segunda-feira, 26 de março de 2012

Idade e carreira: veja o que dizem especialistas sobre o assunto.

SÃO PAULO – Existe idade para assumir um cargo de liderança? Com que idade a pessoa é considerada velha para o mercado? Questões envolvendo idade e carreira estão entre as que mais geram dúvidas nos profissionais. Assim, para tentar sanar ou ao menos clarear algumas dessas dúvidas, o portal InfoMoney foi ouvir o diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Marshal Raffa, e a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Ariadne Tomczak. Jovens na liderança Quando assunto envolve idade e liderança, um dos principais questionamentos é sobre os jovens que chegam muito cedo ao poder. Ambos os especialistas, acreditam que a pouca idade pode ser um complicador neste sentido, visto que, para muitos dos jovens em posições de liderança nas empresas, faltam maturidade e experiência. “Não podemos deixar de reconhecer que estes jovens alcançam o espaço por competência. Contudo, a falta de maturidade e o fato de pularem etapas do desenvolvimento profissional podem impactar de forma negativa na tomada de decisões”, diz Raffa. Ariadne concorda e completa: “a vida não tem atalho (…) Liderança é reflexo de um processo de aprendizagem. O líder tem que inspirar, ensinar... E, muitas vezes, a falta de experiência pode atrapalhar (…) É lógico que há bons líderes jovens. De toda forma, estes profissionais devem estar preparados para enfrentar as dificuldades, preconceito e resistência”. Prazo de validade Outra questão que costuma ser tema de discussões acaloradas diz respeito a quando as pessoas são consideradas velhas para o mercado de trabalho. Na opinião da headhunter da De Bernt Human Capital, a resposta para esta pergunta passa pela área do profissional. Ou seja, depende do mercado de atuação. Já diretor executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, não acha que exista uma idade de rejeição. “Se fosse há dez anos, eu diria que a partir dos 40 anos as pessoas já encontrariam dificuldades no mercado de trabalho. Hoje, contudo, isto não é mais uma realidade (…) Especialmente, após a crise de 2008, quando as empresas foram atrás dos profissionais mais experientes”. Idade e ascensão profissional Muitas pessoas relatam ter mais dificuldades para ascender profissionalmente, quando já não são mais consideradas jovens. Sobre o assunto, Ariadne reconhece que há mais dificuldade para estes profissionais alcançarem novas posições, porém, diz ela, depende do cenário e do momento da empresa. Raffa, por outro lado, é categórico: “profissionais que não galgaram uma posição até uns 40 anos, por exemplo, vão sim encontrar dificuldades”. Nunca é tarde para recomeçar Sobre a questão da troca de área ou profissão depois de uma certa idade, os especialistas acreditam que nunca é tarde para recomeçar. Contudo, explicam os especialistas, se a pessoa decide trocar de carreira deve estar preparada para “descer alguns degraus”. Em outras palavras, ela deve entender que não ficará no mesmo patamar e que terá de investir na carreira. Além da idade De modo geral, avalia Ariadne, independentemente da idade, o profissional precisa perceber que é necessária a busca constante de conhecimento para evoluir na carreira, sendo que os profissionais mais velhos devem sempre buscar destacar a experiência, enquanto que os mais novos, a vontade de crescer profissionalmente. Raffa concorda e acrescenta: “na maior parte das vezes, quem tem o maior preconceito é o próprio profissional e não o mercado, sendo que a pessoa usa a questão para mascarar outros problemas. Assim, o profissional deve procurar fazer uma autoanálise para identificar suas deficiências e procurar saná-las”. Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/idade-e-carreira-veja-o-que-dizem-especialistas-sobre-o-assunto-1?page=0. Acesso em 27 de marco de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por falta de paciência, experiência é o item menos preenchido em currículos.

SÃO PAULO – A falta de paciência na hora de preencher currículos on-line tem feito muitos candidatos não preencherem adequadamente um dois itens mais importantes do documento: o espaço destinado à experiência. De acordo com o presidente da Curriculum e especialista em recolocação profissional, Marcelo Abrileri, geralmente, este tipo de currículo possui muitos itens a seren preenchidos, o que faz com que as pessoas coloquem apenas uma ou duas experiências recentes e partam para outro quesito, pensando em preencher o cadastro com mais cuidado em outro dia. Porém, alerta, tal atitude diminui as chances dos candidatos, já que, ao fazer uma busca, a empresa pode não encontrar o que deseja, sem contar o fato de que muita gente não cumpre a promessa de voltar e completar as informações depois. O problema da experiência Além da falta de preenchimento adequado, o item experiência protagoniza um dos problemas mais sérios encontrados nos currículos, o desalinho com o objetivo do candidato. Abrileri explica que, muitas vezes, as pessoas colocam apenas as experiências mais recentes e dispensam experiências anteriores que poderiam ser mais relevantes. Além disso, há profissionais que, por vergonha ou um julgamento errado, deixam de colocar experiências que consideram vergonhosas, como um trabalho na empresa da família ou a atuação em profissões menos qualificadas. Contudo, diz Abrileri, tudo que é colocado ou subtraído do currículo deve ter relação com o cargo pleiteado. Em outras palavras, a pessoa deve avaliar se a experiência é relevante para o cargo almejado antes de tomar qualquer decisão. “Desinformação e a maneira errada de encarar uma experiência anterior fazem com que as pessoas selecionem de forma equivocada o que é colocado no currículo (…) Esses dados deixados de lado podem ajudar a fazer com que a pessoa apareça em uma busca”, diz Abrileri. Outros erros De modo geral, aconselha Abrileri, as pessoas devem ter a máxima atenção ao preencher currículos on-line. Erros de português e prolixidade estão entre os principais problemas encontrados nos documentos, que fazem com que os recrutadores desistam de entrevistar um profissional. Além disso, as pessoas não devem deixar de preencher o objetivo profissional, cursos e idiomas, bem como só colocar observações adicionais, se estas realmente forem importantes. “Cerca de 85% dos candidatos que preenchem o campo destinado às observações adicionais não colocam informações relevantes”, diz o especialista. Neste sentido, exemplifica, o fato de um estudante cursar a faculdade em um determinado período e só estar disponível para o trabalho no período da tarde, por exemplo, é um exemplo do que deve ser colocado em tal campo. fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/por-falta-de-paci%c3%aancia-experi%c3%aancia-%c3%a9-o-item-menos-preenchido-em-curr%c3%adculos-1?page=0. Acesso em 05 de marco de 2012