quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Faltam engenheiros: como será o futuro do País?


SÃO PAULO – O ano de 2011 mal começou e a demanda por profissionais capacitados já tira o sono dos gestores que precisam dar início aos novos projetos corporativos.
Eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas estão colocando o País em foco, e é necessário correr atrás do tempo perdido para que até os eventos o Brasil conte com infraestrutura e profissionais de qualidade.
Áreas mais promissoras no País, petróleo e gás e indústria automobilística, sofrem com a escassez de talentos. Somente esse bloco necessita de cerca de 34 mil engenheiros.
Na avaliação do diretor de operações da Sampling Planejamento, Fernando Quintella, houve estagnação nos investimentos em alguns negócios, com exceção do setor de petróleo e gás, porém a formação de mão de obra não acompanha esse ritmo.
“Como ninguém vai esperar que os brasileiros se formem, o número de estrangeiros vai continuar crescendo”, diz.

Poços sem talentos

Áreas como Geologia, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho também vivem momentos complicados. Segundo Quintella, o problema aí é bem mais profundo, já que existe carência na formação desses profissionais.
“Isso torna as profissões de soldadores, mecânicos, eletricistas, técnicos de segurança, técnicos de instrumentação, geólogos e biólogos visadas e concorridas”, analisa.
Ainda de acordo com o executivo, a questão da falta de mão de obra qualificada prejudica o desenvolvimento da indústria petrolífera nacional porque obriga que contratemos profissionais de fora do Brasil, a custos muito superiores, além de retardar o desenvolvimento profissional e social de nosso povo.
“Grandes empresas como a Petrobras e suas empreiteiras, além de outras empresas multinacionais operadoras desse segmento estão em busca de profissionais capacitados e qualificados”, explica.
"Além dos salários em crescimento gradativo, as principais vantagens para um trabalhador ingressar na área de Petróleo e Gás estão em ter a segurança de que haverá demanda por um longo período e a probabilidade de desenvolvimento na sua carreira e de galgar novas profissões, devido aos avanços tecnológicos que são exigidos e praticados", completa.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27431399. Acesso em 27 de janeiro de 2011.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Crédito: entenda quando ele é bom e quando se torna o vilão do orçamento


SÃO PAULO – Em dezembro do ano passado, cerca de 49,6% das famílias brasileiras estavam endividadas. De acordo com o IEF (Índice de Expectativa das Famílias), deste total, 8,4% afirmaram que estavam muito endividadas, 16,3% estavam “mais ou menos” endividadas e 24,8% pouco endividadas.
Neste cenário, para algumas pessoas, a palavra crédito passou a ser sinônimo de algo ruim e negativo para as suas finanças, entretanto, segundo o professor do FGV Management e sócio da Sbessa e Associados, Sérgio Bessa, não é preciso ser assim. Na opinião dele, existe o crédito que pode ser classificado como bom e aquele que pode ser um vilão do orçamento.

Positivo

De modo geral, explica o professor, se usado com moderação e consciência, tomar crédito pode ser positivo para o consumidor. Este é o caso, por exemplo, do crédito que gera mais recursos do que o seu próprio custo, quando ele melhora a capacidade de geração de renda.
Um exemplo disso, são as pessoas que tomam financiamento para pagar a faculdade, por meio de um crédito estudantil, visto que o estudo lhe abrirá portas para uma melhor colocação no mercado de trabalho.
Outro exemplo de crédito positivo, ainda segundo Bessa, é o empréstimo tomado para pagar dívidas cujos juros são maiores do que o cobrado pelo financiamento. Neste mesmo sentido, diz o professor, também vale a pena parcelar a compra de bens quando o desconto dado para o produto à vista tem percentual inferior ao rendimento que o valor equivalente teria em uma aplicação, como a poupança.
Por fim, diz ele, a compra de um bem necessário (uma geladeira que tenha queimado e não tenha conserto, por exemplo) também justifica a tomada de crédito para a compra.
“Independentemente do motivo, ao tomar crédito o consumidor precisa pesquisar para contratar a menor taxa de juros e estar atento para não comprometer mais do que 30% do orçamento com dívidas e prestações”, diz.

Negativo

Já o crédito considerado negativo, explica Bessa, é aquele tomado para pagar outro crédito, porém com juros maiores do que o primeiro.
Além disso, pegar empréstimo para pagar produtos que não são de extrema necessidade também é ruim e perigoso. Afinal, a pessoa estará se endividando por algo que poderia esperar e pagar à vista.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27350506. Acesso em 23 de janeiro de 2010.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mínimo será de R$545 a partir de fevereiro, diz Mantega


BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o salário mínimo será de 545 reais a partir de 1o de fevereiro.
'Vale a partir de 1o de fevereiro,' disse Mantega a jornalistas após a primeira reunião ministerial com a presidente Dilma Rousseff.
O novo valor leva em conta a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que elevaria o mínimo para 543 reais. O governo, no entanto, optou por arredondar a soma para 545 reais.
Mantega afirmou também que o governo deverá editar uma medida provisória estabelecendo o cálculo, que leva em conta a inflação acumulada no ano mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), para os reajustes do salário mínimo entre 2011 e 2015.
Na prática, a fórmula já vem sendo adotada pelo governo e, com a nova MP, o governo evita o desgaste de submeter ao Congresso, anualmente, a aprovação de um novo valor para o mínimo.
Outro ponto reivindicado pelas centrais sindicais, a correção da tabela do Imposto de Renda, não foi discutido no encontro, de acordo com Mantega.
Segundo o ministro, o eixo da reunião foi a adoção de medidas para garantir que a economia do país cresça a um ritmo superior nos próximos anos, esforço que incluirá redução de gastos públicos, incluindo os de custeio. Para isso, os ministérios foram orientados a fazer estudos de orçamento para identificar os possíveis alvos de cortes.
'Nesse período do governo Dilma, o que pretendemos fazer é consolidar esse desenvolvimento e levá-lo a um patamar mais elevado,' disse Mantega. 'A solidez fiscal é condição necessária para o país continuar crescendo.'
De acordo com Mantega, a aceleração da inflação nos últimos meses deriva de um aumento pontual dos preços de alimentos e essa tendência pode se estender por mais algum tempo, devido aos efeitos das fortes chuvas que atingem algumas regiões do país.
No entanto, ponderou, os demais preços, como os de manufaturados e os de serviços públicos, estão sob controle.
'A inflação de 2011 será menor que a de 2010. Estamos trabalhando com 5 por cento,' disse.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello, Hugo Bachega, Jeferson Ribeiro e Leonardo Goy)
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=27253060. Acesso em 16 de janeiro de 2011.