportunidade ou uma ameaça;
Calcule preliminarmente quanto de cada produto pretende vender e quanto custará mensalmente toda a estrutura. Tais cálculos podem auxiliar na avaliação sobre a vantagem ou não de se montar o negócio;
Por fim, orienta o especialista, faça algo no qual tenha alguma experiência ou vontade de mergulhar no assunto. “Aventurar-se em atividades totalmente desconhecidas e desinteressantes fazem-no ficar na mão de quem sabe e isso não é bom”.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=26794590. Acesso em 18 de dezembro de 2010.

Com casa própria, classe C amplia gastos com decoração e lidera consumo de móveis


SÃO PAULO – A casa própria deixou de ser sonho para os consumidores da classe C. A ampliação do crédito imobiliário elevou as possibilidades desse segmento da população de comprar um imóvel. E, por consequência, aumentou o número de consumidores que vão às lojas escolher móveis.
Para se ter uma ideia dessa expansão, somente neste ano, a classe C comprou 5,7 vezes mais móveis e itens domésticos na comparação com 2002. Ao todo, esse segmento da população desembolsou R$ 17,95 bilhões em 2010 com esses itens, contra os R$ 3,10 bilhões gastos há oito anos, segundo dados do Instituto Data Popular.
O valor é maior que o gasto pelos segmentos mais abastados. Neste ano, as classes A e B gastaram R$ 15,75 bilhões com esses produtos – montante 2,67 vezes maior que os R$ 5,90 bilhões gastos há oito anos.

Fator importante

Para o sócio-diretor do instituto, Renato Meirelles, os gastos dos consumidores da classe C com esses itens já representam a maioria das vendas neste segmento.
“Para esta dona de casa, a decoração é investimento e não supérfluo, isto porque a maioria dos momentos de lazer da família são passados em casa e também porque ter acesso a uma televisão de plasma, por exemplo, é um fator primordial para manter os filhos em casa e evitar sua exposição com fatores externos negativos”, afirmou.

Classe D e E em ascensão

De acordo com o instituto, as classes de baixa renda também gastaram mais com móveis e itens domésticos neste ano, na comparação com 2002.
Ao todo, esses segmentos da população já desembolsaram R$ 8,34 bilhões com esses itens – 4,87 vezes mais que os gastos de 2002, que somaram R$ 1,71 bilhão.

Liderança em eletros

Dados do Instituto Data Popular mostram que a classe C já lidera o consumo de eletroeletrônicos. Somente neste ano, esse segmento gastou R$ 20 bilhões com esses produtos.
“A classe C foi a grande responsável pela rápida recuperação do País, diante da crise econômica mundial”, afirmou Meirelles. “Enquanto economistas recomendavam moderação, a nova classe média preferiu ouvir o presidente e foi às compras”, disse.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=26794710. Acesso em 18 de dezembro de 2010.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Novas Notas de Dinheiro


Nas novas notas as cores e os animais continuam os mesmos, mas os elementos gráficos foram redesenhados. Os deficientes visuais serão beneficiados, porque as cédulas terão tamanhos diferentes (quanto maior o valor, maior o tamanho) e terão marcas táteis em relevo aprimoradas.

Como vai ser as trocas das Notas:

Primeiro serão substituídas as notas de R$50 e R$100, ainda neste ano. Depois, no primeiro semestre de 2011, serão lançadas as de R$10 e R$20 e, no primeiro semestre de 2012, as de R$2 e R$5. A substituição das antigas será feita aos poucos, à medida que forem retiradas pelo desgaste natural.

Fonte site: http://politica.centralblogs.com.br/post.php?href=casa+da+moeda+prepara+novo+dinheiro&KEYWORD=6476&POST=3037616. Acesso em 13 de dezembro de 2010.

Bom momento da economia deve prosseguir, avalia Meirelles


O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, avaliou nesta quinta-feira (9) que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% no terceiro trimestre, contra os três meses anteriores, e de 8,4% no acumulado deste ano, confirma o diagnóstico de que a economia brasileira se desloca para uma "trajetória mais condizente com o equilíbrio de longo prazo".

"A taxa de crescimento de 0,5% indica que está sendo superado ligeiro período de arrefecimento mais intenso, conforme sinalizado pela estabilidade do IBC-Br nos meses de abril a agosto. O fato de o investimento seguir apresentando desempenho bastante positivo indica que o bom momento da economia deve prosseguir ao longo dos próximos trimestres", informou Meirelles, por meio de nota à imprensa.

Fonte: G1/Alexandro Martello/ site http://www.foregon.com/noticias/785/bom-momento-da-economia-deve-prosseguir-avalia-meirelles.aspx. Acesso em 13 de dezembro de 2010.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Com financiamentos de veículos mais caros, classe emergente será mais afetada.


SÃO PAULO – Quem está pensando em financiar um veículo deve planejar melhor o orçamento, já que as novas regras de concessão de crédito para a compra do carro, divulgadas pelo Banco Central na última semana, começam a valer a partir desta segunda-feira (6).
De maneira geral, as regras encarecem o crédito. E deve afetar, principalmente, as classes emergentes, na avaliação do economista da Agência de Varejo Automotivo MSantos Ayrton Fontes. “Os consumidores que querem comprar o primeiro carro zero serão os mais atingidos devido ao aumento da entrada para a compra do veículo e pelo aumento dos juros do financiamento”, afirma.
Pelas medidas, para empréstimos com prazo de 24 a 36 meses, as instituições financeiras deverão exigir uma entrada de, pelo menos, 20% do valor do carro. Para prazos de 36 a 48 meses, a entrada deve ser de 30% e prazos de 48 a 60 meses exigem uma entrada de 40%. Com isso, os consumidores que planejavam comprar um veículo deverão poupar mais.
Com as medidas, o movimento nas concessionárias registrou aumento de 20% no último fim de semana, na comparação com o fim de semana anterior. "Houve uma antecipação da compra devido aos anúncios", afirma Fontes. Segundo ele, esse movimento ficou concentrado no sábado.

Juros

De acordo com as medidas do BC, para financiamentos com prazos acima de 24 meses, o FPR (Fator de Ponderação de Risco) passa de 100% para 150%, o que eleva o requerimento de capital de 11% para 16,5%. Isso significa que, para emprestar, os bancos deverão ter mais dinheiro em caixa – o que reduz o montante disponível para crédito. Essas medidas foram anunciadas com o objetivo de conter o consumo e para segurar as elevações da inflação.
Com menos crédito na praça e com demanda ainda alta, as taxas de juros para financiamentos devem subir. E mais uma vez, os consumidores emergentes devem ser prejudicados. “Isso restringirá ainda mais o acesso dessas pessoas aos carros zero quilômetro”, explica Fontes. Ele ainda explica que o mercado de usados será tão afetado quanto o de novos, pois os juros nesse mercado já são mais altos.
As novas tabelas das taxas devem ser divulgadas nesta segunda-feira (6) pelos bancos. No entanto, o economista acredita que as taxas deverão ser alinhadas ao longo da semana. “Financiamento de veículos é um filão para os bancos e a concorrência entre eles nesse mercado é muito forte”, afirma. “Isso pode segurar um pouco o índice de aumento dos juros”.

Consórcios

Com o aumento da dificuldade no financiamento de carros, o sistema de consórcios deve ser o novo filão paras as classes emergentes adquirirem o primeiro zero.
"Deve haver um grande aumento nas vendas de cotas de consórcio para as classes mais baixas, uma vez que elas não devem conseguir pagar a entrada, mas dispõem de R$ 500, R$ 600 para pagar uma mensalidade", afirma Ayrton.
O economista explica que sempre que ocorrem mudanças nas taxas de juros para financiamentos, aumenta a procura por cotas.

Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=26639371. Acesso em 06 de dezembro de 2010.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Cientistas projetam papel-eletrônico (e-paper) feito de...papel?!


No futuro você poderá ler seu jornal e ver vídeos e fotos em alta definição em uma folha de papel de verdade. Depois poderá reciclá-la

Se você já ouviu falar dos e-readers – leitores eletrônicos de livros e jornais como o Kindle da Amazon – você sabe que a maioria deles utiliza um monitores de e-paper, ou papel-eletrônico, para exibir o texto, fotos e vídeos, mas o que é e-paper? O e-paper é um material que usa a técnica de electrowetting (sem tradução em português) que consiste em aplicar um campo elétrico em gotículas coloridas em um vidro, de modo a simular a sensação visual de letras (e fotos, etc.) impressas em papel.
O problema com o e-paper, como toda tecnologia atual, é que ele não é lá tão fácil de reciclar, além de ser apresentado em um meio sólido que – ainda – não pode ser dobrado e guardado com facilidade. Isso pelo menos até hoje.
Andrew Steckl, professor de engenharia elétrica da Universidade de Cincinnati demonstrou que a técnica do electrowetting pode funcionar também em papel de verdade – desde que esse papel siga algumas técnicas de fabricação específicas.
“Um dos objetivos do e-paper é replicar o visual e a sensação de tinta no papel”, diz o professor. “Nós buscamos investigar o uso de papel como um substrato para os aparelhos que usam a técnica do electrowetting para conseguir papel-eletrônico em papel”.
Essa tecnologia abre possibilidade para que você tenha um leitor eletrônico no mesmo formato – e textura e mobilidade – que uma folha de papel normal, que poderá ser dobrado e guardado no bolso, depois usado para ler o seu jornal preferido, por exemplo, além de baixar livros e ver vídeos. Tudo em uma única folha.
A outra vantagem do papel-eletrônico de papel é, claro, ambiental. Após algumas semanas de uso, uma folha de papel irá parecer naturalmente desgastada. Como estamos falando de papel de verdade, você poderá deixá-lo na lixeira de coleta seletiva mais próxima da sua casa, como você faz com qualquer papel normal hoje em dia – você recicla, não? Sem contar, claro, a redução brutal no uso de papel quando essa tecnologia atingir todo o seu potencial econômico.

Boa notícia, de fato!
Fonte site:http://tecnologia.br.msn.com/noticias/artigo.aspx?cp-documentid=26460968. Acesso em 24 de novembro de 2010.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Volta da CPMF é "ineficaz e desnecessária", diz ex-secretário da Receita


SÃO PAULO – O projeto de lei que traz de volta a CPMF, na forma de CSS (Contribuição Social para a Saúde), “é inconstitucional, desnecessário, ineficaz e ainda aumenta a carga tributária”, na opinião do ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. A declaração foi dada em uma reunião do conselho Superior de Direito da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
Maciel afirma que não há razão nenhuma para se dar apoio a algo do tipo e que propor o retorno é passar um atestado da falta de eficiência do Brasil, pois “injetar mais dinheiro em áreas deficitárias não vai resolver problemas, quando é preciso melhorar a gestão dos recursos.”

Alíquota adicional no IOF

Também participante da reunião, o presidente do Conselho Superior de Direito, Ives Gandra Martins, explicou que, quando a CPMF não foi prorrogada, se introduziu uma alíquota adicional no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) naquilo que tinha base comum com a CPMF, nomeadamente operações de crédito.
“A CSS tem base de cálculo parcialmente semelhante à do IOF na incidência sobre operações de crédito e de câmbio. Se a questão é buscar recursos, eles já existem no IOF”, disse Gandra.
O jurista lembrou ainda que, em 2008, ano em que a CPMF já não mais vigorava, a arrecadação pública superou a do ano anterior e, portanto, haveria recursos disponíveis para os fins a que se destinaria a CSS. “Há muito tempo clamamos por uma reforma tributária e volta a se falar em instituir mais um tributo. Isso é insustentável”, concluiu.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26402186. Acesso em 22 de nvembro de 2010.

Tributos: reforma deve ser pontual e carga não precisa diminuir, dizem especialistas


SÃO PAULO – “A reforma tributária deveria ser feita de forma pontual e não em um grande pacote em que vários pontos são rejeitados”. É essa a opinião do ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto.
Durante o seminário Reforma Tributária Possível, Delfim Netto defendeu sua posição. “Acho que, se focarmos em pontos específicos, podemos ter sucesso. Um único pacote para resolver todos os problemas não vai acontecer”.
O diretor de Pesquisa e Projetos de Negócios da BM&F Bovespa, Bernard Appy, concorda com o ministro e completa: “há uma série de mudanças tributárias que podem ter um impacto bastante positivo e que exigem menos burocracia para serem aprovadas. Acho que realmente não devemos tentar colocar tudo em um único pacote, porque isso gera muita resistência. É melhor tratar de forma mais especifica cada uma das questões”, afirma.

Mudanças

Ainda segundo Appy, a principal distorção da estrutura tributária atualmente é a cobrança do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) no estado de origem.
"Esse modelo de cobrança gera guerra fiscal entre cidades e estados, desestimula as exportações e estimula importações, além de gerar uma distribuição injusta da receita. A transição da cobrança do ICMS para o destino resolveria a maior parte dos problemas do imposto”.
O diretor diz ainda que é preciso uma mudança no modelo de arrecadação, uma vez que a forte concentração da carga tributária em impostos sobre o consumo tem um efeito regressivo, que penaliza mais a população de baixa renda.
“A desoneração de bens de consumo populares podem ter um impacto positivo sobre a distribuição de renda no País”.

Redução da carga

Porém, tanto Bernard Appy quanto Delfim Netto defenderam que a reforma tributária não significa redução da arrecadação, e inclusive ambos afirmaram que nem sempre a redução é necessária.
“Primeiro que eu acho que a ideia de baixar a tributação não é factível. No mais, é possível aproveitar a alta tributação em coisas importantes como aumento da poupança doméstica. Além disso, acho que é preciso um programa de estímulo à poupança dos cidadãos, pois é a puopança que faz o País enfrentar melhor as crises”, afirmou Netto.
Appy completou: “por isso que a desoneração em folha de pagamento é muito positiva. Ela tem um grande impacto na economia e permite que as pessoas poupem ou invistam mais. Nesse sentindo, é preciso pensar se a desoneração sobre produtos e serviços é mesmo interessante, uma vez que estimularia o consumo e não há poupança. Defendo uma tributação mais justa, para não prejudicar as pessoas com menos poder aquisitivo, mas acho que a desoneração de forma geral precisa ser muito bem pensada e avaliada”, finaliza.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26409024. Acesso em 22 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Alta carga tributária brasileira não é problema, diz especialista


SÃO PAULO - O Brasil tem a maior carga tributária entre os países que compõem os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). Mas será que isso é ruim? A pergunta feita pelo mestre em direito tributário, Daniel Monteiro Peixoto, durante o seminário Reforma Tributária Possível, promovido pela Amcham-Brasil, foi respondida por ele mesmo.
"Não acho que a alta arrecadação seja um problema. O grande problema é a forma como esse dinheiro é arrecadado", afirma.
Para o diretor de Pesquisa e Projetos de Negócios da BM&F Bovespa, Bernard Appy, a folga fiscal brasileira poderia tornar-se um poderoso instrumento da poupança doméstica, aumentando investimentos públicos, permitindo uma desoneração inteligente e redução acelerada da divida pública, porém o alto valor arrecadado nem sempre é direcionado para esses destinos.

Brasil x Índia

Ainda de acordo com os dados apresentados por Daniel Peixoto, a Índia é o país com menor carga tributária entre o grupo dos BRICs, mas isso é um grande problema para a região. "Essa incapacidade de arrecadar faz com que eles tenham um alto déficit fiscal. Por lá, o Imposto de Renda Pessoa Física tem pouca expressão porque a população é bem pobre, embora a tributação sobre o consumo seja bastante parecida".
Ainda segundo o mestre, a baixa arrecadação faz com que na Índia haja pouca contribuição social. "Para se ter uma ideia, apesar do alto índice de pobreza do País, enquanto o Brasil gasta 12% do seu PIB em previdência social, a Índia gasta apenas 0,6% do PIB dela com essa finalidade", explica.
O diretor da BM&F Bovespa completa: "isso seria um grande problema no Brasil, uma vez que, no longo prazo, mesmo em um cenário otimista, o envelhecimento da população brasileira tende a elevar as despesas previdenciárias".
Daniel Peixoto conclui: "apesar do Brasil ter uma carga bastante mais elevada, isso não significa que nossa estrutura é a pior dos BRICs, uma vez que percebemos que em países com menor arrecadação há uma baixa preocupação com gastos sociais, como previdência. O grande problema do nosso País é o controle da destinação do que é arrecadado. A CPMF, por exemplo, quando existia, tinha o objetivo de destinar recursos a saúde, mas nem sempre isso foi feito", finaliza.
Fonte: site http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26396444. Acesso em 21 de novembro de 2010.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Planejar: ainda dá tempo de diminuir a mordida do leão sobre rendimentos de 2010


SÃO PAULO – De março a abril do ano que vem, os contribuintes brasileiros deverão cumprir com sua obrigação fiscal anual: entregar a Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física. Para o exercício 2011, serão consideradas as informações financeiras que ocorrerem até o dia 31 de dezembro de 2010.
Assim, para usufruir das deduções e benefícios fiscais permitidos pela lei, o contribuinte tem menos de dois meses para se planejar.

Além das festas

Além de pensar nas festas e confraternizações tradicionais do período, que tal reservar um tempinho para seu planejamento tributário, a fim de reduzir a mordida do leão em sua declaração do próximo ano?
“Aquele tratamento dentário que está agendado para janeiro de 2011, se puder ser feito e pago até o último dia de 2010, reduzirá o IR a pagar já na declaração do ano que vem, enquanto que, se o tratamento e o pagamento forem realizados em 2011, somente na declaração de 2012 veremos os benefícios fiscais. O mesmo vale para despesas médicas, com fisioterapia, psicólogos, dentre outros, em conformidade com a legislação”, exemplica Juliana Ono, diretora de conteúdo e especialista em IR da FISCOSoft.

Boa ação também ajuda

Outra atitude que deve ser tomada agora se refere às doações para fins de incentivos fiscais. Na hora de prestar contas ao Fisco, do imposto apurado, é deduzido o valor doado, observadas as demais condições e o limite de 6% do imposto devido anualmente.
Doações para os Fundos da Criança e do Adolescente, por exemplo, devem ser efetivamente realizadas ainda em 2010, sob pena de não poderem ser aproveitados na declaração de 2011”, afirma Juliana.
Em São Paulo, a Fundação Dorina Nowill para Cegos utiliza essa forma de captar recursos dos contribuintes para ampliar o número de livros acessíveis aos deficientes visuais.

De olho no futuro

Contribuições para planos de previdência privada também podem diminuir a mordida do leão em 2011, caso sejam pagas até o último dia do ano de 2010.
Neste caso, os investimentos na modalidade PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), por exemplo, permitem que o contribuinte deduza até 12% dos seus rendimentos tributáveis no ano, na hora de declarar o imposto de renda.
“Atente-se, contudo, que todas essas dicas somente valem para quem entrega a declaração do IR no modelo completo – quem utiliza o modelo simplificado não faz jus a essas deduções”, finaliza a especialista.

Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26353971. Acesso em 16 de novembro de 2010.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Popular lá fora, de luxo aqui: tributos são responsáveis por preços altos de importados


SÃO PAULO – Quem viaja ao exterior, além de fotografias e boas histórias, costuma trazer na mala uma série de produtos considerados caros no Brasil. Na maior parte das vezes, as pessoas consideram o que pagaram fora do país uma pechincha, mas o que torna tais mercadorias tão mais caras por aqui?

Para o advogado tributarista do escritório Sacha Calmon Misabel Derzi Consultores e Advogados, André Mendes Moreira, os tributos são os principais responsáveis pelos preços altos de produtos, muitas vezes, considerados populares em seus países de origem.

Isso porque, explica ele, a carga tributária incidente sobre produtos, bens e serviços no Brasil é muito elevada, diferentemente do que ocorre em outros países, cujos tributos incidem especialmente sobre e conforme a renda do cidadão.

“Quando um produto é trazido de fora para ser revendido no Brasil, muitas variáveis são consideradas para formar o preço dessa mercadoria. Há o transporte, o câmbio, o lucro do comerciante, mas a diferença de preços entre o que é cobrado lá fora e aqui realmente é a tributação, que varia de acordo com o produto e com o estado onde a mercadoria será comercializada”, explica.

Tributos

Ainda de acordo com o advogado, quanto mais supérflua a mercadoria, mais incidência de tributos ela terá.

Dentre os tributos que costumam incidir nos produtos importados, ele destaca o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), II (Imposto de Importação), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializado), além do PIS e da Cofins.

Abaixo, alguns produtos, seus preços médios nos Estados Unidos – em reais -, no Brasil e os tributos incidentes:
II - 18%
IPI - 22%
PIS - 1,65%
Cofins - 7,6%
Ipad Apple R$ 823,35 R$ 1.580 ICMS - 18%
II - 16%
IPI - 15%
PIS - 1,65%
Cofins - 7,6% Kindle DX Amazon R$ 625,35 R$ 1.166 ICMS - 18%
II - 16%
IPI - 15%
PIS - 1,65%
Cofins - 7,6% Kit 5 cremes Victoria's Secret R$ 24,75 R$ 110 ICMS - 25%
II - 18%
IPI - 22%
PIS - 1,65%
Cofins - 7,6% Relógio Puma R$ 115,50 R$ 320 ICMS - 18%
II - 20%
IPI - 20%
PIS - 1,65%
Cofins - 7,6% Fonte: Sacha Calmon Misabel Derzi Consultores e Advogados
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26277971&page=2. Acesso em 11 de novembro de 2010.

Substituição por linhas de crédito mais baratas puxará taxa de juros para baixo


SÃO PAULO – O Brasil caminha para uma taxa de juros no crédito à pessoa física cada vez menor. Os motivos, segundo o doutor em economia Roberto Luis Troster, são muitos. Porém, a composição do crédito é um dos mais importantes.

“Na crise, o uso do cheque especial e do cartão de crédito aumentou muito mais que os outros, porque era o que tinha na prateleira. Agora, você já vê esse quadro se reverter: parte da queda na taxa média de juros se dá pelas pessoas que saem do crédito pessoal e vão para o consignado, ou crescendo o uso do crédito imobiliário”, declarou.

Troster atribui a substituição das modalidades de crédito mais onerosas não apenas ao avanço na educação financeira, mas também ao próprio aumento na oferta de alternativas. “Quando a economia se estabiliza, outros serviços começam a surgir”, acrescentou.

A substituição chega a ser tão importante na queda da taxa média quanto a própria redução na Selic, a qual o economista prevê que chegue a 7,75% ao ano em 2016 – saindo dos atuais 10,75% a.a.

Concorrência

O economista aponta ainda dois outros aspectos que devem levar à redução na taxa de juros do crédito à pessoa física nos próximos anos. Um deles é a concorrência entre as instituições financeiras, tanto nacionais quanto estrangeiras, no mercado brasileiro. “Quando ela aumenta, a tendência é ter uma redução de margens (spread)”.

O outro fator é a consolidação. Segundo ele, as pessoas começam a ter mais experiência com ferramentas bancárias e a população endividada fica cada vez menos vulnerável à inadimplência. “À medida em que se baixa a taxa básica de juros, melhora a dinâmica do endividamento e o banco acaba tendo menor margem”, concluiu.

Troster é autor de um estudo sobre o mercado de crédito no Brasil, encomendado pelo Instituto Geoc e apresentado nesta quarta-feira (10) no 6º Congresso Nacional e 8º Congresso Latino-Americano de Crédito e Cobrança, realizado em São Paulo.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=26294790. Acesso em 11 de novembro de 2010.

domingo, 7 de novembro de 2010

Mailson da Nóbrega considera "nula" a chance de queda da carga tributária


SÃO PAULO – Diante de uma mudança na presidência da República, o que acontecerá em janeiro de 2011, volta à tona a discussão sobre reformas no Brasil, principalmente a tributária e a trabalhista. Mas, de acordo com o ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, não há possibilidades de queda na carga tributária paga pelos brasileiros na nova gestão.
“Quanto a grandes reformas, como a tributária e a trabalhista, creio que serão pouco prováveis. Aliás, classifico como nula a possibilidade de redução da carga tributária nos próximos anos”, defendeu o economista durante seminário de perspectivas da economia promovido pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) na quinta-feira (4).
Em relação à nova gestão, ele disse que a prioridade da presidente Dilma Rousseff deverá ser a de adotar políticas para reverter a deterioração fiscal, além de promover investimentos em infraestrutura.
Economia
O ex-ministro disse ainda que estudos mostram que a recuperação de uma crise como a de 2008 leva em média sete anos, o que significa que o mundo ainda deve se deparar com um baixo crescimento econômico. Mas o Brasil tem um papel fundamental na recuperação deste cenário, em sua opinião.
“O dinamismo do mercado mundial depende de países em desenvolvimento que, juntos, podem superar o PIB [Produto Interno Bruto] dos países desenvolvidos”, afirmou.
Os pilares que tornam o Brasil resistente e apto a ajudar as demais economias são o sistema financeiro sólido e sofisticado, o câmbio flutuante, o superavit primário no setor público, a inflação sob controle, a situação externa confortável – com reservas internacionais superiores à dívida interna -, bem como o grau de investimento, um “selo de qualidade” para a gestão macroeconômica.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26238269. Acesso em 07 de novembro de 2010.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Empresário brasileiro precisa trabalhar 2,6 mil horas por ano para pagar impostos


SÃO PAULO – O empresário brasileiro precisa trabalhar 2.600 horas por ano para pagar todos os seus impostos. Este resultado é o maior entre os 183 países pesquisados pelo Doing Business 2011, publicado pela IFC (International Finance Corporation) e pelo Banco Mundial nesta quinta-feira (4).

A quantidade de horas dispensadas pelos empresários brasileiros para o pagamento dos impostos é a mesma registrada no estudo anterior, divulgado em setembro do ano passado - resultado bem acima da média global, que ficou em 282 horas. Em média, eles têm de pagar dez taxas ao longo de um ano.

A Bolívia é o segundo país com maior índice de horas por ano para o pagamento de impostos, com 1.080 horas anuais. Em contrapartida, nas Maldivas, que ocupa do primeiro lugar do ranking, o tempo gasto não chega a uma hora, enquanto que nos Emirados Árabes, os empresários precisam trabalhar apenas por 12 horas por ano para acertar as contas com o Governo.

Em média, os empresários da América Latina e Caribe precisam trabalhar 385 horas por ano para pagar todos os impostos. Eles efetuam a cada ano cerca de 33 pagamentos.

América Latina

O estudo identificou que muitos países da América Latina conseguiram reduzir o tempo gasto pelos empresários com os pagamentos das taxas. De acordo com o estudo, a simplificação dos processos de pagamento, economizaram, em média, três dias de trabalho dos empresários, desde 2004.

Entre os países que mais conseguiram o feito no período estão a Colômbia, a República Dominicana, Guatemala, Honduras, México e Peru. Com novos sistemas, esses países conseguiram eliminar 25 tipos de taxas por ano e conseguiram economizar 11 dias, ou 83 horas, de trabalho para o pagamento dos débitos.

Na Colômbia, os empresários gastam por ano 248 horas para pagar 49 taxas por ano. Já na República Dominicana, o tempo gasto ficou em 156 horas e a quantidade de taxas a serem pagas anualmente soma 65. No México, são necessárias 148 horas para quitar 21 taxas anuais.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26222866. Acesso em 5 de novembro de 2010.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dilma fala em redução gradual do juro ao consumidor

A presidente eleita Dilma Rousseff avalia que a redução da dívida pública deve contribuir para a diminuição do juro ao consumidor final. 'Essa trajetória de queda da relação da dívida com PIB, quanto mais cair, mais teremos condição de reduzir juros', disse nesta terça-feira em entrevista de TV ao Jornal da Band.

Dilma admitiu que é grande a distância entre o juro básico da economia (a Selic) e a taxa cobrada pelos bancos ao tomador final. Para ela, no entanto, a tendência é de redução, ainda que gradualmente.

'O objetivo é que (a redução) seja feita de forma sustentável. Não há razão para uma discrepância entre taxa de juro base (Selic) e taxas ao consumo', afirmou, lembrando que a taxa de inadimplência no Brasil é pequena inclusive para padrões internacionais.
Fonte site: http://estadao.br.msn.com/economia/artigo.aspx?cp-documentid=26202065. Acesso em 03 de novembro de 2010.

Lista de tributos (impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria) existentes no Brasil:

1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004
2. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
3. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000
4. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação" - Decreto 6.003/2006
5. Contribuição ao Funrural
6. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955
7. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
8. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990
9. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Decreto-Lei 8.621/1946
10. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) - Lei 8.706/1993
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991
13. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
14. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
15. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da MP 1.715-2/1998
16. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
17. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
18. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
19. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001
20. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas Exterior - Lei 10.168/2000
21. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais - FAAP - Decreto 6.297/2007
22. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002
23. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
24. Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008.
25. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
26. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT)
27. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001
28. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
29. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
30. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.)
31. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc.
32. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
33. Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000
34. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas disposições da Lei 9.472/1997
35. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
36. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei 9.998/2000
37. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002
38. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) - Lei 10.052/2000
39. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
40. Imposto sobre a Exportação (IE)
41. Imposto sobre a Importação (II)
42. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
43. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
44. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
45. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR - pessoa física e jurídica)
46. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
47. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
48. Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI)
49. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
50. INSS Autônomos e Empresários
51. INSS Empregados
52. INSS Patronal
53. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
54. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
55. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro
56. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004
57. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981
58. Taxa de Coleta de Lixo
59. Taxa de Combate a Incêndios
60. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
61. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
62. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
63. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
64. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
65. Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP 437/2008
66. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
67. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001
68. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
69. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003
70. Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010
71. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo
72. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
73. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
74. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
75. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei 9.960/2000
76. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
77. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
78. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12 e 13, da Lei 9.427/1996
79. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7 e 42 do Decreto 2.615/1998
80. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77, incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
81. Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18
82. Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006.
83. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
84. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
85. Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei 9.718/1998
Fonte site: http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm. Acesso em 03 de novembro de 2010.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Previdência: operações de crédito consignado crescem 6,35% em setembro


SÃO PAULO - O número de operações de empréstimo consignado subiu 6,35% em setembro, na comparação com igual mês do ano passado. Ao todo, foram realizadas 660,8 mil operações, de acordo com dados da Previdência Social divulgados nesta quarta-feira (27).

Em valores, as transações do nono mês do ano chegaram a R$ 1,976 bilhão, uma alta de 22,86% na mesma base comparativa.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2010, foram 7,923 milhões de operações, correspondentes a R$ 20,2 bilhões.
Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26115136. Acesso em 28 de outubro de 2010.

Empréstimo pessoal

De acordo com dados da Previdência Social, no caso do empréstimo pessoal, o valor médio contratado pelos aposentados e pensionistas que recebem até um mínimo foi de R$ 2.312,05 em agosto.

O valor médio das operações dos que recebem entre um e três mínimos passou para R$ 3.050,21. Já os com renda acima de três mínimos contrataram empréstimo pessoal com valor médio de R$ 5.216,39.

No total, foram realizadas 654,9 mil operações dessa modalidade, que somaram R$ 1,97 bilhão no mês passado – o valor é 23,99% maior que o registrado em setembro de 2009.

Cartão de crédito

As operações de cartão de crédito totalizaram 5.869 no nono mês do ano, somando R$ 5,64 milhões - montante 70,77% inferior ao verificado no mesmo mês do ano passado.

Entre janeiro e setembro de 2010, foram registradas 117.583 operações do tipo, correspondentes a R$ 71,31 milhões.

São Paulo é líder

O estado paulista é líder tanto no número de operações de consignado quanto no valor movimentado. De acordo com a Previdência, em setembro, São Paulo respondeu por 53,9% do total de contratos e por 56,5% do total de recursos da região Sudeste - que concentrou R$ 953,529 milhões dos recursos e 308.856 contratos.

Na região Nordeste, foram realizadas 178.694 operações, que somaram R$ 506,432 milhões. Em setembro, a região Sul foi responsável por 116.236 contratos, cujo valor atingiu R$ 344,96 milhões. No Centro-Oeste, 28.572 operações somaram R$ 86,68 milhões. O Norte foi responsável por 28.432 contratos, que totalizaram R$ 84,56 milhões.

Tributos: DF apresenta a maior arrecadação per capita do País


SÃO PAULO – Os moradores do Distrito Federal são os que mais pagam tributos em todo o Brasil. Segundo dados divulgados pelo IBPT (Instituto Brasileiro do Planejamento Tributário) na última terça-feira (26), na região o valor “per capita” da arrecadação atinge R$ 20.386,20.

Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina aparecem em seguida. Nestes estados, a arrecadação “per capita” é de R$ 9.478,56; R$ 9.309,18; e de R$ 5.703,44, respectivamente.

Em contrapartida, os estados com menor arrecadação por habitante são Maranhão (R$ 1.111,85), Piauí (R$ 1.268,02), Alagoas (R$ 1.326,87) e Pará (R$ 1.402,06).

Arrecadação Geral

Sem considerar a arrecadação por habitante, os moradores da região Sudeste respondem por quase 64% do total arrecadado no Brasil. A segunda região com maior arrecadação no país é a Sul, com 14,21%. Em seguida aparecem o Nordeste (9,79%), Centro-Oeste (9,11%) e Norte (3,37%).

Por estado, São Paulo é o que possui a maior arrecadação, contribuindo com 38,61% do total nacional, seguido pelo Rio de Janeiro, com 15,22%. Neste sentido, os estados com menor arrecadação são Acre, Roraima e Amapá, conforme é possível observar na tabela a seguir:

Arrecadação e Arrecadação Per Capita por Estados
Estado % do Total Valor em R$ bilhões Valor per capita
Rondônia 0,39% 3,90 R$ 2.585,64
Acre 0,12% 1,20 R$ 1.731,22
Amazonas 1,37% 13,70 R$ 4.025,51
Roraima 0,10% 1,00 R$ 2.365,56
Pará 1,05% 10,50 R$ 1.402,06
Amapá 0,10% 1,00 R$ 1.591,23
Tocantins 0,24% 2,40 R$ 1.852,09
Maranhão 0,71% 7,10 R$ 1.111,85
Piauí 0,40% 4,00 R$ 1.268,02
Ceará 1,60% 16,00 R$ 1.866,36
Rio Grande do Norte 0,61% 6,10 R$ 1.938,52
Paraíba 0,56% 5,60 R$ 1.481,09
Pernambuco 2,07% 20,70 R$ 2.342,68
Alagoas 0,42% 4,20 R$ 1.326,87
Sergipe 0,42% 4,20 R$ 2.073,47
Bahia 3% 30,00 R$ 2.043,57
Minas Gerais 7,73% 77,30 R$ 3.848,44
Espírito Santo 1,96% 19,60 R$ 5.604,16
Rio de Janeiro 15,22% 152,20 R$ 9.478,56
São Paulo 38,61% 386,10 R$ 9.309,18
Paraná 5,07% 50,70 R$ 4.730,57
Santa Catarina 3,50% 35,00 R$ 5.703,44
Rio Grande do Sul 5,64% 56,40 R$ 5.152,54
Mato Grosso do Sul 0,83% 8,30 R$ 3.505,95
Mato Grosso 1,03% 10,30 R$ 3.421,39
Goiás 1,92% 19,20 R$ 3.230,34
Distrito Federal 5,33% 53,30 R$ 20.386,20
Fonte: IBPT
Fonte: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26109872. Acesso em 28 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Brasil deve pagar mais de R$ 1,2 trilhão em impostos neste ano.


SÃO PAULO – O Brasil deve arrecadar 10,3% mais em tributos neste ano, na comparação com o total arrecadado em 2009. De acordo com o Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo, até o final do ano, mais de R$ 1,2 trilhão devem ser arrecadados.
Na comparação com 2006, primeiro ano completo de atividades da calculadora, o valor que deve ser arrecadado neste ano é 29,72% maior. Naquele ano, o Brasil arrecadou aproximadamente R$ 925 bilhões de tributos.
No ano passado, cerca de R$ 1,088 trilhão foram arrecadados em tributos. O número é 3,23% maior que o registrado um ano antes, em 2008, quando R$ 1,054 trilhão foram arrecadados, como mostra tabela abaixo:
* Calculado a partir de abril, quando o Impostômetro foi lançado.
O que pode ser feito?
Com os mais de R$ 1,2 trilhão que devem ser arrecadados neste ano, é possível pagar mais de 2,3 bilhões de salários mínimos, construir mais de 61 milhões de casas populares de 40 metros quadrados ou ainda comprar 6,3 bilhões de cestas básicas.
Também é possível comprar 50,6 milhões de carros populares. O dinheiro ainda permite comprar mais 1,265 bilhão de geladeiras simples e 506 milhões de TVs de plasma.
R$ 1 trilhão
A marca de R$ 1 trilhão de impostos arrecadados pelos governos federal, estaduais e municipais será atingida com 49 dias de antecedência, segundo dados do Impostômetro da ACSP (Associação do Comércio de São Paulo).
O valor deve ser registrado às 12h30 do próximo dia 26 de outubro. No ano passado, o Impostômetro registrou R$ 1 trilhão no dia 14 de dezembro. Em 2008, a calculadora marcou o valor no dia 15 de dezembro.
Segundo o coordenador de estudos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), Gilberto Luiz do Amaral, a arrecadação está crescendo 14% ao ano, em valores nominais. Se excluída a inflação, esse aumento fica próximo a 10%.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26043502. Acesso em 23 de outubro de 2010.

Como ganhar o Primeiro Milhao.


Você alcançaria R$ 1.000.000,00 aos 40 anos sendo, R$ 599.348,30 em depósitos
e R$ 400.651,70 em juros.
Como funciona a calculadora de Meu primeiro Milhão.
Essa calculadora permite que você planeje como vai alcançar o seu objetivo: Seu Primeiro milhão! Com ela você pode decidir qual a estratégia que melhor se adapta à sua situação atual. Além disso, você pode verificar imediatamente a implicação que qualquer mudança em uma das variáveis influencia na sua capacidade de alcançar Seu Primeiro Milhão.
Uma vez que você escolher a variável de cálculo, poderá utilizar as barras para indicar os valores das demais variáveis. Para isso, basta movimentar as barras para esquerda, ou direita, para obter respostas imediatas para vários cenários alternativos: E se eu aumentar minha poupança mensal? For mais agressivo nos investimentos? Reduzir o prazo para alcançar meu objetivo?
Além disso, você tem a opção de digitar os valores para as respectivas variáveis nas caixas brancas ao lado de cada variável. Para cada um das variáveis definimos intervalos de variação em linha com o que esperar no mercado brasileiro.
Entenda as variáveis de cálculo
Idade atual: Essa não é uma variável que pode ser calculada, mas sim uma variável que utilizamos para calcular com que idade você irá atingir seu objetivo.
Retorno mensal: Nesse campo, coloque a taxa de juros mensal líquida da sua aplicação, que equivale à taxa de retorno bruta depois de descontados impostos e taxas. Visto que os seus investimentos estão sujeitos a vários impostos como, por exemplo, ganhos de capital, imposto de renda, IOF e CPMF, etc. sugerimos a adoção de uma alíquota única para calcular o retorno líquido estimado dos seus investimentos. É com base nas taxas de investimentos líquida que calculamos quanto você precisa poupar, e por quanto tempo para alcançar seu objetivo.
Período: Para calcular quanto tempo você vai precisar para alcançar um patrimônio de um milhão, você deve escolher essa variável para calcular. Em geral, essa opção é usada para estimar quanto você precisa aumentar suas prestações para reduzir o período necessário para alcançar um milhão.
Investimento mensal: Selecione esse variável para calcular quanto você precisa poupar por mês, para que com uma dada taxa de retorno sobre essa poupança você possa atingir seu milhão.
Fonte site: http://static.br.msn.com/calculadora/primeiro_milhao/primeiro_milhao.htm. Acsso em 23 de outubro de 2010.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Pensamento Aristotelico


Aristóteles era natural de Estagira, na Trácia, sendo filho de Nicômaco, amigo e médico pessoal do rei macedônio Amintas III, pai de Filipe II. É provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da atividade médica exercida pelo pai e pelo tio, e que remontava há dez gerações.

Segundo a compilação bizantina Suda, Nicômaco era descendente de Nicômaco, filho de Macaão, filho de Esculápio.

Com cerca de 16 ou 17 anos partiu para Atenas, maior centro intelectual e artístico da Grécia. Como muitos outros jovens da época, foi para lá prosseguir os estudos. Duas grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava preparar o aluno para a vida política, e Platão e sua Academia, com preferência à ciência (episteme) como fundamento da realidade. Apesar do aviso de que, quem não conhecesse Geometria ali não deveria entrar, Aristóteles decidiu-se pela academia platônica e nela permaneceu vinte anos, até 347 a.C., ano que morreu Platão.

Com a morte do grande mestre e com a escolha do sobrinho de Platão, Espeusipo, para a chefia da academia, Aristóteles partiu para Assos com alguns ex-alunos. Dois fatos parecem se relacionar com esse episódio: Espeusipo representava uma tendência que desagradava Aristóteles, isto é, a matematização da filosofia; e Aristóteles ter-se sentido preterido (ou rejeitado), já que se julgava o mais apto para assumir a direção da Academia, no entanto não assumira devido ao fato de que não era grego, era imigrante da Macedônia.

Em Assos, Aristóteles fundou um pequeno círculo filosófico com a ajuda de Hérmias, tirano local e eventual ouvinte de Platão. Lá ficou por três anos e casou-se com Pítias, sobrinha de Hérmias. Assassinado Hérmias, Aristóteles partiu para Mitilene, na ilha de Lesbos, onde realizou a maior parte das famosas investigações biológicas. No ano de 343 a.C. chamado por Filipe II, tornou-se preceptor de Alexandre, função que exerceu até 336 a.C., quando Alexandre subiu ao trono.

Neste mesmo ano, de volta a Atenas, fundou o Lykeion, origem da palavra Liceu cujos alunos ficaram conhecidos como peripatéticos (os que passeiam), nome decorrente do hábito de Aristóteles de ensinar ao ar livre, muitas vezes sob as árvores que cercavam o Liceu. Ao contrário da Academia de Platão, o Liceu privilegiava as ciências naturais. Alexandre mesmo enviava ao mestre exemplares da fauna e flora das regiões conquistadas. O trabalho cobria os campos do conhecimento clássico de então, filosofia, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia, medicina e estabeleceu as bases de tais disciplinas quanto a metodologia científica.

Aristóteles dirigiu a escola até 324 a.C., pouco depois da morte de Alexandre. Os sentimentos antimacedônicos dos atenienses voltaram-se contra ele que, sentindo-se ameaçado, deixou Atenas afirmando não permitir que a cidade cometesse um segundo crime contra a filosofia (alusão ao julgamento de Sócrates). Deixou a escola aos cuidados do principal discípulo, Teofrasto (372 a.C. - 288 a.C.) e retirou-se para Cálcis, na Eubéia. Nessa época, Aristóteles já era casado com Hérpiles, uma vez que Pítias havia falecido pouco tempo depois do assassinato de Hérmias, seu protetor. Com Hérpiles, teve uma filha e o filho Nicômaco. Morreu a 322 a.C.

O Pensamento Aristotelico

A tradição representa um elemento vital para a compreensão da filosofia aristotélica. Em certo sentido, Aristóteles via o próprio pensamento como o ponto culminante do processo desencadeado por Tales de Mileto. A filosofia pretendia não apenas rever como também corrigir as falhas e imperfeições das filosofias anteriores. Ao mesmo tempo, trilhou novos caminhos para fundamentar as críticas, revisões e novas proposições.

Aluno de Platão, Aristóteles discorda de uma parte fundamental da filosofia. Platão concebia dois mundos existentes: aquele que é apreendido por nossos sentidos, o mundo concreto -, em constante mutação; e outro mundo - abstrato -, o das ideias, acessível somente pelo intelecto, imutável e independente do tempo e do espaço material. Aristóteles, ao contrário, defende a existência de um único mundo: este em que vivemos. O que está além de nossa experiência sensível não pode ser nada para nós.

Lógica
Para Aristóteles, a Lógica é um instrumento, uma introdução para as ciências e para o conhecimento e baseia-se no silogismo, o raciocínio formalmente estruturado que supõe certas premissas colocadas previamente para que haja uma conclusão necessária. O silogismo é dedutivo, parte do universal para o particular; a indução, ao contrário, parte do particular para o universal. Dessa forma, se forem verdadeiras as premissas, a conclusão, logicamente, também será.

Física
A concepção aristotélica de Física parte do movimento, elucidando-o nas análises dos conceitos de crescimento, alteração e mudança. A teoria do ato e potência, com implicações metafísicas, é o fundamento do sistema. Ato e potência relacionam-se com o movimento enquanto que a matéria se forma com a ausência de movimento.

Para Aristóteles, os objetos caíam para se localizarem corretamente de acordo com a natureza: o éter, acima de tudo; logo abaixo, o fogo; depois o ar; depois a água e, por último, a terra.

Psicologia
A Psicologia é a teoria da alma e baseia-se nos conceitos de alma (psykhé) e intelecto (noûs). A alma é a forma primordial de um corpo que possui vida em potência, sendo a essência do corpo. O intelecto, por sua vez, não se restringe a uma relação específica com o corpo; sua atividade vai além dele.

O organismo, uma vez desenvolvido, recebe a forma que lhe possibilitará perfeição maior, fazendo passar suas potências a ato. Essa forma é alma. Ela faz com que vegetem, cresçam e se reproduzam os animais e plantas e também faz com que os animais sintam.

No homem, a alma, além de suas características vegetativas e sensitivas, há também a característica da inteligência, que é capaz de apreender as essências de modo independente da condição orgânica.

Ele acreditava que a mulher era um ser incompleto, um meio homem. Seria passiva, ao passo que o homem seria ativo.

Biologia
A biologia é a ciência da vida e situa-se no âmbito da física (como a própria psicologia), pois está centrada na relação entre ato e potência. Aristóteles foi o verdadeiro fundador da zoologia - levando-se em conta o sentido etimológico da palavra. A ele se deve a primeira divisão do reino animal.

Aristóteles é o pai da teoria da abiogênese, que durou até séculos mais recentes, segundo a qual um ser nascia de um germe da vida, sem que um outro ser precisasse gerá-lo (exceto os humanos): um exemplo é o das aves que vivem à beira das lagoas, cujo germe da vida estaria nas plantas próximas.

Ainda no campo da biologia, Aristóteles foi quem iniciou os estudos científicos documentados sobre peixes sendo o precursor da ictiologia (a ciência que estuda os peixes), catalogou mais de cem espécies de peixes marinhos e descreveu seu comportamento. É considerado como elemento histórico da evolução da piscicultura e da aquariofilia.

Metafísica
O termo "Metafísica" não é aristotélico; o que hoje chamamos de metafísica era chamado por Aristóteles de filosofia primeira. Esta é a ciência que se ocupa com realidades que estão além das realidades físicas que possuem fácil e imediata apreensão sensorial.

O conceito de metafísica em Aristóteles é extremamente complexo e não há uma definição única. O filósofo deu quatro definições para metafísica:

1.a ciência que indaga e reflete acerca dos princípios e primeiras causas;
2.a ciência que indaga o ente enquanto aquilo que o constitui, enquanto o ser do ente;
3.a ciência que investiga as substâncias;
4.a ciência que investiga a substância supra-sensível, ou seja, que excede o que é percebido através da materialidade e da experiência sensível.
Os conceitos de ato e potência, matéria e forma, substância e acidente possuem especial importância na metafísica aristotélica.

As quatro causas
Para Aristóteles, existem quatro causas implicadas na existência de algo:

A causa material (aquilo do qual é feita alguma coisa, a argila, por exemplo);
A causa formal (a coisa em si, como um vaso de argila);
A causa eficiente (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila);
A causa final (aquilo para o qual a coisa é feita, cite-se portar arranjos para enfeitar um ambiente).
A teoria aristotélica sobre as causas estende-se sobre toda a Natureza, que é como um artista que age no interior das coisas.

Essência e acidente
Aristóteles distingue, também, a essência e os acidentes em alguma coisa.

A essência é algo sem o qual aquilo não pode ser o que é; é o que dá identidade a um ser, e sem a qual aquele ser não pode ser reconhecido como sendo ele mesmo (por exemplo: um livro sem nenhum tipo de história ou informações estruturadas, no caso de um livro técnico, não pode ser considerado um livro, pois o fato de ter uma história ou informações é o que permite-o ser identificado como "livro" e não como "caderno" ou meramente "maço de papel").

O acidente é algo que pode ser inerente ou não ao ser, mas que, mesmo assim, não descaracteriza-se o ser por sua falta (o tamanho de uma flor, por exemplo, é um acidente, pois uma flor grande não deixará de ser flor por ser grande; a sua cor, também, pois, por mais que uma flor tenha que ter, necessariamente, alguma cor, ainda assim tal característica não faz de uma flor o que ela é).

Potência, ato e movimento
Todas as coisas são em potência e ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro, que Aristóteles identifica com o Bem. Esse Ato não é nada em potência, nem é a realização de potência alguma. Ele é sempre igual a si mesmo, e não é um antecedente de coisa alguma. Desse conceito Tomás de Aquino derivou sua noção de Deus em que Deus seria "Ato Puro".

Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência.

O ato é portanto, a realização da potência, e essa realização pode ocorrer através da ação (gerada pela potência ativa) e perfeição (gerada pela potência passiva).

Ética
No sistema aristotélico, a ética é a ciência das condutas, menos exata na medida em que se ocupa com assuntos passíveis de modificação. Ela não se ocupa com aquilo que no homem é essencial e imutável, mas daquilo que pode ser obtido por ações repetidas, disposições adquiridas ou de hábitos que constituem as virtudes e os vícios. Seu objetivo último é garantir ou possibilitar a conquista da felicidade.

Partindo das disposições naturais do homem (disposições particulares a cada um e que constituem o caráter), a moral mostra como essas disposições devem ser modificadas para que se ajustem à razão. Estas disposições costumam estar afastadas do meio-termo, estado que Aristóteles considera o ideal. Assim, algumas pessoas são muito tímidas, outras muito audaciosas. A virtude é o meio-termo e o vício se dá ou na falta ou no excesso. Por exemplo: coragem é uma virtude e seus contrários são a temeridade (excesso de coragem) e a covardia (ausência de coragem).

As virtudes se realizam sempre no âmbito humano e não têm mais sentido quando as relações humanas desaparecem, como, por exemplo, em relação a Deus. Totalmente diferente é a virtude especulativa ou intelectual, que pertence apenas a alguns (geralmente os filósofos) que, fora da vida moral, buscam o conhecimento pelo conhecimento. É assim que a contemplação aproxima o homem de Deus.

Política

Alexandre e Aristóteles.Na filosofia aristotélica a política é um desdobramento natural da ética. Ambas, na verdade, compõem a unidade do que Aristóteles chamava de filosofia prática.

Se a ética está preocupada com a felicidade individual do homem, a política se preocupa com a felicidade coletiva da pólis. Desse modo, é tarefa da política investigar e descobrir quais são as formas de governo e as instituições capazes de assegurar a felicidade coletiva. Trata-se, portanto, de investigar a constituição do estado.

Acredita-se que as reflexões aristotélicas sobre a política originam-se da época em que ele era preceptor de Alexandre, o Grande.

Direito
Para Aristóteles, assim como a política, o direito também é um desdobramento da ética. O direito para Aristóteles é uma ciência dialética, por ser fruto de teses ou hipóteses, não necessariamente verdadeiras, validadas principalmente pela aprovação da maioria.

Retórica
Aristóteles considerava importante o conhecimento da retórica, já que ela se constituiu em uma técnica (por habilitar a estruturação e exposição de argumentos) e por relacionar-se com a vida pública. O fundamento da retórica é o entimema (silogismo truncado, incompleto), um silogismo no qual se subentende uma premissa ou uma conclusão. O discurso retórico opera em três campos ou gêneros: gênero deliberativo, gênero judicial e gênero epidítico (ostentoso, demonstrativo).

Poética
A poética é imitação (mimesis) e abrange a poesia épica, a lírica e a dramática: (tragédia e comédia). A imitação visa a recriação e a recriação visa aquilo que pode ser. Desse modo, a poética tem por fim o possível. O homem apresenta-se de diferentes modos em cada gênero poético: a poesia épica apresenta o homem como maior do que realmente é, idealizando-o; a tragédia apresenta o homem exaltando suas virtudes e a comédia apresenta o homem ressaltando seus vícios ou defeito.

Astronomia
O cosmos aristotélico é apresentado como uma esfera gigantesca, porém finita, à qual se prendiam as estrelas, e dentro da qual se verificava uma rigorosa subordinação de outras esferas, que pertenciam aos planetas então conhecidos e que giravam em torno da Terra, que se manteria imóvel no centro do sistema (sistema geocêntrico).

Os corpos celestes não seriam formados por nenhum dos chamados quatro elementos transformáveis (terra, água, ar, fogo), mas por um elemento não transformável designado "quinta essência". Os movimentos circulares dos objetos celestes seriam, além de naturais, eternos.
Fonte: Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles#Direito. Acesso em 20 de outubro de 2010.

A Visao Socio Politica de Platao.


Platão foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles; Platão era um apelido que, provavelmente, fazia referência à sua característica física, tal como o porte atlético ou os ombros largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.

A sofisticação de Platão como escritor é especialmente evidente em seus diálogos socráticos; trinta e cinco diálogos e treze cartas são creditadas tradicionalmente a ele, embora os estudiosos modernos tenham colocado em dúvida a autenticidade de pelo menos algumas destas obras. Estas obras também foram publicadas em diversas épocas, e das mais variadas maneiras, o que levou a diferentes convenções no que diz respeito à nomenclatura e referenciação dos textos.

Embora não exista qualquer dúvida de que Platão lecionou na Academia fundada por ele, a função pedagógica de seus diálogos - se é que alguma existia - não é conhecida com certeza. Os diálogos, desde a época do próprio Platão, eram usados como ferramenta de ensino nos tópicos mais variados, como filosofia, lógica, retórica, matemática, entre outros.

Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis.

Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Ideias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos.

Para Platão, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das Idéias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idéia perfeita. Uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é, para Platão, a Idéia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta. A ontologia de Platão diz, então, que algo é na medida em que participa da Idéia desse objeto. No caso da caneta é irrelevante, mas o foco de Platão são coisas como o ser humano, o bem ou a justiça, por exemplo.

O problema que Platão propõe-se a resolver é a tensão entre Heráclito e Parmênides: para o primeiro, o ser é a mudança, tudo está em constante movimento e é uma ilusão a estaticidade, ou a permanência de qualquer coisa; para o segundo, o movimento é que é uma ilusão, pois algo que é não pode deixar de ser e algo que não é, não pode passar a ser; assim, não há mudança.

Por exemplo, o que faz com que determinada árvore seja ela mesma desde o estágio de semente até morrer, e o que faz com que ela seja tão árvore quanto outra de outra espécie, com características tão diferentes? Há aqui uma mudança, tanto da árvore em relação a si mesma (com o passar do tempo ela cresce) quanto da árvore em relação a outra. Para Heráclito, a árvore está sempre mudando e nunca é a mesma, e para Parmênides, ela nunca muda, é sempre a mesma e sua mudança é uma ilusão .

Platão resolve esse problema com sua Teoria das Idéias. O que há de permanente em um objeto é a Idéia; mais precisamente, a participação desse objeto na sua Idéia correspondente. E a mudança ocorre porque esse objeto não é uma Idéia, mas uma incompleta representação da Idéia desse objeto. No exemplo da árvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma árvore (e não outra coisa), a despeito de sua diferença daquilo que era quando mais jovem e de outras árvores de outras espécies (e mesmo das árvores da mesma espécie) é a sua participação na Idéia de Árvore; e sua mudança deve-se ao fato de ser uma pálida representação da Idéia de Árvore.

Platão também elaborou uma teoria gnosiológica, ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objeto repetidas vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Idéia daquele objeto que viu no mundo das Idéias. Para explicar como se dá isso, Platão recorre a um mito (ou uma metáfora) segundo a qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Idéias. Quando uma pessoa nasce, sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que viu na estrela. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas (como as diferentes árvores que se pode ver), a alma se recorda da Idéia daquele objeto que foi visto na estrela. Tal recordação, em Platão, chama-se anamnesis.

A reminiscência
Uma das condições para a indagação ou investigação acerca das Idéias é que não estamos em estado de completa ignorância sobre elas. Do contrário, não teríamos nem o desejo nem o poder de procurá-las. Em vista disso, é uma condição necessária, para tal investigação, que tenhamos em nossa alma alguma espécie de conhecimento ou lembrança de nosso contato com as Idéias (contato esse ocorrido antes do nosso próprio nascimento) e nos recordemos das Idéias ao vê-las reproduzidas palidamente nas coisas.

Deste modo, toda a ciência platônica é uma reminiscência. A investigação das Idéias supõe que as almas preexistiram em uma região divina onde contemplavam as Idéias. Podemos tomar como exemplo o Mito da Parelha Alada, localizado no diálogo Fedro, de Platão. Neste diálogo, Platão compara a raça humana a carros alados. Tudo o que fazemos de bom, dá forças às nossas asas. Tudo o que fazemos de errado, tira força das nossas asas. Ao longo do tempo fizemos tantas coisas erradas que nossas asas perderam as forças e, sem elas para nos sustentarmos, caímos no Mundo Sensível, onde vivemos até hoje. A partir deste momento, fomos condenados a vermos apenas as sombras do Mundo das Idéias.

Amor
No Simpósio, de Platão, Sócrates revela que foi a sacerdotisa Diotima de Mantinea que o iniciou nos conhecimentos e na genealogia do amor. As idéias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor.

Conhecimento
Platão não buscava as verdadeiras essências da forma física como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a verdade essencial das coisas. Platão não poderia buscar a essência do conhecimento nas coisas, pois estas são corruptíveis, ou seja, variam, mudam, surgem e se vão. Como o filósofo busca a verdade plena, deve buscá-la em algo estável, nas verdadeiras causas, pois logicamente a verdade não pode variar e, se há uma verdade essencial para os homens, esta verdade deve valer para todas as pessoas. Logo, a verdade deve ser buscada em algo superior.

Como seu mestre Sócrates, Platão busca descobrir as verdades essenciais das coisas. As coisas devem ter um outro fundamento, além do físico, e a forma de buscar estas realidades vem do conhecimento, não das coisas mas do além das coisas. Esta busca racional é contemplativa. Isto significa buscar a verdade no interior do próprio homem, não meramente como sujeito particular, mas como participante das verdades essenciais do ser.

O conhecimento era o conhecimento do próprio homem, mas sempre ressaltando o homem não enquanto corpo, mas enquanto alma. O conhecimento contido na alma era a essência daquilo que existia no mundo sensível. Portanto, em Platão, também a técnica e o mundo sensível eram secundários. A alma humana enquanto perfeita participa do mundo perfeito das idéias, porém este formalismo só é reconhecível na experiência sensível.

Também o conhecimento tinha fins morais, isto é, levar o homem à bondade e à felicidade. Assim a forma de conhecimento era um reconhecimento, que faria o homem dar-se conta das verdades que sempre possuíra e que o levavam a discernir melhor dentre as aparências de verdades e as verdades. A obtenção do autoconhecimento era um caminho árduo e metódico.

Quanto ao mundo material, o homem poderia ter somente a doxa (opinião) e téchne (técnica), que permitia a sua sobrevivência, ao passo que, no mundo das idéias, o homem pode ter a épisthéme, o conhecimento verdadeiro, o conhecimento filosófico,.

Platão não defendia que todas as pessoas tivessem igual acesso à razão. Apesar de todos terem a alma perfeita, nem todos chegavam à contemplação absoluta do mundo das idéias.

Política
"Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Platão, Carta Sétima, 326b).

Esta afirmação de Platão deve ser compreendida com base na teoria do conhecimento, e lembrando que o conhecimento para Platão tem fins morais.

Todo o projecto político platónico foi traçado a partir da convicção de que a Cidade-Estado ideal deveria ser obrigatoriamente governada por alguém dotado de uma rigorosa formação filosófica.

Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma, que corresponderiam aos estamentos da pólis:

A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabeça do Estado, ou seja, o governante, pois possui caráter de ouro e utiliza a razão.
A segunda espécie de virtude é a coragem, deveria ser o peito do Estado, isto é, os soldados ou guardiães da pólis, pois sua alma de prata é imbuída de vontade. E, por fim,
A terceira virtude, a temperança, que deveria ser o baixo-ventre do Estado, ou os trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se pelo desejo das coisas sensíveis.
O homem e a alma
O homem para Platão era dividido em corpo e alma. O corpo era a matéria e a alma era o imaterial e o divino que o homem possuía. Enquanto o corpo está em constante mudança de aparência, a alma não muda nunca. Desde quando nascemos, temos a alma perfeita, porém não sabemos. As verdades essenciais estão inscritas na alma eternamente, porém, ao nascermos, nós as esquecemos, pois a alma é aprisionada no corpo.

Para Platão a alma é divida em três partes:

1 Racional: cabeça; esta tem que controlar as outras duas partes. Sua virtude é a sabedoria ou prudência (phrónesis).
2 Irascível: tórax; parte da impetuosidade, dos sentimentos. Sua virtude é a coragem (andreía).
3 Concupiscente: baixo ventre; apetite, desejo, mesmo carnal (sexual), ligado ao libido. Sua virtude é a moderação ou temperança (sophrosýne).
Platão acreditava que a alma depois da morte reencarnava em outro corpo, mas a alma que se ocupava com a filosofia e com o Bem, esta era privilegiada com a morte do corpo. A ela era concedida o privilégio de passar o resto dos seus tempos em companhia dos deuses.

Fonte: site:http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o - acesso em 20 de outubro de 2010.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Karl Marx


Durante a vida de Marx, suas ideias receberam pouca atenção de outros estudiosos. Talvez o maior interesse tenha se verificado na Rússia, onde, em 1872, foi publicada a primeira tradução do Tomo I d'O Capital. Na Alemanha, a teoria de Marx foi ignorada durante bastante tempo, até que em 1879 um alemão estudioso da Economia Política, Adolph Wagner, comentou o trabalho de Marx ao longo de uma obra intitulada Allgemeine oder theoretische Volkswirthschaftslehre. A partir de então, os escritos de Marx começaram a atrair cada vez mais atenção.[14]

Nos primeiros anos após a morte de Marx, sua teoria obteve crescente influência intelectual e política sobre os movimentos operários (ao final do século XIX, o principal locus de debate da teoria era o Partido Social-Democrata alemão) e, em menor proporção, sobre os círculos acadêmicos ligados às ciências humanas – notadamente na Universidade de Viena e na Universidade de Roma, primeiras instituições acadêmicas a oferecerem cursos voltados para o estudo de Marx.[14]

Marx foi herdeiro da filosofia alemã, considerado ao lado de Kant e Hegel um de seus grandes representantes. Foi um dos maiores (para muitos, o maior) pensadores de todos os tempos, tendo uma produção teórica com a extensão e densidade de um Aristóteles, de quem era um admirador. Como filósofo, se posiciona muito mais numa supra-filosofia, em que "realizar" a filosofia é antes "aboli-la", ou ao realizá-la, ela e a realidade se transformam na práxis, a união entre teoria e prática.[carece de fontes?]

A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica radical das sociedades capitalistas. Mas é uma crítica que não se limita a teoria em si. Marx, aliás, se posiciona contra qualquer separação drástica entre teoria e prática, entre pensamento e realidade, porque essas dimensões são abstrações mentais (categorias analíticas) que, no plano concreto, real, integram uma mesma totalidade complexa.[15]

O marxismo constitui-se como a concepção materialista da História, longe de qualquer tipo de determinismo, mas compreendendo a predominância da materialidade sobre a ideia, sendo esta possível somente com o desenvolvimento daquela, e a compreensão das coisas em seu movimento, em sua inter-determinação, que é a dialética. Portanto, não é possível entender os conceitos marxianos como forças produtivas, capital, entre outros, sem levar em conta o processo histórico, pois não são conceitos abstratos e sim uma abstração do real, tendo como pressuposto que o real é movimento.[carece de fontes?]

Karl Marx compreende o trabalho como atividade fundante da humanidade. E o trabalho, sendo a centralidade da atividade humana, se desenvolve socialmente, sendo o homem um ser social. Sendo os homens seres sociais, a História, isto é, suas relações de produção e suas relações sociais fundam todo processo de formação da humanidade. Esta compreensão e concepção do homem é radicalmente revolucionária em todos os sentidos, pois é a partir dela que Marx irá identificar a alienação do trabalho como a alienação fundante das demais. E com esta base filosófica é que Marx compreende todas as demais ciências, tendo sua compreensão do real influenciado cada dia mais a ciência por sua consistência.[carece de fontes?]

Fonte: site http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx acesso em 15/10/2010.

A Escola e o Codigo de Platao


A Academia de Platão, primeira Universidade do mundo
Há mais de dois mil anos a obra deste grego. filósofo e matemático, discípulo de Sócrates, tem sido objeto de estudos. Platão [348/347 a.C.- 48/347 a.C], todavia, parecer ter sempre mais uma surpresa.
O acadêmico Dr. Jay Kennedy, da Manchester University, afirma ter descoberto uma série de mensagens secretas. O suposto código confirmaria o que ocultistas ocidentais sabem, ao menos, desde o século XIX: Platão era um seguidor secreto de Pitágoras, cuja doutrina ensinava que o Universo é constituído de Números e somente através dos números será possível desvendar os segredos da realidade cósmica e terrena.
Apesar seus escritos serem amplamente difundidos, verdadeiros fundamentos da cultura ocidental, muito do legado de Platão permanece mistério e enigma. Desde a antiguidade, seguidores do filósofo comentaram que os livros de Platão continham significados ocultos em códigos secretos.
Agora, Jay Kennedy acredita que decifrou o Código de Platão e revela a filosofia oculta nos livros do mestre. Kennedy comenta: O resultado foi incrível. Foi como abrir um túmulo e encontrar evangelhos escritos por Jesus Cristo. [E mais incrível vai ser quando Dan Brown transformar isso no livro cujo título é óbvio. Meditemos...]
Segundo o pesquisador, a chave para desvendar o código está na escala musical grega, de 12 notas, um conhecimento comum aos discípulos de Pitágoras. Os temas, palavras e frases estão dispersos ao longo do texto segundo um espaçamento que correspondente à escala de 12 notas.
Por exemplo: uma das obras mais famosas de Platão, A República, é composta por 12 mil linhas de texto em métrica homérica. A cada mil linhas, escondem-se as palavras do tema da música. Ainda trabalhando com a escala musical grega, considerando que algumas notas são harmônicas, no sentido de agradáveis ao ouvido e outras, são dissonantes, caóticas, tensas, Kennedy constatou que Platão usa hotas harmônicas quando se refere ao amor ou ao riso. As notas dissonantes, estão associadas à morte e à guerra.
As conclusões do acadêmico, que estão publicadas em artigo no jornal Aperion, falam ainda sobre a familiaridade dos seguidores de Pitágoras com esse padrão de codificação e simbologia. Pitágoras dizia que os planetas e as estrelas emitem sons que são uma música inaudível para os homens: é a famosa Harmonia das Esferas. Recentemente, os cientistas descobriram vibrações solares às quais chamaram de música do Sol.
Quanto a essa mania dos antigos de escrever em código, isso é muito natural. Platão estava sendo mais que discreto, ele estava cuidando de preservar a própria vida. Afinal, Sócrates, seu mestre, foi condenado a morrer por ingestão de cicuta acusado de heresia.
Platão teve uma vida dramática. Escreveu mais de 30 livros e foi o fundador da primeira universidade do mundo, à qual chamou Academia. Na Academia de Platão, as mulheres podiam estudar, contrariando o costume da época. Platão, ainda, defendia o amor romântico, a homossexualidade e se opunha aos casamentos arranjados.

FONTE: DERBYSHIRE, David. British scientist uncovers 'secret messages' hidden in Plato's ancient text.
IN Daily Mail, UK – publicado em 29/06/2010 [http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1290576/British-scientist-uncovers-secret-messages-hidden-Platos-ancient-text.html]