quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Para se tornar o sucessor em um alto cargo, é preciso ter competências desenvolvidas.


SÃO PAULO – Quando o principal executivo da empresa anuncia que deixará o cargo, inicia-se a busca pelo sucessor. Neste sentido, o próximo profissional a assumir o comando da empresa deverá preencher requisitos técnicos e comportamentais para dar continuidade à trajetória da empresa, mesmo após o desligamento dos seus criadores.
Quando o assunto é encontrar o candidato ideal, de acordo com o CEO da Thomas Brasil, Víctor Martinez, em primeiro lugar, o profissional selecionado já deverá ter desenvolvido as principais competências organizacionais ao longo da carreira, ou seja, deverá ser objetivo, competitivo, orientado para resultados, saber se relacionar e reagir rápido às mudanças.

Matriz perfil-performance

Antes de mais nada, Martinez explica que o processo de seleção deverá ser orientado por uma matriz perfil/performance. Ou seja, na primeira triagem, serão selecionados candidatos que possuem tanto as competências comportamentais necessárias para comandar uma empresa quanto um histórico de resultados notável.
Assim, explica Martinez, será essencial que o profissional reúna ambos os elementos. Possivelmente serão desclassificados profissionais com um admirável currículo acadêmico, que contempla uma série de conhecimentos técnicos, mas que não possuam um histórico de resultados de peso, e vice-versa.
Martinez também observa que o que determinará o tipo de líder que será selecionado vai depender da cultura da empresa e do mercado em que atua. “Cada empresa tem o seu mercado, e cada mercado determina as competências necessárias ao sucessor”.

Identificando o perfil

Ao identificar as pessoas com as competências necessárias para se tornar o sucessor, a empresa pode utilizar ferramentas de diagnóstico e análise, a exemplo do PPA (Personal Profile Analisys). Essa ferramenta se baseia no conceito DISC (Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade), que é capaz de apontar a orientação comportamental do indivíduo, apresentando onde estão seus principais talentos e suas possíveis limitações.
Martinez ainda explica que nem todos os profissionais possuem todas as competências desenvolvidas e isso não necessariamente pode desclassificá-los. Dependendo do tempo que a empresa tiver para integrar o candidato à nova função, ela poderá selecionar um profissional com algumas limitações, já pensando em um trabalho que vise a desenvolvê-lo rapidamente.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/para-se-tornar-o-sucessor-em-um-alto-cargo-%c3%a9-preciso-ter-compet%c3%aancias-desenvolvidas?page=0. Acesso em 31 de Agosto de 2011.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Valor médio das dívidas não bancárias caiu 21,6% em julho, aponta Serasa.


SÃO PAULO – Nos sete primeiros meses de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado, o valor médio das dívidas dos consumidores com contas não bancárias caiu 21,6%, como mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta terça-feira (16).
Segundo os dados da instituição, o valor médio dessas dívidas era de R$ 384,37 nos sete primeiros meses do ano passado e passou a R$ 301,21 no mesmo período deste ano. As dívidas não bancárias são aquelas com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água.
O valor médio das dívidas com os bancos também mostrou retração, de 1,2%, passando de R$ 1.324,09, entre janeiro e julho de 2010, para R$ 1.308,39, entre janeiro e julho deste ano.

Outras dívidas

De acordo com a instituição, o valor médio das dívidas com cheque sem fundo cresceu 7,7% no período, passando de R$ 1.230,23 para R$ 1.324,82. Já o valor médio das dívidas com títulos protestados mostrou alta de 14,6% no período, passando de R$ 1.162,20 para R$ 1.332,34.

Inadimplência

Inadimplência do consumidor cresceu 2,9% no mês de julho deste ano, com relação ao mês imediatamente anterior. Segundo o indicador esse foi o segundo menor crescimento de 2011.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/valor-m%c3%a9dio-das-d%c3%advidas-n%c3%a3o-banc%c3%a1rias-caiu-216percent-em-julho-aponta-serasa-1?page=0. Acesso em 16 de agosto de 2011.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Carreira: veja as implicações de se alcançar uma posição estratégica


SÃO PAULO – Ao elaborar um plano de carreira, muitos profissionais colocam como meta chegar ao topo. O desejo em questão é ser o mais bem sucedido possível, o que na maioria das vezes significa, basicamente, dirigir uma empresa. Essa posição, porém, marcada por seu aspecto estratégico, vai exigir muito.
Para quem almeja uma colocação estratégica, ou seja, um cargo de direção ou presidência, deve ter consciência que as exigências e o comportamento nesses cargos serão bem diferentes dos cargos intermediários, como gerência e coordenação.
De acordo com o consultor empresarial da Caput Consultoria, Wellington Moreira, a maior diferença será voltar o foco do trabalho no planejamento e elaboração das estratégicas, o que significa, resumidamente, definir para onde a empresa vai. Assim, o foco do profissional vai deixar de ser exclusivamente a execução.

Curto, médio e longo prazo

Antes de mais nada, é interessante compreender que os cargos profissionais podem ser classificados como operacionais, táticos e estratégicos. No primeiro caso, usualmente representado pelos analistas, a visão é de curto-prazo, o que significa que a maior preocupação do indivíduo é com a entrega do seu trabalho.
Os níveis táticos, um passo acima dos operacionais, que são bem representados pelos gerentes, são aqueles que requerem a habilidade de enxergar no médio prazo. Apesar do profissional, aqui, olhar mais longe, seu trabalho também é focado na execução, “os níveis táticos e operacionais são executores e não definidores”, pontua Moreira.
Os profissionais que chegam ao nível estratégico, portanto, não mais são executores, passando a ser os planejadores. Sua visão será de longo prazo, acumulando a responsabilidade primordial de definir os passos da empresa.

Papel estratégico versus visão estratégica

Moreira ainda alerta que é importante o profissional ter clara a diferença entre ‘papel estratégico’ e ‘visão estratégica’. Papel estratégico é estar em um cargo no qual será responsável por definir para onde a empresa vai, ou seja, na prática, quer dizer que está na função de diretor ou presidente.
Já a visão estratégica é uma das competências mais importantes que os profissionais devem desenvolver ao longo de sua carreira. Profissionais que possuem visão estratégica têm a capacidade de antecipar tendências, perceber oportunidades, descobrir nichos e reinventar formas de trabalhar.
A visão estratégica independe do cargo do indivíduo e, para qualquer um que queria prosperar, ela será fundamental.

Como se desenvolver

Ao longo da carreira, em cada posição que o profissional alcançar, haverá um curso que será melhor aproveitado. Moreira esclarece, por exemplo, que na posição de gerência, um MBA (Master Business Administration) será uma ótima escolha, já que é focado em oferecer ferramentas de execução, papel fundamental neste nível de desenvolvimento.
Para os cargos mais estratégicos, o mestrado e o doutorado serão muito bem aproveitados já que, ao dar uma visão mais abrangente sobre determinado tema, ajudam a pensar e, consequentemente, a planejar melhor o futuro da companhia.
Além de cursos, o profissional deve prestar atenção a outros elementos. Moreira avalia que é fundamental que o profissional conviva com pessoas estratégicas. Seja no trabalho, se aproximando do seu chefe, ou mesmo na vida pessoal. Um analista que convive apenas com outros analistas, terá mais dificuldade de desenvolver uma visão mais global, observa Moreira.

Não se iluda

Se, por um lado, ao conquistar uma posição de direção haverá reconhecimento profissional e um salário extremamente interessante - “a remuneração será compatível com as responsabilidades”, afirma Moreira -, a cobrança será intensa, serão muitas horas de dedicação todos os dias e, diversas vezes, será necessário abdicar do convívio familiar.
Não se esqueça também que, nessas posições, também, a rotatividade é muito maior, já que as decisões afetam de forma muito mais direta a empresa.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/carreira-veja-as-implica%c3%a7%c3%b5es-de-se-alcan%c3%a7ar-uma-posi%c3%a7%c3%a3o-estrat%c3%a9gica-1?page=0. Acesso em 03 de agosto de 2011.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Aumento do crédito e melhora na renda elevam demanda por carros


SÃO PAULO – O crescimento do crédito e o aumento real da massa de rendimento foram os principais fatores que ajudaram a expandir o mercado consumidor doméstico de veículos e autopeças.
De acordo com uma análise realizada pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), em 2005, foram licenciados no Brasil 1,7 milhão de veículos. Já em 2010, esse número mais do que dobrou para 3,5 milhões.

Participação dos produtos importados aumenta

No mercado externo, porém, o quadro foi oposto. Os produtos brasileiros registraram 30% de queda nas exportações entre 2005 e 2010, refletindo, principalmente, a crise internacional de 2008.
Apesar do desempenho negativo no mercado externo, a demanda interna impulsionou a oferta no País. Entre 2005 e 2010, a produção nacional aumentou 75% e os produtos importados tiveram alta de 650%.
Em 2005 foram licenciados 88 mil veículos importados, número que passou para 660 mil cinco anos depois. Com essa expansão, os automóveis importados passaram de uma participação de 5% em 2005 para 19% em 2010. As perspectivas ainda apontam para mais expansão, já que só no primeiro semestre deste ano a representatividade desses produtos chegou a 22,4%.

Veículo importado absorve demanda interna

Na análise do Iedi, é possível perceber o quanto os produtos importados vêm absorvendo a demanda interna. Entre 2006 e 2010, período em que o consumo anual de veículos aumentou em 1,8 milhão de unidades, 31,8% desse total correspondia aos produtos importados.
Já em 2006 e em 2007, a importação respondeu por um quarto do crescimento do mercado interno, avançando para 28,1% no ano seguinte. Em 2009 e 2010, o produto importado atendeu 35,4% e 45,8%, respectivamente, da demanda interna. Ao mesmo tempo, o produto doméstico atendeu 65% e 54% da demanda interna nesses dois anos.
As perspectivas futuras também indicam uma tendência na qual haverá uma penetração ainda maior do produto automobilístico importado, já que, no comparativo dos seis primeiros meses de 2011, o importado absorveu 68% do crescimento do mercado brasileiro. No mesmo período, o produto nacional mostrou participação de 32%.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/aumento-do-cr%c3%a9dito-e-melhora-na-renda-elevam-demanda-por-carros?page=0. Acesso em 02 de Agosto de 2011.