sexta-feira, 13 de maio de 2011

Carreira: o apagão agora é no e-commerce, diz especialista.


SÁO PAULO – Não é de hoje que o e-commerce apresenta crescimentos acima dos verificados no varejo convencional. Apenas para este ano, a e-bit e a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) esperam um crescimento nominal de 30% frente a 2010, enquanto a Fecomercio-SP (Federação do Comércio de São Paulo) estima uma alta de 8% para o varejo, considerando um cenário otimista.
Nesse cenário, as empresas virtuais vão ganhando espaço e abrindo oportunidades. Embora muitos consumidores temem em comprar por meio do e-commerce, o setor já está consolidado no País e com tendências de crescer ainda mais. E exigindo cada vez mais mão-de-obra qualificada. Ganham, com isso, profissionais da área de varejo, tecnologia e marketing, segundo a gerente de projetos da área de Search da Kienbaum – empresa de seleção e recrutamento de executivos – Margot Nick.
“O segmento é relativamente novo no Brasil. São poucos os profissionais prontos, com experiência. Faltam profissionais em todas as áreas e de todos os níveis”, afirma. A falta de profissionais para atuar no e-commerce está fazendo com que as empresas virtuais ampliem cada vez mais seus benefícios para reter talentos. Segundo Margot, o setor está pagando bônus antecipadamente, já na contratação, e para quem fica na empresa, há ainda a possibilidade de ganhar bônus de retenção.
Para suprir esse verdadeiro apagão de profissionais no setor, as empresas que migraram para o ambiente virtual estão aproveitando seus funcionários que atuavam no varejo convencional. “Para atuar no e-commerce, a empresa tem que estar disposta a investir. Elas oferecem bônus de entrada, participação nos lucros, e para os mais experientes, bônus de retenção, além do aumento médio de cerca de 40% da remuneração direta”, afirma.

Oportunidades

Apesar disso, para a especialista, a tendência é que as unidades de negócios virtuais fiquem mais independentes. Com isso, amplia-se a demanda, principalmente de profissionais de compras, planejamento financeiro e business intelligence. Quem quiser aproveitar esse novo mercado, deve ficar atento não apenas às habilidades técnicas, mas às comerciais. “Para atuar nessa área, é preciso agilidade, capacitação técnica, habilidade de negociação, foco em resultados e visão sistêmica”, afirma Margot.
Conhecer as rotinas de negócios e ter afinidade com tecnologia, finanças e marketing amplia as chances do profissional de se dar bem nessa área, independentemente da área de formação. “Para o candidato, o curso de graduação pode variar, mas o importante é que tenha auto-motivação e trabalhe bem em equipe, já que essa é uma área que interage com diferentes áreas da empresa, e tenha conhecimento do segmento de mercado em que vai atuar”, explica a especialista.
Para Margot, um dos caminhos para as empresas do setor suprirem a forte demanda da área é investir em treinamentos dos funcionários. E quem conseguir engatilhar uma oportunidade pode fazer carreira. “O e-commerce só cresce mundialmente e fazer parte deste mercado é certeza de boas oportunidades na carreira”, afirma. Além dos benefícios, os profissionais dessa área também podem contar com uma perspectiva de crescimento alinhada ao crescimento do segmento.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=28715705. Acesso em 13 de maio de 2011.

Programas habitacionais podem ter de construir imóveis térreos para idosos.


SÃO PAULO - Foi para a sanção presidencial o Projeto de Lei da Câmara 156/08, que modifica o Estatuto do Idoso e determina que os programas habitacionais destinados aos idosos devem dar preferência à construção de imóveis com piso térreo.
O artigo 38 do Estatuto do Idoso estabelece que essa população tem prioridade na aquisição de imóveis em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos.
Além disso, segundo a Agência Senado, 3% das unidades residenciais são reservadas para os idosos e elas devem ter implantação de equipamentos urbanos comunitários para eles, além de eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantir a acessibilidade.
Os programas devem ter critérios de financiamento compatíveis com os redimentos de aposentadoria e pensão.

Projeto

A proposta de autoria do então deputado Tarcísio Zimmermann foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, segundo a Agência Senado.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=28715460. Acesso em 13 de maio de 2011.

Juros do empréstimo pessoal e do cheque especial têm nova alta em maio.


SÃO PAULO – As taxas de juros médias do empréstimo pessoal e do cheque especial subiram mais uma vez em maio, segundo revela pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pela Fundação Procon de São Paulo.
A taxa média do empréstimo pessoal ficou em 5,6% ao mês, 0,11 ponto percentual acima do que o verificado em abril, quando a taxa era de 5,49% a.m. De acordo com o estudo, esta é a maior taxa da modalidade desde abril de 2009, quando registrava 5,74%.
Segundo o Procon, HSBC (de 4,5% para 4,99% a.m.), Santander (de 5,63% para 5,99% a.m.), Itaú (de 6,38% para 6,41%) e Bradesco (de 6,08% para 6,1%) foram os responsáveis pelo acréscimo, mesmo com a diminuição das taxas verificada no Banco do Brasil (de 5,48% para 5,39%).

Cheque especial

Já a taxa do cheque especial, que voltou ao mesmo patamar das taxas praticadas no segundo trimestre de 2003, quando o país vivia uma piora das expectativas inflacionárias, fruto de incertezas na condução de política monetária e de uma conjuntura internacional desfavorável, a média mensal verificada foi de 9,47% a.m., 0,12 ponto percentual acima da anterior, de 9,35%.
Neste caso, as elevações se deram na Caixa Econômica Federal, que acresceu a taxa do cheque especial em 0,64 ponto percentual, de 7,31% para 7,95%; HSBC, de 9,8% para 9,95%, uma diferença 0,15 ponto percentual; Itaú, de 8,96% para 8,99%, diferença de 0,03 ponto percentual; Santander, de 9,96% para 9,99%, variação de 0,03 ponto percentual; e Bradesco, cuja taxa passou de 8,83% para 8,85% ao mês, acréscimo de 0,02 ponto percentual.
O estudo verifica as cobranças dos sete maiores bancos do País, tomando para comparação o empréstimo pessoal para um período de 12 meses e o cheque especial para 30 dias.

Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=28712123. Acesso em 13 de maio de 2011.