terça-feira, 15 de março de 2011

Investimento, economia e comportamento: Segredos dos Bilionários.


SÃO PAULO - O número de bilionários brasileiros aumentou no último ano. De acordo com o ranking publicado pela revista Forbes na última quarta-feira (09), enquanto em 2010 o País tinha 18 bilionários, em 2011 já são 30. A soma das fortunas desses 30 bilionários chega a cerca de R$ 217 bilhões. Entre eles Eike Batista é o melhor posicionado. Já os estreantes na lista são o controlador do banco BTG Pactual, André Esteves, além de acionistas dos bancos Itaú Unibanco (três integrantes da família Villela e quatro da família Moreira Salles) e do Bradesco (as duas filhas do fundador Amador Aguiar) e o empresário Edson Godoy, dono da Amil, e sua ex-mulher, Dulce.
Mas quais cuidados esses bilionários tomam com suas finanças e que você também pode adotar para ter uma vida – senão bilionária – mais tranquila e equilibrada financeiramente? De acordo com o educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil, economizar e investir são as atitudes mais importantes para este objetivo.
“A base de tudo é a economia. Todo mundo que economiza tem mais hoje do que tinha ontem e terá amanhã mais do que tem hoje. De nada adianta ganhar R$ 1 milhão e gastar R$ 1,5 milhão. Isso fará apenas que você seja um endividado de proporções milionárias. A economia é a base da riqueza”, garante.

Investimentos

O planejador conta ainda que, outra semelhança entre esses bilionários é que todos eles são grandes investidores.
"Ninguém fica rico por acaso. A grande maioria que ganha na loteria, por exemplo, em três anos volta à mesma situação que tinha antes do prêmio. Então é preciso investir e saber investir. Tem quem ache que comprar um carro é investimento, mas não é. Tem quem ache que fazer quatro faculdades, dois mestrados e um doutorado é investimento, mas se isso não lhe trouxer retorno financeiro, também não é saudável. Um estudo norteamericano mostra que, nos EUA, 100% dos milionários possuem investimentos em ações”.

Não esbanjar

Calil conta ainda que, esse mesmo estudo, chamado O Milionário Mora ao Lado, mostra que, nos EUA, 99% dos milionários têm perfis de pessoas comuns.
“É o cara que tem um carro pior que o seu, uma casa igual a sua, os filhos estudam em escolas públicas e ele conseguiu acumular milhões. Quem enriquece não esbanja. No Brasil a pessoa que se torna milionária acha que precisa ter uma Ferrari. Mas com R$ 1 milhão ela não tem renda para sustentar esse carro, ela tem patrimônio para comprá-la, mas não para sustentá-la”, explica.
O especialista diz ainda que, desse estudo, pode-se tirar uma grande lição: “O essencial é a diferença entre poder ter e se abster de ter. Se você pode ter e se abstiver de ter, em breve você terá duas vezes, mas as pessoas confundem muito ter um milhão com aparentar ter um milhão”.

Mente e comportamento

A psicóloga econômica Paula Schurt diz ainda que, mais do que cuidar do seu dinheiro, para acumular riqueza é preciso ter atitude e pensamento corretos. “A questão financeira é muito mais uma questão comportamental do que matemática, senão ninguém teria problema, já que conta todo mundo sabe fazer. Uma pessoa que pensa que nunca terá dinheiro suficiente para comprar um carro, por exemplo, provavelmente nunca chegará lá”, afirma.
A especialista completa afirmando que, por causa disso, é preciso ter um pensamento e um comportamento diariamente voltados para a abundância e prosperidade. “É comum colocarmos teto nas coisas. Olhamos um carro importado na rua e pensamos: nunca poderei ter. Dessa forma, provavelmente, nunca poderá mesmo, porque você já se impôs um limite. Agora, se o pensamento for: hoje não posso ter esse carro, mas um dia poderei, muda todo o sentido e você passa a trabalhar para conseguir aquilo. Se você não acreditar em seus objetivos, se acomoda em uma zona de conforto e não batalha por eles”.
Paula lembra também que, muitos dos bilionários que integram a lista da Forbes não nasceram com essa condição financeira: “Alguns, inclusive, vieram de situações de miséria, mas isso não impediu que eles acreditassem em si próprios e alcançassem o posto que ocupam hoje. E falta muito disso nos brasileiros. Para se ter uma ideia, nunca chegou no meu consultório alguém que dissesse firmemente que acreditava em si”, finaliza.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?cp-documentid=27957166. Acesso em 15 de março de 2011.

sábado, 5 de março de 2011

Cursos de ensino formal sobem 6,41% e impulsionam alta da educação no IPCA


SÃO PAULO – A variação de preços do grupo educação foi a principal responsável pela alta do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no mês de fevereiro. De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (4), dentro deste grupo, os cursos de ensino formal, que tiveram avanço de 6,41% nas mensalidades, foram os que mais contribuíram para o aumento do grupo.
As capitais que registraram as maiores altas, no mês passado, foram Salvador (8,38%), Belo Horizonte (7,70%) e Goiânia (7,10%). Apenas Fortaleza não apresentou variação no grupo de ensino formal, que é composto por creche, educação infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, pós-graduação e curso supletivo.
No primeiro bimestre, o aumento também foi de 6,61%. Em 12 meses, a alta foi de 7,64%, sendo que as capitais que apresentaram as maiores altas foram Salvador (9,63%) e Rio de Janeiro (9,55%).
Dentro do grupo de cursos, o item educação infantil apresentou as maiores altas em fevereiro (8,09%), no bimestre (8,22%) e em 12 meses (8,09%). Na tabela abaixo é possível observar os aumentos mensais, no acumulado do ano e em 12 meses dos itens do grupo de cursos:

Cursos diversos

Os cursos de ensino formal foram os que mais influenciaram na alta da educação, no entanto, foram os cursos diversos que apresentaram a maior variação do grupo, de 8,24%, no mês passado.
As capitais onde os cursos tiveram as maiores altas em fevereiro foram Distrito Federal (11,07%), Rio de Janeiro (10,42%) e São Paulo (10,27%). Já os menores avanaços foram registrados em Curitiba (4,80%), Fortaleza (4,70%) e Belo Horizonte (3,69%).
No primeiro bimestre deste ano, esses cursos registraram aumento de 8,25%, com destaque também para Distrito Federal (11,07%), Rio de Janeiro (10,42%) e São Paulo (10,27%). Já em 12 meses, a alta para o grupo foi de 10,54%.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27894441. Acesso em 05 de marco de 2011.

terça-feira, 1 de março de 2011

Saiba os efeitos de ter dois empregos na sua qualidade de vida.


SÃO PAULO - Conciliar trabalho com estudos, esportes ou outras atividades costuma ser desgastante. Administrar o tempo, o transporte e coordenar as ações em dois diferentes ambientes sem comprometer a qualidade de vida é um desafio enfrentado diariamente por milhões de brasileiros. E quando o problema é conciliar dois – ou mais – empregos?
Para o médico e presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Alberto Ogata, desempenhar atividades em dois ou mais empregos contribui para um cenário de pouco tempo para relaxar, agenda corrida, alimentação inadequada, vida social ausente e cansaço e fadiga. “Podemos afirmar que todo excesso a esse quadro geral será prejudicial e certamente o fato de ter dois empregos agravará essa situação, provocará a aquisição de maus hábitos e intensificará os riscos de saúde decorrentes do trabalho”.

Corre-corre

Falta de tempo para se dedicar a qualquer atividade fora do trabalho é um desafio do professor Paulo Sérgio de Gouveia, que leciona em três escolas diferentes de São Paulo. Pouco tempo sobra para o docente descansar ou ter lazer entre as aulas nas instituições localizadas em três bairros distantes entre si da capital paulista. “Para ir ao cinema, fazer uma viagem, só programando bem antes, com umas duas semanas de antecedência”, relata.
Na rotina do professor, descanso mesmo só no deslocamento entre uma escola e outra - sem contar o exercício físico em eventuais deslocamentos para o trabalho com a bicicleta. Embora o cansaço pese, uma preocupação constante de Gouveia é com a constante dificuldade em administrar e planejar o trabalho para cada ambiente. “No final de semana, faço um planejamento para as turmas de cada escola, com a programação de toda a semana. Sem isso, fica muito difícil administrar o cotidiano e as individualidades de cada ambiente”, explica.
Apesar do desgaste físico e mental, o docente lamenta mais a falta de espaço para desenvolver as potencialidades dos alunos e refletir mais sobre a qualidade do ensino. “Se o professor no Brasil recebesse salários maiores, poderia render mais com cada turma, explorar novas formas de ensinar, novas didáticas e estar mais voltado para as necessidades individuais dos alunos”, lamenta.

Cuidados

Alberto Ogata, da ABQV alerta aos profissionais que vivenciam rotinas desgastantes e precisam se dedicar a dois ou mais ambientes de trabalho que o ritmo incessante pode provocar propensão ao estresse, síndrome de burnout, distúrbios alimentares e outros sintomas.
Ogata destaca ainda que é comum ver entre pessoas que sofrem grande desgaste em função do acúmulo de trabalho “a diminuição na habilidade de pensar claramente, o estado de alerta permanente, tensão e humor instável e comportamento compulsivo”. O ideal, alertam os especialistas, é buscar constantemente o equilíbrio entre lazer, descanso, rotina profissional e vida pessoal.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27856117. Acesso em 01 de marco de 2011.