quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Escassez de talentos faz salário no Brasil ultrapassar o de países desenvolvidos


SÃO PAULO - A escassez de talentos, aliada ao bom momento econômico pelo qual passa o Brasil, já faz com que os salários brasileiros ultrapassem o de países desenvolvidos.
O fenômeno, segundo revela a gerente da Michael Page no Rio de Janeiro, Fernanda Amorim, pode ser sentido em diversas áreas e cargos, mas destaca-se nas áreas técnicas, engenharia e tecnologia, especialmente em cargos sêniores.
“O Brasil continua demandando mais profissionais do que é capaz de formar, o que faz com que os salários aqui cresçam (...) A situação da economia global também contribui para a diferença salarial”, explica Fernanda.

Outras áreas

A diferença salarial entre o Brasil e países mais desenvolvidos, informa a especialista, pode chegar a 85% favoráveis ao Brasil.
Essa diferença, contudo, diz ela, não é uniforme, sendo sentida mais nas áreas de engenharia de petróleo e civil, por exemplo, do que em outras engenharias.
Sobre outras áreas bem avaliadas no mercado de trabalho local, como a de administração de empresas, ou mesmo aquelas citadas como promissoras, por conta dos eventos que ocorrerão no país nos próximos anos – Copa do Mundo e Olimpíada -, como é o caso de turismo, as diferenças salarias não são tão acentuadas, sendo que esta última, diz ela, é historicamente mal remunerada no País.
Fonte site. http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/escassez-de-talentos-faz-sal%c3%a1rio-no-brasil-ultrapassar-o-de-pa%c3%adses-desenvolvidos-1?page=0. Acesso em 07 de dezembro de 2011.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pesquisa aponta que homens aproveitam melhor o networking do que mulheres.


SÃO PAULO – Quando o assunto é carreira, uma das questões essenciais apontadas por especialistas é a construção do networking.
Contudo, de acordo com pesquisa realizada pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, os homens aproveitam melhor o networking do que as mulheres, sendo que, para eles, a lista de contatos aumenta em 12% as chances de receber uma proposta de emprego.
Entre as mulheres, contudo, não houve tal percepção, sendo que, para elas, as chances de conseguir um emprego por meio dos contatos ou das formas tradicionais são similares.

Networking

Ainda conforme a pesquisa, as experiências do trabalho são importantes, em parte, porque ajudam as pessoas a desenvolverem conexões sociais que podem auxiliá-las a conseguir oportunidades futuras.

Neste sentido, especialistas em carreiras, dão dicas de como manter o networking:

1. Torne-se uma pessoa interessante, estando sempre bem informada;
2. Tenha em mente quais são as suas habilidades e competências;
3. Planeje antes de fazer o contato e o faça de maneira personalizada;
4. Saiba se expressar e seja claro para garantir que a pessoa esteja recebendo a informação corretamente;
5. Seja você mesmo;
6. Em contatos por telefone, pergunte a disponibilidade do ouvinte naquele momento. Caso esteja ocupado, ligue novamente, já que existem pessoas que esquecem de retornar as chamadas;
7. Esteja sempre pronto para ajudar;
8. Mantenha o canal aberto para novos contatos;
9. Cuide da história que você está construindo;
10. Não procure as pessoas apenas quando necessitar, lembre de aniversários e mantenha contato também por meio da internet.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/pesquisa-aponta-que-homens-aproveitam-melhor-o-networking-do-que-mulheres?page=0. Acesso em 03 de outubro de 2011.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Para se tornar o sucessor em um alto cargo, é preciso ter competências desenvolvidas.


SÃO PAULO – Quando o principal executivo da empresa anuncia que deixará o cargo, inicia-se a busca pelo sucessor. Neste sentido, o próximo profissional a assumir o comando da empresa deverá preencher requisitos técnicos e comportamentais para dar continuidade à trajetória da empresa, mesmo após o desligamento dos seus criadores.
Quando o assunto é encontrar o candidato ideal, de acordo com o CEO da Thomas Brasil, Víctor Martinez, em primeiro lugar, o profissional selecionado já deverá ter desenvolvido as principais competências organizacionais ao longo da carreira, ou seja, deverá ser objetivo, competitivo, orientado para resultados, saber se relacionar e reagir rápido às mudanças.

Matriz perfil-performance

Antes de mais nada, Martinez explica que o processo de seleção deverá ser orientado por uma matriz perfil/performance. Ou seja, na primeira triagem, serão selecionados candidatos que possuem tanto as competências comportamentais necessárias para comandar uma empresa quanto um histórico de resultados notável.
Assim, explica Martinez, será essencial que o profissional reúna ambos os elementos. Possivelmente serão desclassificados profissionais com um admirável currículo acadêmico, que contempla uma série de conhecimentos técnicos, mas que não possuam um histórico de resultados de peso, e vice-versa.
Martinez também observa que o que determinará o tipo de líder que será selecionado vai depender da cultura da empresa e do mercado em que atua. “Cada empresa tem o seu mercado, e cada mercado determina as competências necessárias ao sucessor”.

Identificando o perfil

Ao identificar as pessoas com as competências necessárias para se tornar o sucessor, a empresa pode utilizar ferramentas de diagnóstico e análise, a exemplo do PPA (Personal Profile Analisys). Essa ferramenta se baseia no conceito DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade), que é capaz de apontar a orientação comportamental do indivíduo, apresentando onde estão seus principais talentos e suas possíveis limitações.
Martinez ainda explica que nem todos os profissionais possuem todas as competências desenvolvidas e isso não necessariamente pode desclassificá-los. Dependendo do tempo que a empresa tiver para integrar o candidato à nova função, ela poderá selecionar um profissional com algumas limitações, já pensando em um trabalho que vise a desenvolvê-lo rapidamente.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/para-se-tornar-o-sucessor-em-um-alto-cargo-%c3%a9-preciso-ter-compet%c3%aancias-desenvolvidas?page=0. Acesso em 31 de Agosto de 2011.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Valor médio das dívidas não bancárias caiu 21,6% em julho, aponta Serasa.


SÃO PAULO – Nos sete primeiros meses de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado, o valor médio das dívidas dos consumidores com contas não bancárias caiu 21,6%, como mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta terça-feira (16).
Segundo os dados da instituição, o valor médio dessas dívidas era de R$ 384,37 nos sete primeiros meses do ano passado e passou a R$ 301,21 no mesmo período deste ano. As dívidas não bancárias são aquelas com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água.
O valor médio das dívidas com os bancos também mostrou retração, de 1,2%, passando de R$ 1.324,09, entre janeiro e julho de 2010, para R$ 1.308,39, entre janeiro e julho deste ano.

Outras dívidas

De acordo com a instituição, o valor médio das dívidas com cheque sem fundo cresceu 7,7% no período, passando de R$ 1.230,23 para R$ 1.324,82. Já o valor médio das dívidas com títulos protestados mostrou alta de 14,6% no período, passando de R$ 1.162,20 para R$ 1.332,34.

Inadimplência

Inadimplência do consumidor cresceu 2,9% no mês de julho deste ano, com relação ao mês imediatamente anterior. Segundo o indicador esse foi o segundo menor crescimento de 2011.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/valor-m%c3%a9dio-das-d%c3%advidas-n%c3%a3o-banc%c3%a1rias-caiu-216percent-em-julho-aponta-serasa-1?page=0. Acesso em 16 de agosto de 2011.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Carreira: veja as implicações de se alcançar uma posição estratégica


SÃO PAULO – Ao elaborar um plano de carreira, muitos profissionais colocam como meta chegar ao topo. O desejo em questão é ser o mais bem sucedido possível, o que na maioria das vezes significa, basicamente, dirigir uma empresa. Essa posição, porém, marcada por seu aspecto estratégico, vai exigir muito.
Para quem almeja uma colocação estratégica, ou seja, um cargo de direção ou presidência, deve ter consciência que as exigências e o comportamento nesses cargos serão bem diferentes dos cargos intermediários, como gerência e coordenação.
De acordo com o consultor empresarial da Caput Consultoria, Wellington Moreira, a maior diferença será voltar o foco do trabalho no planejamento e elaboração das estratégicas, o que significa, resumidamente, definir para onde a empresa vai. Assim, o foco do profissional vai deixar de ser exclusivamente a execução.

Curto, médio e longo prazo

Antes de mais nada, é interessante compreender que os cargos profissionais podem ser classificados como operacionais, táticos e estratégicos. No primeiro caso, usualmente representado pelos analistas, a visão é de curto-prazo, o que significa que a maior preocupação do indivíduo é com a entrega do seu trabalho.
Os níveis táticos, um passo acima dos operacionais, que são bem representados pelos gerentes, são aqueles que requerem a habilidade de enxergar no médio prazo. Apesar do profissional, aqui, olhar mais longe, seu trabalho também é focado na execução, “os níveis táticos e operacionais são executores e não definidores”, pontua Moreira.
Os profissionais que chegam ao nível estratégico, portanto, não mais são executores, passando a ser os planejadores. Sua visão será de longo prazo, acumulando a responsabilidade primordial de definir os passos da empresa.

Papel estratégico versus visão estratégica

Moreira ainda alerta que é importante o profissional ter clara a diferença entre ‘papel estratégico’ e ‘visão estratégica’. Papel estratégico é estar em um cargo no qual será responsável por definir para onde a empresa vai, ou seja, na prática, quer dizer que está na função de diretor ou presidente.
Já a visão estratégica é uma das competências mais importantes que os profissionais devem desenvolver ao longo de sua carreira. Profissionais que possuem visão estratégica têm a capacidade de antecipar tendências, perceber oportunidades, descobrir nichos e reinventar formas de trabalhar.
A visão estratégica independe do cargo do indivíduo e, para qualquer um que queria prosperar, ela será fundamental.

Como se desenvolver

Ao longo da carreira, em cada posição que o profissional alcançar, haverá um curso que será melhor aproveitado. Moreira esclarece, por exemplo, que na posição de gerência, um MBA (Master Business Administration) será uma ótima escolha, já que é focado em oferecer ferramentas de execução, papel fundamental neste nível de desenvolvimento.
Para os cargos mais estratégicos, o mestrado e o doutorado serão muito bem aproveitados já que, ao dar uma visão mais abrangente sobre determinado tema, ajudam a pensar e, consequentemente, a planejar melhor o futuro da companhia.
Além de cursos, o profissional deve prestar atenção a outros elementos. Moreira avalia que é fundamental que o profissional conviva com pessoas estratégicas. Seja no trabalho, se aproximando do seu chefe, ou mesmo na vida pessoal. Um analista que convive apenas com outros analistas, terá mais dificuldade de desenvolver uma visão mais global, observa Moreira.

Não se iluda

Se, por um lado, ao conquistar uma posição de direção haverá reconhecimento profissional e um salário extremamente interessante - “a remuneração será compatível com as responsabilidades”, afirma Moreira -, a cobrança será intensa, serão muitas horas de dedicação todos os dias e, diversas vezes, será necessário abdicar do convívio familiar.
Não se esqueça também que, nessas posições, também, a rotatividade é muito maior, já que as decisões afetam de forma muito mais direta a empresa.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/carreira-veja-as-implica%c3%a7%c3%b5es-de-se-alcan%c3%a7ar-uma-posi%c3%a7%c3%a3o-estrat%c3%a9gica-1?page=0. Acesso em 03 de agosto de 2011.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Aumento do crédito e melhora na renda elevam demanda por carros


SÃO PAULO – O crescimento do crédito e o aumento real da massa de rendimento foram os principais fatores que ajudaram a expandir o mercado consumidor doméstico de veículos e autopeças.
De acordo com uma análise realizada pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), em 2005, foram licenciados no Brasil 1,7 milhão de veículos. Já em 2010, esse número mais do que dobrou para 3,5 milhões.

Participação dos produtos importados aumenta

No mercado externo, porém, o quadro foi oposto. Os produtos brasileiros registraram 30% de queda nas exportações entre 2005 e 2010, refletindo, principalmente, a crise internacional de 2008.
Apesar do desempenho negativo no mercado externo, a demanda interna impulsionou a oferta no País. Entre 2005 e 2010, a produção nacional aumentou 75% e os produtos importados tiveram alta de 650%.
Em 2005 foram licenciados 88 mil veículos importados, número que passou para 660 mil cinco anos depois. Com essa expansão, os automóveis importados passaram de uma participação de 5% em 2005 para 19% em 2010. As perspectivas ainda apontam para mais expansão, já que só no primeiro semestre deste ano a representatividade desses produtos chegou a 22,4%.

Veículo importado absorve demanda interna

Na análise do Iedi, é possível perceber o quanto os produtos importados vêm absorvendo a demanda interna. Entre 2006 e 2010, período em que o consumo anual de veículos aumentou em 1,8 milhão de unidades, 31,8% desse total correspondia aos produtos importados.
Já em 2006 e em 2007, a importação respondeu por um quarto do crescimento do mercado interno, avançando para 28,1% no ano seguinte. Em 2009 e 2010, o produto importado atendeu 35,4% e 45,8%, respectivamente, da demanda interna. Ao mesmo tempo, o produto doméstico atendeu 65% e 54% da demanda interna nesses dois anos.
As perspectivas futuras também indicam uma tendência na qual haverá uma penetração ainda maior do produto automobilístico importado, já que, no comparativo dos seis primeiros meses de 2011, o importado absorveu 68% do crescimento do mercado brasileiro. No mesmo período, o produto nacional mostrou participação de 32%.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/aumento-do-cr%c3%a9dito-e-melhora-na-renda-elevam-demanda-por-carros?page=0. Acesso em 02 de Agosto de 2011.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Descrição comportamental ajuda profissional saber o que a empresa espera dele.


SÃO PAULO – A descrição comportamental dos cargos é uma ferramenta comum utilizada pelas empresas em processos seletivos. Para chegar ao perfil adequado há um consenso entre o departamento de RH (Recursos Humanos) e o gestor da área. A medida auxilia na compreensão do perfil do profissional e do cargo.

Entretanto, em muitas empresas, após a contratação, a ferramenta não é mais utilizada, o que pode ser um desperdício tanto para a empregador como para o profissional. É o que afirma o especialista em treinamentos comportamentais e CEO da Thomas Brasil, Víctor Martínez.

O especialista explica que as informações contidas na descrição comportamental de cargo são aquelas que, geralmente, por não estarem claras aos profissionais, fazem com que eles não alcancem a expectativa da empresa.

“A descrição norteia o profissional. Ela diz, claramente, o que o profissional deve fazer e como. É injusto que o profissional não saiba o que a empresa espera dele”, esclarece.

O que fazer e como fazer

Martínez acrescenta que quando uma empresa contrata uma pessoa para qualquer área, em 70% dos casos, a atividade que o profissional desempenhará fica clara logo no início.

Quando o assunto é “como fazer”, o especialista afirma que o contratado acredita que sabe como seu trabalho deveria ser feito numa proporção de 30% a 40%. Os outros 60% a 70% de como fazer a atividade ele só descobrirá quando estiver atuando na empresa.

Para o consultor, essa percepção sobre como exercer a função é baseada apenas em suposições e experiências anteriores de quando ele fazia uma determinada tarefa. Martínez destaca que a maneira como o profissional desempenhava suas tarefas no emprego anterior pode ser considerada errada pelo novo empregador.

Apesar de muitas vezes, a atividade ser a mesma, o jeito que se espera que o trabalho seja feito é outro. Ele exemplifica citando dois vendedores de refrigerantes, apesar de venderem o mesmo produto, eles trabalham em empresas diferentes que esperam resultados e desempenhos diferentes. Uma das ferramentas que pode ajudar este profissional a agir da maneira esperada pela empresa é a descrição comportamental do cargo.

Por fim, o especialista acrescenta que a descrição também pode ser utilizada para dar feedback aos profissionais. Com o documento em mãos, os líderes podem apontar claramente o que a empresa espera dele e como ele está agindo. “Nesta situação todos ganham. A empresa consegue melhor resultado e o profissional melhor performance”, finaliza. Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/descri%c3%a7%c3%a3o-comportamental-ajuda-profissional-saber-o-que-a-empresa-espera-dele-1?page=0. Acesso em 20 de julho de 2011.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Maioria dos empreendedores individuais tem ensino médio ou superior, segundo pesquisa


SÃO PAULO- O Empreendedor Individual completou, no começo deste mês, dois anos de existência. De acordo com dados divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), até dia 1º de julho, 1.290.936 pessoas já haviam se cadastrado no programa.
Para descobrir quem são estes brasileiros que se formalizaram, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas) realizou uma pesquisa com 10.585 empreendedores em todo o País.
O levantamento revelou que 64% dos entrevistados têm ensino médio completo ou superior. De acordo com os dados, 47% completaram o ensino médio ou técnico completo, 8% têm o ensino superior incompleto, 8% têm ensino superior completo e 1% fizeram pós-graduação. Apenas 36% disseram que têm o fundamental completo/incompleto.
Na análise entre os gêneros, 55% dos empreendedores são homens e 45% são mulheres. Sobre a idade, 49% dos empreendedores têm entre 25 e 39 anos, enquanto 38% têm 40 anos ou mais. Os que têm até 24 anos representam 12% dos empreendedores.

Setor

A pesquisa indica ainda que 39% dos empreendedores trabalham no comércio. Outros 36% em serviços e 18% na indústria. Os que atuam na construção civil representam 7%.
A maioria dos empreendedores (57%) já atuava no negócio, mas não era formalizado. Já 21% eram empregados com carteira assinada e 10% trabalhavam sem carteira assinada. Outros 12% estavam desempregados.
Dos empreendedores, 83% já atuavam na atividade, sendo que 41% há cinco anos ou mais e 42% até dois anos.
Sobre como aprenderam a atividade, apenas 27% fizeram curso e treinamento. A maioria (69%) aprendeu na prática. Segundo os dados, 22% aprenderam observando o trabalho dos outros, 21% com familiares, 18% em empregos anteriores e 8% por conta própria. Já 4% apontaram "outros" como resposta.

Em relação sobre o local onde opera o seu negócio, 40% dos empreendedores trabalham em casa, 39% em escritório ou estabelecimento comercial, 18% na rua e 3% em outros.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/mercado/maioria-dos-empreendedores-individuais-tem-ensino-m%c3%a9dio-ou-superior-revela-pesquisa-2?page=0. Acesso em 11 de julho de 2011.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Débitos não autorizados continuam na liderança das queixas contra bancos


SÃO PAULO – Débitos não autorizados continuam liderando o ranking de reclamações contra os bancos. Em maio, de 1.172 reclamações procedentes contra todos os bancos do País, 251 eram sobre essa operação, que representou 21,41% do total.
Do total referente a esse tipo de reclamação, 103 foram contra o Santander, 53 contra o Banco do Brasil, 39 contra o Itaú, 26 contra a Caixa Econômica Federal e 21 contra o Bradesco. No mês, ainda foram registradas duas queixas contra o Banco de Brasília, Citibank, Mercantil do Brasil e HSBC e uma contra o Safra.
Em abril, débitos não autorizados também estavam em primeiro lugar do ranking, com 140 queixas, 17,61% do total de 795 reclamações procedentes contra todos os bancos daquele mês.

Outras reclamações

Já a reclamação com o segundo maior número de incidência foi a que se refere à cobrança irregular de tarifas por serviços não contratados, com 166 ocorrências – ou 14,16% do total.
Neste caso, as instituições que mais tiveram reclamações desse tipo foram Banco do Brasil, com 127 reclamações; Bradesco, com 17 queixas; Santander, com 8 reclamações; Caixa Econômica Federal e Itaú, com 6 reclamações cada um. Citibank e HSBC ficaram empatadas com uma reclamação procedente sobre cobrança irregular de tarifas.
Em terceiro, com 118 reclamações, ficaram as queixas sobre a Circular 3289, que trata do descumprimento de prazo. Elas representaram 10,07% do total. Na tabela abaixo é possível verificar as dez principais reclamações de maio:

Circular 3289 - Esclarecimentos incompletos / incorretos

93 7,93% Segurança dos meios alternativos - Operações não reconhecidas 78 6,65%
Concessão de crédito sem título adequado - Ausência de documento - Demais operações
57 4,86% Tarifas - Cobrança irregular - Serviços diferenciados 54 4,60% Segurança dos meios alternativos - Saques / depósitos divergentes 33 2,81% Cheque - Devolução 32 2,73% Liquidação antecipada - Cálculo do Valor presente - Crédito consignado 24 2,04%

Bancos com mais de um milhão de clientes

De acordo com o levantamento, somente o número de reclamações contra os bancos com mais de um milhão de clientes alcançou 928 casos no mês passado. O número, frente a abril, é quase 53% maior, uma vez que naquele mês foram 607 queixas procedentes contra estas instituições.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/d%c3%a9bitos-n%c3%a3o-autorizados-continuam-na-lideran%c3%a7a-das-queixas-contra-bancos-2?page=0. Acesso em 17 de junho de 2011.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Carreira: o apagão agora é no e-commerce, diz especialista.


SÁO PAULO – Não é de hoje que o e-commerce apresenta crescimentos acima dos verificados no varejo convencional. Apenas para este ano, a e-bit e a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) esperam um crescimento nominal de 30% frente a 2010, enquanto a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de São Paulo) estima uma alta de 8% para o varejo, considerando um cenário otimista.
Nesse cenário, as empresas virtuais vão ganhando espaço e abrindo oportunidades. Embora muitos consumidores temem em comprar por meio do e-commerce, o setor já está consolidado no País e com tendências de crescer ainda mais. E exigindo cada vez mais mão-de-obra qualificada. Ganham, com isso, profissionais da área de varejo, tecnologia e marketing, segundo a gerente de projetos da área de Search da Kienbaum – empresa de seleção e recrutamento de executivos – Margot Nick.
“O segmento é relativamente novo no Brasil. São poucos os profissionais prontos, com experiência. Faltam profissionais em todas as áreas e de todos os níveis”, afirma. A falta de profissionais para atuar no e-commerce está fazendo com que as empresas virtuais ampliem cada vez mais seus benefícios para reter talentos. Segundo Margot, o setor está pagando bônus antecipadamente, já na contratação, e para quem fica na empresa, há ainda a possibilidade de ganhar bônus de retenção.
Para suprir esse verdadeiro apagão de profissionais no setor, as empresas que migraram para o ambiente virtual estão aproveitando seus funcionários que atuavam no varejo convencional. “Para atuar no e-commerce, a empresa tem que estar disposta a investir. Elas oferecem bônus de entrada, participação nos lucros, e para os mais experientes, bônus de retenção, além do aumento médio de cerca de 40% da remuneração direta”, afirma.

Oportunidades

Apesar disso, para a especialista, a tendência é que as unidades de negócios virtuais fiquem mais independentes. Com isso, amplia-se a demanda, principalmente de profissionais de compras, planejamento financeiro e business intelligence. Quem quiser aproveitar esse novo mercado, deve ficar atento não apenas às habilidades técnicas, mas às comerciais. “Para atuar nessa área, é preciso agilidade, capacitação técnica, habilidade de negociação, foco em resultados e visão sistêmica”, afirma Margot.
Conhecer as rotinas de negócios e ter afinidade com tecnologia, finanças e marketing amplia as chances do profissional de se dar bem nessa área, independentemente da área de formação. “Para o candidato, o curso de graduação pode variar, mas o importante é que tenha auto-motivação e trabalhe bem em equipe, já que essa é uma área que interage com diferentes áreas da empresa, e tenha conhecimento do segmento de mercado em que vai atuar”, explica a especialista.
Para Margot, um dos caminhos para as empresas do setor suprirem a forte demanda da área é investir em treinamentos dos funcionários. E quem conseguir engatilhar uma oportunidade pode fazer carreira. “O e-commerce só cresce mundialmente e fazer parte deste mercado é certeza de boas oportunidades na carreira”, afirma. Além dos benefícios, os profissionais dessa área também podem contar com uma perspectiva de crescimento alinhada ao crescimento do segmento.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=28715705. Acesso em 13 de maio de 2011.

Programas habitacionais podem ter de construir imóveis térreos para idosos.


SÃO PAULO - Foi para a sanção presidencial o Projeto de Lei da Câmara 156/08, que modifica o Estatuto do Idoso e determina que os programas habitacionais destinados aos idosos devem dar preferência à construção de imóveis com piso térreo.
O artigo 38 do Estatuto do Idoso estabelece que essa população tem prioridade na aquisição de imóveis em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos.
Além disso, segundo a Agência Senado, 3% das unidades residenciais são reservadas para os idosos e elas devem ter implantação de equipamentos urbanos comunitários para eles, além de eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantir a acessibilidade.
Os programas devem ter critérios de financiamento compatíveis com os redimentos de aposentadoria e pensão.

Projeto

A proposta de autoria do então deputado Tarcísio Zimmermann foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, segundo a Agência Senado.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=28715460. Acesso em 13 de maio de 2011.

Juros do empréstimo pessoal e do cheque especial têm nova alta em maio.


SÃO PAULO – As taxas de juros médias do empréstimo pessoal e do cheque especial subiram mais uma vez em maio, segundo revela pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pela Fundação Procon de São Paulo.
A taxa média do empréstimo pessoal ficou em 5,6% ao mês, 0,11 ponto percentual acima do que o verificado em abril, quando a taxa era de 5,49% a.m. De acordo com o estudo, esta é a maior taxa da modalidade desde abril de 2009, quando registrava 5,74%.
Segundo o Procon, HSBC (de 4,5% para 4,99% a.m.), Santander (de 5,63% para 5,99% a.m.), Itaú (de 6,38% para 6,41%) e Bradesco (de 6,08% para 6,1%) foram os responsáveis pelo acréscimo, mesmo com a diminuição das taxas verificada no Banco do Brasil (de 5,48% para 5,39%).

Cheque especial

Já a taxa do cheque especial, que voltou ao mesmo patamar das taxas praticadas no segundo trimestre de 2003, quando o país vivia uma piora das expectativas inflacionárias, fruto de incertezas na condução de política monetária e de uma conjuntura internacional desfavorável, a média mensal verificada foi de 9,47% a.m., 0,12 ponto percentual acima da anterior, de 9,35%.
Neste caso, as elevações se deram na Caixa Econômica Federal, que acresceu a taxa do cheque especial em 0,64 ponto percentual, de 7,31% para 7,95%; HSBC, de 9,8% para 9,95%, uma diferença 0,15 ponto percentual; Itaú, de 8,96% para 8,99%, diferença de 0,03 ponto percentual; Santander, de 9,96% para 9,99%, variação de 0,03 ponto percentual; e Bradesco, cuja taxa passou de 8,83% para 8,85% ao mês, acréscimo de 0,02 ponto percentual.
O estudo verifica as cobranças dos sete maiores bancos do País, tomando para comparação o empréstimo pessoal para um período de 12 meses e o cheque especial para 30 dias.

Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=28712123. Acesso em 13 de maio de 2011.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Brasil atinge a marca de R$ 400 bilhões de tributos pagos.


SÃO PAULO – Os brasileiros atingem na sexta-feira (15), às 11h20, a marca de R$ 400 bilhões de tributos federais, estaduais e municipais pagos só este ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Com o total arrecadado até sexta, é possível pagar mais de 769 milhões de salários mínimos, comprar 1,8 bilhão de cestas básicas ou fornecer medicamentos para todos os brasileiros por 175 meses.
O dinheiro ainda permite comprar 16 milhões de carros populares no valor de R$ 25 mil cada, mais de 157 milhões de TVs de plasma e quase 400 milhões de geladeiras simples.
Ainda seria possível construir mais de 16 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, mais de 32,7 milhões de salas de aula equipadas, mais de 1,5 milhão de postos de saúde equipados ou construir mais de 8,3 milhões de postos policiais.

Impostômetro

O impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP. Na próxima quarta-feira (20), será comemorado os seis anos de sua existência
Pela internet (www.impostometro.com.br), qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios.
O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=28370691. Acesso em 14 de abril de 2011.

terça-feira, 15 de março de 2011

Investimento, economia e comportamento: Segredos dos Bilionários.


SÃO PAULO - O número de bilionários brasileiros aumentou no último ano. De acordo com o ranking publicado pela revista Forbes na última quarta-feira (09), enquanto em 2010 o País tinha 18 bilionários, em 2011 já são 30. A soma das fortunas desses 30 bilionários chega a cerca de R$ 217 bilhões. Entre eles Eike Batista é o melhor posicionado. Já os estreantes na lista são o controlador do banco BTG Pactual, André Esteves, além de acionistas dos bancos Itaú Unibanco (três integrantes da família Villela e quatro da família Moreira Salles) e do Bradesco (as duas filhas do fundador Amador Aguiar) e o empresário Edson Godoy, dono da Amil, e sua ex-mulher, Dulce.
Mas quais cuidados esses bilionários tomam com suas finanças e que você também pode adotar para ter uma vida – senão bilionária – mais tranquila e equilibrada financeiramente? De acordo com o educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil, economizar e investir são as atitudes mais importantes para este objetivo.
“A base de tudo é a economia. Todo mundo que economiza tem mais hoje do que tinha ontem e terá amanhã mais do que tem hoje. De nada adianta ganhar R$ 1 milhão e gastar R$ 1,5 milhão. Isso fará apenas que você seja um endividado de proporções milionárias. A economia é a base da riqueza”, garante.

Investimentos

O planejador conta ainda que, outra semelhança entre esses bilionários é que todos eles são grandes investidores.
"Ninguém fica rico por acaso. A grande maioria que ganha na loteria, por exemplo, em três anos volta à mesma situação que tinha antes do prêmio. Então é preciso investir e saber investir. Tem quem ache que comprar um carro é investimento, mas não é. Tem quem ache que fazer quatro faculdades, dois mestrados e um doutorado é investimento, mas se isso não lhe trouxer retorno financeiro, também não é saudável. Um estudo norteamericano mostra que, nos EUA, 100% dos milionários possuem investimentos em ações”.

Não esbanjar

Calil conta ainda que, esse mesmo estudo, chamado O Milionário Mora ao Lado, mostra que, nos EUA, 99% dos milionários têm perfis de pessoas comuns.
“É o cara que tem um carro pior que o seu, uma casa igual a sua, os filhos estudam em escolas públicas e ele conseguiu acumular milhões. Quem enriquece não esbanja. No Brasil a pessoa que se torna milionária acha que precisa ter uma Ferrari. Mas com R$ 1 milhão ela não tem renda para sustentar esse carro, ela tem patrimônio para comprá-la, mas não para sustentá-la”, explica.
O especialista diz ainda que, desse estudo, pode-se tirar uma grande lição: “O essencial é a diferença entre poder ter e se abster de ter. Se você pode ter e se abstiver de ter, em breve você terá duas vezes, mas as pessoas confundem muito ter um milhão com aparentar ter um milhão”.

Mente e comportamento

A psicóloga econômica Paula Schurt diz ainda que, mais do que cuidar do seu dinheiro, para acumular riqueza é preciso ter atitude e pensamento corretos. “A questão financeira é muito mais uma questão comportamental do que matemática, senão ninguém teria problema, já que conta todo mundo sabe fazer. Uma pessoa que pensa que nunca terá dinheiro suficiente para comprar um carro, por exemplo, provavelmente nunca chegará lá”, afirma.
A especialista completa afirmando que, por causa disso, é preciso ter um pensamento e um comportamento diariamente voltados para a abundância e prosperidade. “É comum colocarmos teto nas coisas. Olhamos um carro importado na rua e pensamos: nunca poderei ter. Dessa forma, provavelmente, nunca poderá mesmo, porque você já se impôs um limite. Agora, se o pensamento for: hoje não posso ter esse carro, mas um dia poderei, muda todo o sentido e você passa a trabalhar para conseguir aquilo. Se você não acreditar em seus objetivos, se acomoda em uma zona de conforto e não batalha por eles”.
Paula lembra também que, muitos dos bilionários que integram a lista da Forbes não nasceram com essa condição financeira: “Alguns, inclusive, vieram de situações de miséria, mas isso não impediu que eles acreditassem em si próprios e alcançassem o posto que ocupam hoje. E falta muito disso nos brasileiros. Para se ter uma ideia, nunca chegou no meu consultório alguém que dissesse firmemente que acreditava em si”, finaliza.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?cp-documentid=27957166. Acesso em 15 de março de 2011.

sábado, 5 de março de 2011

Cursos de ensino formal sobem 6,41% e impulsionam alta da educação no IPCA


SÃO PAULO – A variação de preços do grupo educação foi a principal responsável pela alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no mês de fevereiro. De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (4), dentro deste grupo, os cursos de ensino formal, que tiveram avanço de 6,41% nas mensalidades, foram os que mais contribuíram para o aumento do grupo.
As capitais que registraram as maiores altas, no mês passado, foram Salvador (8,38%), Belo Horizonte (7,70%) e Goiânia (7,10%). Apenas Fortaleza não apresentou variação no grupo de ensino formal, que é composto por creche, educação infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, pós-graduação e curso supletivo.
No primeiro bimestre, o aumento também foi de 6,61%. Em 12 meses, a alta foi de 7,64%, sendo que as capitais que apresentaram as maiores altas foram Salvador (9,63%) e Rio de Janeiro (9,55%).
Dentro do grupo de cursos, o item educação infantil apresentou as maiores altas em fevereiro (8,09%), no bimestre (8,22%) e em 12 meses (8,09%). Na tabela abaixo é possível observar os aumentos mensais, no acumulado do ano e em 12 meses dos itens do grupo de cursos:

Cursos diversos

Os cursos de ensino formal foram os que mais influenciaram na alta da educação, no entanto, foram os cursos diversos que apresentaram a maior variação do grupo, de 8,24%, no mês passado.
As capitais onde os cursos tiveram as maiores altas em fevereiro foram Distrito Federal (11,07%), Rio de Janeiro (10,42%) e São Paulo (10,27%). Já os menores avanaços foram registrados em Curitiba (4,80%), Fortaleza (4,70%) e Belo Horizonte (3,69%).
No primeiro bimestre deste ano, esses cursos registraram aumento de 8,25%, com destaque também para Distrito Federal (11,07%), Rio de Janeiro (10,42%) e São Paulo (10,27%). Já em 12 meses, a alta para o grupo foi de 10,54%.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27894441. Acesso em 05 de marco de 2011.

terça-feira, 1 de março de 2011

Saiba os efeitos de ter dois empregos na sua qualidade de vida.


SÃO PAULO - Conciliar trabalho com estudos, esportes ou outras atividades costuma ser desgastante. Administrar o tempo, o transporte e coordenar as ações em dois diferentes ambientes sem comprometer a qualidade de vida é um desafio enfrentado diariamente por milhões de brasileiros. E quando o problema é conciliar dois – ou mais – empregos?
Para o médico e presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Alberto Ogata, desempenhar atividades em dois ou mais empregos contribui para um cenário de pouco tempo para relaxar, agenda corrida, alimentação inadequada, vida social ausente e cansaço e fadiga. “Podemos afirmar que todo excesso a esse quadro geral será prejudicial e certamente o fato de ter dois empregos agravará essa situação, provocará a aquisição de maus hábitos e intensificará os riscos de saúde decorrentes do trabalho”.

Corre-corre

Falta de tempo para se dedicar a qualquer atividade fora do trabalho é um desafio do professor Paulo Sérgio de Gouveia, que leciona em três escolas diferentes de São Paulo. Pouco tempo sobra para o docente descansar ou ter lazer entre as aulas nas instituições localizadas em três bairros distantes entre si da capital paulista. “Para ir ao cinema, fazer uma viagem, só programando bem antes, com umas duas semanas de antecedência”, relata.
Na rotina do professor, descanso mesmo só no deslocamento entre uma escola e outra - sem contar o exercício físico em eventuais deslocamentos para o trabalho com a bicicleta. Embora o cansaço pese, uma preocupação constante de Gouveia é com a constante dificuldade em administrar e planejar o trabalho para cada ambiente. “No final de semana, faço um planejamento para as turmas de cada escola, com a programação de toda a semana. Sem isso, fica muito difícil administrar o cotidiano e as individualidades de cada ambiente”, explica.
Apesar do desgaste físico e mental, o docente lamenta mais a falta de espaço para desenvolver as potencialidades dos alunos e refletir mais sobre a qualidade do ensino. “Se o professor no Brasil recebesse salários maiores, poderia render mais com cada turma, explorar novas formas de ensinar, novas didáticas e estar mais voltado para as necessidades individuais dos alunos”, lamenta.

Cuidados

Alberto Ogata, da ABQV alerta aos profissionais que vivenciam rotinas desgastantes e precisam se dedicar a dois ou mais ambientes de trabalho que o ritmo incessante pode provocar propensão ao estresse, síndrome de burnout, distúrbios alimentares e outros sintomas.
Ogata destaca ainda que é comum ver entre pessoas que sofrem grande desgaste em função do acúmulo de trabalho “a diminuição na habilidade de pensar claramente, o estado de alerta permanente, tensão e humor instável e comportamento compulsivo”. O ideal, alertam os especialistas, é buscar constantemente o equilíbrio entre lazer, descanso, rotina profissional e vida pessoal.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27856117. Acesso em 01 de marco de 2011.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Projeção: capitalismo dará lugar a "talentismo", aponta empresa de soluções em RH.


SÃO PAULO - Troque capitalismo por talentismo e era da informação por era do potencial humano. Essas são algumas das mudanças épicas propostas pela Manpower Inc, empresa ligada a soluções inovadoras em mão de obra que atua em diversos países, para o novo paradigma econômico e social do futuro.
Segundo o diagnóstico da empresa, “o potencial humano agora se torna o maior agente do crescimento econômico. O mundo está vivenciando uma época de grande transformação, em que os modelos de negócios terão de ser redesenhados”.
O anúncio da Manpower tem como base resultados de pesquisas de entidades do mundo todo e estudos da própria empresa. A avaliação do grupo é que os modelos e sistemas sociais que existem atualmente estão exauridos até o ponto de não serem mais sustentáveis. Dessa forma, o caos e a pressão pós-recessão para fazer mais com menos cria um ambiente definido como desafiador.
Significa dizer que os modelos de negócio visando somente produtividade, otimização de recursos e busca incessante por lucro estão desgastados, e fadados à falência. “Antes de crescer financeiramente ou geograficamente, será imprescindível que as empresas estabeleçam suas forças em profissionais capacitados e que possuam outras qualidades que agreguem valor à organização”, diz o executivo da Manpower Brasil, Riccardo Barberis.

Solução

Barberis acrescenta que as empresas que se destacam na “era do potencial humano” são aquelas que têm maior capacidade de atrair, mobilizar e reter talentos, e, com isso, o poder da escolha no sistema econômico se transfere da empresa para o indivíduo, ou seja, o profissional escolherá o melhor plano de carreira e valorização, ganhando mais força no cenário econômico.
Para alcançar os resultados esperados, o executivo aponta que as estruturas de gestão, governo, comando, controle e comunicação devem se tornar mais flexíveis, menos presas a padrões ultrapassados e regras engessadas. “Nesse novo mundo, criatividade, empenho, compromisso e potencial serão as diretrizes econômicas, políticas e sociais ao redor do mundo. Sendo assim, é inevitável a mudança de estruturas altamente controladas para as flexíveis”.

Resultados

Com o potencial humano dando as cartas do novo sistema, a valorização do talento, somada ao cenário de crescimento econômico, resultará em mais igualdade social para todos, aposta a Manpower. “Só em 2010, 3 milhões de pessoas foram alocadas no mercado de trabalho no mundo pela Manpower. Essa realidade nos dá uma perspectiva de aumento de pessoas empregadas e da renda da população fomentando o crescimento da economia em todos os níveis sociais”, aposta Barberis.
O executivo sugere ainda que muitas organizações devem realinhar e redefinir o modo como lidam com as pessoas, perseguindo a eficiência. Com isso, as corporações percebem que caso estejam dispostas a explorar o potencial máximo da pessoa certa, elas podem alcançar tudo o que era possível antes - mesmo em um ambiente desafiador.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27759675. Acesso em 22 de fevereiro de 2011.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onde estou e onde deveria estar: quais os desafios na carreira aos 20, 30, 40 e 50?


SÃO PAULO - Independentemente da idade, a vida profissional é repleta de desejos, conquistas e desafios. Entretanto, eles variam conforme os anos passam e em vários momentos da vida as pessoas se perguntam “onde estão e onde deveriam estar?”.
Segundo especialistas, não há resposta pronta para tal pergunta, entretanto, há desafios, e mesmo expectativas por parte das empresas, que são mais comuns em determinada idade. Aos 20 anos, por exemplo, o grande desafio dos profissionais é se projetar na carreira, explica a consultora de planejamento da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

Na opinião dela, esta é uma fase de troca: a empresa oferece a oportunidade da experiência, enquanto o profissional traz o conhecimento teórico e a inovação para a companhia. A headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, concorda e acrescenta:
“Para a empresa, este é um período de aprendizado, sendo que a principal dificuldade para o jovem é entrar no mercado de trabalho”. Nesta idade, diz ela, o jovem profissional deve aproveitar para aperfeiçoar idiomas e começar a definir um caminho para uma futura pós-graduação.

Dos 30 aos 40

Na faixa dos 30 aos 40 anos, diz Emmanuele, as empresas esperam que este profissional já esteja mais estabilizado e consolidado, tanto no que diz respeito à própria empresa, como na função que pretende exercer na carreira.
Além disso, ressalta Karla, este profissional já deve estar alinhado aos valores da empresa e estar preparado para conciliar a vida profissional com a pessoal, já que esta é a idade na qual a maior parte das pessoas está constituindo família.
Estes profissionais, dizem, querem reconhecimento, mas não devem deixar de lado a atualização, procurando, nesta fase, investir em cursos de pós-graduação e no desenvolvimento das competências de gestão.

40 e 50

Na faixa dos 40 anos, a expectativa é que o profissional já tenha conhecimento teórico, específico e alguma experiência internacional, avalia Emmanuele.
Também é importante que ele tenha autogerenciamento e procure sair da zona de conforto, buscando rápida adaptação às situações e constantes mudanças no mercado. “É importante se manter atualizado, atrativo para o mercado (…) nesta faixa etária, um dos temores é o medo do desemprego”, diz.
Por fim, aos 50 anos, o medo do desemprego existe e a dificuldade de recolocação é um pouco maior. Contudo, explica Karla, os profissionais devem ressaltar a maturidade, experiência e a expertise profissional, pensando sempre sobre quais medidas e rumos tomar para se adequar às exigências do mercado.

Cargos

No que diz respeito aos cargos, o que se espera, por idade, é o seguinte:

Aos 20: trainee, analista júnior e, ao final da década, pleno;

Aos 30: cargos de analista pleno e sênior. Cargos relacionados com coordenação;

Aos 40: cargos gerenciais

Aos 50: cargos gerenciais, de diretoria e conselheiros.

Apesar deste ser o caminho mais comum na vida profissional, as especialistas alertam que este não é o único e que ninguém deve se desesperar, caso a trajetória de sua carreira não esteja seguindo exatamente este caminho ou similar.
Contudo, dizem, se a pessoa se sente incomodada com os rumos de sua carreira e insatisfeita ao responder a pergunta “onde estou?”, talvez seja a hora de procurar ajuda, como a de um coaching.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27725013. Acesso em 18 de fevereiro de 2011.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Em apenas cinco anos, valor da dívida dos paulistanos quase dobra


SÃO PAULO – De 2006 até o final do ano passado, o valor da dívida dos paulistanos cresceu 98,92%, de acordo com levantamento realizado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Segundo o economista da associação, Marcel Solimeo, ao final de 2010, os consumidores que estão na lista de devedores do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com atraso acima de dez dias, fecharam o ano com débito médio de R$ 2.124,63.
"Com o efeito da inflação e o aumento no valor das compras, os consumidores, que também elevaram a renda, passaram a contrair mais dívidas", afirma.
Ao longo desse período, o montante devedor passou de R$ 9,44 bilhões, em 2006, para R$ 17,34 bilhões no ano passado, robusto crescimento de 83,69%.
"O aumento da demanda de produtos e a grande e fácil oferta de crédito oferecida aos consumidores foram fatores essenciais para a contribuição desse cenário", avalia Solimeo.

Queda

Embora a pesquisa tem observado avanço no valor da dívida dos paulistanos, o número de endividados foi o menor desde 2006, início da série histórica feita pela associação.
Tomando-se como base o ano passado, por exemplo, verificou-se que o número de inscrições no SCPC foi de 8,16 milhões, enquanto em 2009 havia sido de 9,05 milhões.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27686874. Acesso em 15 de fevreiro de 2011.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Portos não estão preparados para receber aumento no número de cruzeiros


SÃO PAULO – A quantidade de cruzeiros realizados em todo o Brasil tem aumentado muito. Entre as temporadas de 2009 e 2010, o crescimento foi de 62%, ao passar de 251 para 407 viagens. Se forem levados em conta os últimos dez anos, a elevação foi de 825%, já que em 2000 aconteceram apenas 44 viagens.
Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), divulgada na última terça-feira (8). Ela procurou avaliar a situação dos portos brasileiros e constatou que eles não têm capacidade para receber o aumento do número de viagens marítimas.
São diversos os problemas que precisam ser sanados, como embarque e desembarque feitos em locais inapropriados, falta de sinalização, pouco espaço para os navios manobrarem, falta de estrutura para as embarcações esperarem autorização para encostar na plataforma, entre outros.

Como estão os portos paulistas?

No estado de São Paulo, foram analisados três portos:
Ilhabela: localizado no litoral norte paulista, possui um grande volume de turismo. Um dos problemas do local ocorre nos dias em que há muitos navios e eles não conseguem fazer desembarque em terra, pois não são satisfatórios os serviços de tenders, que levam os passageiros de lancha ou escuna até a areia.
A estrutura receptiva, em compensação, é um atrativo, já que há televisão LCD e balcões de madeira para as empresas. Porém, apesar da estética, caiu a qualidade na prestação de serviço de ambulância e apoio policial.
Além disso, foi proibido o uso de micro-ônibus, o que aumentou o custo das excursões, pois os operadores são obrigados a usar vans que têm menos assentos.
Santos: o terminal até possui boa infraestrutura, porém, ela se torna deficitária, por não ter condição de receber mais de três navios de médio e grande porte no mesmo dia.
Outros problemas verificados são: embarque e desembarque de passageiros feitos no local das cargas, salões de espera usados para embarque e desembarque, área destinada aos pedestres ocupada por bagagens e falta de placas de sinalização.
Segundo a Abremar, no terminal, foram iniciadas obras de ampliação de alguns salões – o que representa 20% de aumento da sua área –, com previsão de entrega para o começo de novembro.
Ubatuba: embora o local seja conhecido pelo público paulista, ele precisa ser mais divulgado para outras localidades. Um caminho é realizar parcerias com navios de fora do estado de São Paulo.
Apesar da estrutura receptiva ser simples, tem disponibilidade de transporte público e a avenida é interditada para o estacionamento de ônibus e vans.
Porém, a cidade possui um único pier (plataforma), o que restringe a aproximação de navios, tem necessidade de sinalização náutica e ainda não possui especificação da área de fundeio – aquela reservada para que os navios ancorados aguardem autorização para atracar e realizar embarque e desembarque.

Algumas soluções para os portos fluminenses

No estado do Rio de Janeiro, foi avaliado o porto de Angra dos Reis, onde a recomendação de melhoria é para que se crie uma estrutura de receptivo, com opções de viagens que vão além de passeios de escuna, e também que haja oferta de praias e pontos turísticos aos cruzeiristas.
Já para Búzios, as recomendações tratam do serviço de tender. Como há muitos navios chegando por lá, é preciso aumentar a recepção por meio de lanchas e também a organização, para separar o espaço desse serviço daquele destinado aos barcos locais.
No caso de Cabo Frio, é necessário um estudo de viabilização para implantar um ponto de fundeio que ofereça segurança aos navios ancorados e para facilitar o embarque e desembarque nos tenders, reduzindo seu tempo de navegação entre o navio e o píer.
As recomendações para Ilha Grande são: conclusão das obras de melhoria do píer, sendo que ele seja capaz de atender, no mínimo, dois tenders simultâneos. A organização aqui também é necessária para conciliar o serviço das lanchas que fazem tender com o trabalho dos barcos locais.
No porto da capital carioca, por sua vez, é necessário alargar a calçada na entrada do porto e criar um salão específico para espera no terminal. Além disso, é preciso fazer um estacionamento alternativo para ônibus de excursão, não realizar eventos no armazém nas datas de operação de navios e melhorar a logística nas coincidências de vários navios.

Documento para ajudar futuros investimentos

O estudo tem o objetivo de apresentar ao poder público e entidades privadas um documento que mostre a situação dos portos hoje, com muitas fotos ilustrativas, para aprimorar a infraestrutura portuária no país.
Assim, também traz sugestões para melhorias de cada um dos portos analisados, constituindo-se interessante material para auxiliar planejamentos de investimento futuro.
Os outros portos que constam no documento são Cabedelo (PB), Fernando de Noronha (RN), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Imbituba (SC), Itajaí (SC), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Belo (SC), Recife (PE), Salvador (BA), São Francisco do Sul (SC) e Vitória (ES).
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27626887. Acesso em 10 de fevereiro de 2011.

Aquecido, mercado de imóvel comercial se destaca como opção de investir


SÃO PAULO – O investimento em imóveis comerciais no Brasil está em alta, tanto que chegou a atingir o volume recorde de US$ 3,4 bilhões no último trimestre de 2010.
O diretor-geral de Comercialização e Marketing do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Luiz Fernando Gambi, disse que o cenário de estabilidade econômica e de juros relativamente menores no mercado financeiro é propício ao investimento em imóvel. “No passado, era difícil competir com uma renda fácil e acessível de aplicações financeiras”, disse ele, que mantém dois terços de sua carteira de investimentos em imóveis e o restante, em ações.
De acordo com o diretor presidente da Vitacon – incorporadora focada em bairros nobres de São Paulo -, Alexandre Lafer Frankel, o cenário é positivo por conta da perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que torna a demanda por negócios e, consequentemente, por imóveis comerciais, mais forte.

Foco na locação

Em relação a quem compra imóvel para alugar, ele disse que a taxa de vacância é a menor da história, em torno de 4%. “Está faltando espaço para novas empresas”, disse ele, acrescentando que é preciso cuidado na hora de investir, já que, quando se fala que a vacância está baixa, isso é universal, o que significa que podem existir locais onde há imóveis comerciais, mas a demanda para locar é baixa.
Por isso, na hora de investir em imóvel comercial para locar, a orientação que ele dá é que a pessoa identifique se há infraestrutura ao redor, como transporte público, por exemplo, e analisar se irá ter retorno, ou qual é o preço do aluguel nas redondezas.
As oportunidades em imóveis comerciais, de acordo com ele, estão hoje em bairros que eram originalmente residenciais, mas que agora estão recebendo cada vez mais escritórios e salas comerciais. “Pelo trânsito, as pessoas não conseguem mais se locomover facilmente, então vejo oportunidade em imóveis de bairros como Moema, Itaim e Mooca”.
Outra oportunidade está em bairros cuja possibilidade de lançamentos de imóveis comerciais está se esgotando. “O zoneamento limitou a quantidade de novos empreendimentos no mercado. Em bairros que saturaram ou estão próximos de saturar, a não possibilidade de novos lançamentos faz com que o imóvel seja único”, afirmou, citando como bairros que se encaixam neste perfil Pinheiros, Vila Olímpia, Barra Funda, Higienópolis e Ipiranga.

Ganhos x custos

De acordo com Frankel, o imóvel comercial tem uma liquidez maior do que o residencial. Além disso, o investidor das unidades para negócios tende a buscar um retorno mais elevado com o aluguel, de 0,8% a 1% do valor da propriedade, ante 0,6% a 0,8% com a unidade residencial. “Isso faz com que o investidor tenha predileção pelo comercial, embora o residencial traga retorno e seja boa opção, principalmente o de pequena metragem”, ponderou.
Em relação aos custos, a responsabilidade geralmente fica a cargo do inquilino, no caso do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e condomínio. Isso significa que o retorno de até 1% com a propriedade comercial é líquido.
Sobre em que tipo de imóvel comercial apostar, Frankel diz que como São Paulo está cada vez mais se consolidando como uma metrópole de serviços, o escritório modular é uma boa opção, já que atende desde um profissional liberal até uma pequena empresa. “Tem um número maior de clientes finais”.
Na região metropolitana de São Paulo, o mais comum são imóveis comerciais para varejo (lojas), lajes corporativas (para empresas de peso) e offices (escritórios modulares e salas comerciais).

Venda x locação

Em relação à opção de comprar um imóvel para alugar ou para vender, Gambi, do Secovi, disse que a escolha depende do perfil do investidor. “O que pensa em longo prazo deve alugar. Quem quer lucro mais rápido deve comprar e vender”, explicou.
Mas, quando se faz a compra para vender, ele indicou que o investidor analise com ainda mais cuidado quanto o imóvel vai valorizar, se essa projeção está acima de outras aplicações financeiras. Esses aplicadores são aqueles que adquirem o imóvel na planta, esperam a construção e vendem.
“Quando você compra, tem uma valorização real de 5% a 10%, mas o investidor assume o risco de um projeto de dois anos e meio a três anos de construção”.
De acordo com Gambi, o investimento em imóveis é para todo o tipo de aplicador. “A única desvantagem é que não entra e sai rápido”, afirmou, dizendo ainda que, na hora de vender a unidade, pode-se ter a incidência de uma corretagem. Entre as vantagens, ele aponta a segurança de você ter uma patrimônio e não ter a tentação de gastar, como aquele dinheiro guardado na poupança.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27627475. Acesso em 10 de fevereiro de 2011.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dia da Internet Segura: Febraban dá dicas para proteger uso de banco virtual


SÃO PAULO – Cada vez mais a internet está se tornando essencial na vida das pessoas. Elas não precisam mais sair de casa para fazer compras em lojas de roupas, acessórios e supermercados ou para pagar contas e fazer outras transações bancárias, entre tantas outras atividades.
O problema desse mundo virtual tão intenso é a falta de segurança que ele proporciona, como fraudes e roubo de identidade. Para tentar driblar esses crimes na web foi criado o Dia da Internet Segura, que, em 2011, está sendo comemorado nesta terça-feira (8). A iniciativa foi adotada em 65 países, com diversos eventos de conscientização aos usuários da web.
Pensando nisso, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou dicas para os internautas adotarem no seu cotidiano e, assim, usar os bancos virtuais de forma mais segura.

Internet banking livre de perigo

A primeira e principal regra é sempre estar atento. Por isso, desconfie quando ocorrerem circunstâncias diferentes das que está acostumado, como solicitação de dados, comandos desconhecidos ou o aparecimento de telas no internet banking que você nunca viu.
Se estiver com dúvida em relação à segurança de algum procedimento no banco virtual, entre em contato com a instituição financeira. Prevenção é a melhor forma de segurança.
Também não acredite nas histórias que são contadas por e-mail ou nas redes sociais. Essas mensagens estranhas recebidas no computador vão induzir o usuário a instalar um programa espião que rouba senhas.
Elas tentam aguçar a curiosidade do internauta, com chamadas como "você está sendo traído", "seu nome está na lista de devedores da Serasa", ou ainda, "confira: fotos picantes". Na dúvida, delete o e-mail antes mesmo de abri-lo.
Lembre-se: bancos nunca ligam ou enviam mensagens eletrônicas solicitando senhas nem pedem que o cliente digite todos os dados usados para autenticação de uma só vez.

Privado bem longe do público

Outro ponto importante é não fazer transações financeiras em internet de locais públicos, como cybercafés e lanhouses. Isso aumenta a exposição aos golpes, pois você não sabe se o ambiente é seguro nem o que está instalado no computado ou se as operações podem ser monitoradas.
Além disso, mantenha em local seguro e fora da vista de terceiros os dispositivos de segurança de seu banco, como os cartões de senhas e tokens.

Cuidados com as compras virtuais!

Outras ações na web que precisam de muita atenção são as compras. Antes de dar o primeiro clique no carrinho virtual, conheça algumas regras para prevenir fraudes e outras dores de cabeça:
Se for efetuar compras com seu cartão pela internet, procure saber antes se o site é confiável e se tem sistema de segurança para garantia das transações.
Mantenha o sistema operacional do seu computador e o programa antivírus sempre atualizados e utilize um firewall
Troque periodicamente as suas senhas, principalmente as utilizadas para acessar seu banco na web
Por fim, acompanhe sempre os lançamentos em sua conta-corrente. Dessa forma, você poderá perceber qualquer crédito ou débito irregular – o que pode indicar clonagem do cartão, por exemplo –, e entrar imediatamente em contato com o banco para combater o problema.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27595939. Acesso em 08 de Fevereiro de 2011.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Carreiras: para cada vaga, um currículo diferente


SÃO PAULO – Existem características e habilidades exigidas dos profissionais pelo mercado de trabalho que são comuns a todas as áreas. Contudo, para cada vaga, existem algumas particularidades para as quais os candidatos devem atentar. A começar pelo currículo.

“Para os profissionais que possuem mais de um cargo de interesse, é mais indicado que elaborem dois ou mais currículos específicos para cada área de atuação, especificando em cada um a experiência e conhecimentos relacionados”, aconselha a consultora de RH (Recursos Humanos) da Catho Online, Daniella Correa.

“Na prática, a realização dessa estratégia se faz necessária devido ao fato de não ser adequado mencionar no mesmo currículo cargos de interesse distintos”, explica Daniella. “Pois, ao fazer isso, o candidato poderá passar a impressão de falta de foco profissional”, completa.

A estratégia não vale apenas para quem tem mais de um cargo de interesse, mas também para aqueles que definiram um único objetivo e que possuem diversas experiências. “Uma determinada experiência não serve para determinada vaga”, explica o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri. “Se eu tenho experiências distintas, tenho de colocar as que estão em linha com a vaga que estou concorrendo”.
Por isso, é importante saber que, para cada vaga, é preciso um currículo específico. “Mencionar um cargo específico deixará o currículo mais profissional”, acredita Daniella.

Especificidades

Mas como saber qual informação é preciso priorizar na hora de elaborar o currículo? Cada área tem a sua especificidade. E para os profissionais que atuarão nelas, selecionar as informações que mais têm a ver com a vaga pode tornar o documento mais atraente para o selecionador. Abrileri ressalta que, dependendo da área, o profissional deve focar nas qualificações técnicas específicas a ela.
Uma vaga na área de Engenharia, Tecnologia e Saúde, por exemplo, requer o campo “cursos” com atividades bem específicas à vaga. Não adianta você citar sua experiência com vendas – essa informação entrará apenas na entrevista. E se necessário.
Para vagas relacionadas à Administração e Liderança, muitas vezes a experiência conta mais que determinados cursos. “Para os cargos de liderança, o profissional deve destacar especificamente suas habilidades de gestão e comunicação, habilidades mais estratégicas e voltadas aos cargos de gestão”, explica Daniella.
Cada área também exige habilidades comportamentais e qualificações pessoais bem específicas. Contudo, na avaliação da consultora, esse tipo de informação deve ficar de fora do documento. “Geralmente esses pontos deverão ser identificados no momento da entrevista, pois é nessa hora que o profissional terá a oportunidade de vender suas qualificações”, afirma Daniella.
Dessa forma, na hora de entrevista, para cada área, é preciso valorizar algumas características específicas. Tanto Abrileri como Daniella acreditam que em vagas de Tecnologia, por exemplo, é preciso valorizar capacidades de raciocínio abstrato e lógico, criatividade, senso analítico, empatia e capacidade de trabalhar sob pressão.
Considerando a área de Comunicação, os especialistas acreditam que os candidatos precisam demonstrar extroversão e espírito crítico. Candidatos para vagas de Engenharia devem privilegiar a visão sistemática, dinamismo, capacidade de liderança e decisão. Profissionais da área de Saúde devem privilegiar a capacidade de atenção seletiva, rapidez de percepção, tolerância, altruísmo e capacidade de lidar com situações adversas.
Habilidades de lidar e resolver conflitos, agir com iniciativa e espírito empreendedor serão exigidas de profissionais da Administração. De profissionais da área de Humanas, de maneira geral, os selecionadores esperam encontrar candidatos com empatia e que tenham um forte papel facilitador, para que sejam agentes de mudanças, e assertividade.

Os pontos comuns

Um bom currículo não deve ter apenas especificidades. Ao contrário, independentemente da área, existem pontos que todos os documentos devem ter. A começar por uma boa apresentação. “O currículo deve ser agradável à leitura, portanto, deve ser discreto, nada de cores, desenhos, margens e símbolos, o ideal para destacar as informações é no mínimo a utilização de recursos como negrito e sublinhado. Deve-se evitar também variar os tipos de fontes”, explica Daniella.
Além disso, a consultora ainda destaca que o currículo deve ser breve, objetivo e conciso. É preciso evitar listas longas de qualquer tipo. “Todos os detalhes devem ser avaliados para escolher o modelo adequado ao perfil, considerando tempo de atuação, idade, qualificações e cargos de interesse”, explica a consultora.
Para Abrileri, o mais importante em um perfil é a ética. “Não pode de jeito nenhum inventar informações, ser prolixo e errar na Língua Portuguesa”, aconselha. De maneira geral, segundo os especialistas consultados, todo currículo deve ter os seguintes campos:
Um objetivo conciso;
Uma breve síntese de qualificações;
Formação acadêmica;
Nível de conhecimento em idiomas (caso possua);
Vivência internacional (caso possua);
Cursos realizados;
Conhecimentos específicos em informática;
Experiências profissionais
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27546204. Acesso em 07 de Fevereiro de 2011.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Faltam engenheiros: como será o futuro do País?


SÃO PAULO – O ano de 2011 mal começou e a demanda por profissionais capacitados já tira o sono dos gestores que precisam dar início aos novos projetos corporativos.
Eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão colocando o País em foco, e é necessário correr atrás do tempo perdido para que até os eventos o Brasil conte com infraestrutura e profissionais de qualidade.
Áreas mais promissoras no País, petróleo e gás e indústria automobilística, sofrem com a escassez de talentos. Somente esse bloco necessita de cerca de 34 mil engenheiros.
Na avaliação do diretor de operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella, houve estagnação nos investimentos em alguns negócios, com exceção do setor de petróleo e gás, porém a formação de mão de obra não acompanha esse ritmo.
“Como ninguém vai esperar que os brasileiros se formem, o número de estrangeiros vai continuar crescendo”, diz.

Poços sem talentos

Áreas como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho também vivem momentos complicados. Segundo Quintella, o problema aí é bem mais profundo, já que existe carência na formação desses profissionais.
“Isso torna as profissões de soldadores, mecânicos, eletricistas, técnicos de segurança, técnicos de instrumentação, geólogos e biólogos visadas e concorridas”, analisa.
Ainda de acordo com o executivo, a questão da falta de mão de obra qualificada prejudica o desenvolvimento da indústria petrolífera nacional porque obriga que contratemos profissionais de fora do Brasil, a custos muito superiores, além de retardar o desenvolvimento profissional e social de nosso povo.
“Grandes empresas como a Petrobras e suas empreiteiras, além de outras empresas multinacionais operadoras desse segmento estão em busca de profissionais capacitados e qualificados”, explica.
"Além dos salários em crescimento gradativo, as principais vantagens para um trabalhador ingressar na área de Petróleo e Gás estão em ter a segurança de que haverá demanda por um longo período e a probabilidade de desenvolvimento na sua carreira e de galgar novas profissões, devido aos avanços tecnológicos que são exigidos e praticados", completa.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27431399. Acesso em 27 de janeiro de 2011.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Crédito: entenda quando ele é bom e quando se torna o vilão do orçamento


SÃO PAULO – Em dezembro do ano passado, cerca de 49,6% das famílias brasileiras estavam endividadas. De acordo com o IEF (Índice de Expectativa das Famílias), deste total, 8,4% afirmaram que estavam muito endividadas, 16,3% estavam “mais ou menos” endividadas e 24,8% pouco endividadas.
Neste cenário, para algumas pessoas, a palavra crédito passou a ser sinônimo de algo ruim e negativo para as suas finanças, entretanto, segundo o professor do FGV Management e sócio da Sbessa e Associados, Sérgio Bessa, não é preciso ser assim. Na opinião dele, existe o crédito que pode ser classificado como bom e aquele que pode ser um vilão do orçamento.

Positivo

De modo geral, explica o professor, se usado com moderação e consciência, tomar crédito pode ser positivo para o consumidor. Este é o caso, por exemplo, do crédito que gera mais recursos do que o seu próprio custo, quando ele melhora a capacidade de geração de renda.
Um exemplo disso, são as pessoas que tomam financiamento para pagar a faculdade, por meio de um crédito estudantil, visto que o estudo lhe abrirá portas para uma melhor colocação no mercado de trabalho.
Outro exemplo de crédito positivo, ainda segundo Bessa, é o empréstimo tomado para pagar dívidas cujos juros são maiores do que o cobrado pelo financiamento. Neste mesmo sentido, diz o professor, também vale a pena parcelar a compra de bens quando o desconto dado para o produto à vista tem percentual inferior ao rendimento que o valor equivalente teria em uma aplicação, como a poupança.
Por fim, diz ele, a compra de um bem necessário (uma geladeira que tenha queimado e não tenha conserto, por exemplo) também justifica a tomada de crédito para a compra.
“Independentemente do motivo, ao tomar crédito o consumidor precisa pesquisar para contratar a menor taxa de juros e estar atento para não comprometer mais do que 30% do orçamento com dívidas e prestações”, diz.

Negativo

Já o crédito considerado negativo, explica Bessa, é aquele tomado para pagar outro crédito, porém com juros maiores do que o primeiro.
Além disso, pegar empréstimo para pagar produtos que não são de extrema necessidade também é ruim e perigoso. Afinal, a pessoa estará se endividando por algo que poderia esperar e pagar à vista.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27350506. Acesso em 23 de janeiro de 2010.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mínimo será de R$545 a partir de fevereiro, diz Mantega


BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o salário mínimo será de 545 reais a partir de 1o de fevereiro.
'Vale a partir de 1o de fevereiro,' disse Mantega a jornalistas após a primeira reunião ministerial com a presidente Dilma Rousseff.
O novo valor leva em conta a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que elevaria o mínimo para 543 reais. O governo, no entanto, optou por arredondar a soma para 545 reais.
Mantega afirmou também que o governo deverá editar uma medida provisória estabelecendo o cálculo, que leva em conta a inflação acumulada no ano mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), para os reajustes do salário mínimo entre 2011 e 2015.
Na prática, a fórmula já vem sendo adotada pelo governo e, com a nova MP, o governo evita o desgaste de submeter ao Congresso, anualmente, a aprovação de um novo valor para o mínimo.
Outro ponto reivindicado pelas centrais sindicais, a correção da tabela do Imposto de Renda, não foi discutido no encontro, de acordo com Mantega.
Segundo o ministro, o eixo da reunião foi a adoção de medidas para garantir que a economia do país cresça a um ritmo superior nos próximos anos, esforço que incluirá redução de gastos públicos, incluindo os de custeio. Para isso, os ministérios foram orientados a fazer estudos de orçamento para identificar os possíveis alvos de cortes.
'Nesse período do governo Dilma, o que pretendemos fazer é consolidar esse desenvolvimento e levá-lo a um patamar mais elevado,' disse Mantega. 'A solidez fiscal é condição necessária para o país continuar crescendo.'
De acordo com Mantega, a aceleração da inflação nos últimos meses deriva de um aumento pontual dos preços de alimentos e essa tendência pode se estender por mais algum tempo, devido aos efeitos das fortes chuvas que atingem algumas regiões do país.
No entanto, ponderou, os demais preços, como os de manufaturados e os de serviços públicos, estão sob controle.
'A inflação de 2011 será menor que a de 2010. Estamos trabalhando com 5 por cento,' disse.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello, Hugo Bachega, Jeferson Ribeiro e Leonardo Goy)
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=27253060. Acesso em 16 de janeiro de 2011.