quarta-feira, 20 de julho de 2011

Descrição comportamental ajuda profissional saber o que a empresa espera dele.


SÃO PAULO – A descrição comportamental dos cargos é uma ferramenta comum utilizada pelas empresas em processos seletivos. Para chegar ao perfil adequado há um consenso entre o departamento de RH (Recursos Humanos) e o gestor da área. A medida auxilia na compreensão do perfil do profissional e do cargo.

Entretanto, em muitas empresas, após a contratação, a ferramenta não é mais utilizada, o que pode ser um desperdício tanto para a empregador como para o profissional. É o que afirma o especialista em treinamentos comportamentais e CEO da Thomas Brasil, Víctor Martínez.

O especialista explica que as informações contidas na descrição comportamental de cargo são aquelas que, geralmente, por não estarem claras aos profissionais, fazem com que eles não alcancem a expectativa da empresa.

“A descrição norteia o profissional. Ela diz, claramente, o que o profissional deve fazer e como. É injusto que o profissional não saiba o que a empresa espera dele”, esclarece.

O que fazer e como fazer

Martínez acrescenta que quando uma empresa contrata uma pessoa para qualquer área, em 70% dos casos, a atividade que o profissional desempenhará fica clara logo no início.

Quando o assunto é “como fazer”, o especialista afirma que o contratado acredita que sabe como seu trabalho deveria ser feito numa proporção de 30% a 40%. Os outros 60% a 70% de como fazer a atividade ele só descobrirá quando estiver atuando na empresa.

Para o consultor, essa percepção sobre como exercer a função é baseada apenas em suposições e experiências anteriores de quando ele fazia uma determinada tarefa. Martínez destaca que a maneira como o profissional desempenhava suas tarefas no emprego anterior pode ser considerada errada pelo novo empregador.

Apesar de muitas vezes, a atividade ser a mesma, o jeito que se espera que o trabalho seja feito é outro. Ele exemplifica citando dois vendedores de refrigerantes, apesar de venderem o mesmo produto, eles trabalham em empresas diferentes que esperam resultados e desempenhos diferentes. Uma das ferramentas que pode ajudar este profissional a agir da maneira esperada pela empresa é a descrição comportamental do cargo.

Por fim, o especialista acrescenta que a descrição também pode ser utilizada para dar feedback aos profissionais. Com o documento em mãos, os líderes podem apontar claramente o que a empresa espera dele e como ele está agindo. “Nesta situação todos ganham. A empresa consegue melhor resultado e o profissional melhor performance”, finaliza. Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/descri%c3%a7%c3%a3o-comportamental-ajuda-profissional-saber-o-que-a-empresa-espera-dele-1?page=0. Acesso em 20 de julho de 2011.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Maioria dos empreendedores individuais tem ensino médio ou superior, segundo pesquisa


SÃO PAULO- O Empreendedor Individual completou, no começo deste mês, dois anos de existência. De acordo com dados divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), até dia 1º de julho, 1.290.936 pessoas já haviam se cadastrado no programa.
Para descobrir quem são estes brasileiros que se formalizaram, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas) realizou uma pesquisa com 10.585 empreendedores em todo o País.
O levantamento revelou que 64% dos entrevistados têm ensino médio completo ou superior. De acordo com os dados, 47% completaram o ensino médio ou técnico completo, 8% têm o ensino superior incompleto, 8% têm ensino superior completo e 1% fizeram pós-graduação. Apenas 36% disseram que têm o fundamental completo/incompleto.
Na análise entre os gêneros, 55% dos empreendedores são homens e 45% são mulheres. Sobre a idade, 49% dos empreendedores têm entre 25 e 39 anos, enquanto 38% têm 40 anos ou mais. Os que têm até 24 anos representam 12% dos empreendedores.

Setor

A pesquisa indica ainda que 39% dos empreendedores trabalham no comércio. Outros 36% em serviços e 18% na indústria. Os que atuam na construção civil representam 7%.
A maioria dos empreendedores (57%) já atuava no negócio, mas não era formalizado. Já 21% eram empregados com carteira assinada e 10% trabalhavam sem carteira assinada. Outros 12% estavam desempregados.
Dos empreendedores, 83% já atuavam na atividade, sendo que 41% há cinco anos ou mais e 42% até dois anos.
Sobre como aprenderam a atividade, apenas 27% fizeram curso e treinamento. A maioria (69%) aprendeu na prática. Segundo os dados, 22% aprenderam observando o trabalho dos outros, 21% com familiares, 18% em empregos anteriores e 8% por conta própria. Já 4% apontaram "outros" como resposta.

Em relação sobre o local onde opera o seu negócio, 40% dos empreendedores trabalham em casa, 39% em escritório ou estabelecimento comercial, 18% na rua e 3% em outros.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/mercado/maioria-dos-empreendedores-individuais-tem-ensino-m%c3%a9dio-ou-superior-revela-pesquisa-2?page=0. Acesso em 11 de julho de 2011.