terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Projeção: capitalismo dará lugar a "talentismo", aponta empresa de soluções em RH.


SÃO PAULO - Troque capitalismo por talentismo e era da informação por era do potencial humano. Essas são algumas das mudanças épicas propostas pela Manpower Inc, empresa ligada a soluções inovadoras em mão de obra que atua em diversos países, para o novo paradigma econômico e social do futuro.
Segundo o diagnóstico da empresa, “o potencial humano agora se torna o maior agente do crescimento econômico. O mundo está vivenciando uma época de grande transformação, em que os modelos de negócios terão de ser redesenhados”.
O anúncio da Manpower tem como base resultados de pesquisas de entidades do mundo todo e estudos da própria empresa. A avaliação do grupo é que os modelos e sistemas sociais que existem atualmente estão exauridos até o ponto de não serem mais sustentáveis. Dessa forma, o caos e a pressão pós-recessão para fazer mais com menos cria um ambiente definido como desafiador.
Significa dizer que os modelos de negócio visando somente produtividade, otimização de recursos e busca incessante por lucro estão desgastados, e fadados à falência. “Antes de crescer financeiramente ou geograficamente, será imprescindível que as empresas estabeleçam suas forças em profissionais capacitados e que possuam outras qualidades que agreguem valor à organização”, diz o executivo da Manpower Brasil, Riccardo Barberis.

Solução

Barberis acrescenta que as empresas que se destacam na “era do potencial humano” são aquelas que têm maior capacidade de atrair, mobilizar e reter talentos, e, com isso, o poder da escolha no sistema econômico se transfere da empresa para o indivíduo, ou seja, o profissional escolherá o melhor plano de carreira e valorização, ganhando mais força no cenário econômico.
Para alcançar os resultados esperados, o executivo aponta que as estruturas de gestão, governo, comando, controle e comunicação devem se tornar mais flexíveis, menos presas a padrões ultrapassados e regras engessadas. “Nesse novo mundo, criatividade, empenho, compromisso e potencial serão as diretrizes econômicas, políticas e sociais ao redor do mundo. Sendo assim, é inevitável a mudança de estruturas altamente controladas para as flexíveis”.

Resultados

Com o potencial humano dando as cartas do novo sistema, a valorização do talento, somada ao cenário de crescimento econômico, resultará em mais igualdade social para todos, aposta a Manpower. “Só em 2010, 3 milhões de pessoas foram alocadas no mercado de trabalho no mundo pela Manpower. Essa realidade nos dá uma perspectiva de aumento de pessoas empregadas e da renda da população fomentando o crescimento da economia em todos os níveis sociais”, aposta Barberis.
O executivo sugere ainda que muitas organizações devem realinhar e redefinir o modo como lidam com as pessoas, perseguindo a eficiência. Com isso, as corporações percebem que caso estejam dispostas a explorar o potencial máximo da pessoa certa, elas podem alcançar tudo o que era possível antes - mesmo em um ambiente desafiador.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27759675. Acesso em 22 de fevereiro de 2011.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Onde estou e onde deveria estar: quais os desafios na carreira aos 20, 30, 40 e 50?


SÃO PAULO - Independentemente da idade, a vida profissional é repleta de desejos, conquistas e desafios. Entretanto, eles variam conforme os anos passam e em vários momentos da vida as pessoas se perguntam “onde estão e onde deveriam estar?”.
Segundo especialistas, não há resposta pronta para tal pergunta, entretanto, há desafios, e mesmo expectativas por parte das empresas, que são mais comuns em determinada idade. Aos 20 anos, por exemplo, o grande desafio dos profissionais é se projetar na carreira, explica a consultora de planejamento da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Karla Mara Alves de Oliveira.

Na opinião dela, esta é uma fase de troca: a empresa oferece a oportunidade da experiência, enquanto o profissional traz o conhecimento teórico e a inovação para a companhia. A headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Emmanuele Spaine, concorda e acrescenta:
“Para a empresa, este é um período de aprendizado, sendo que a principal dificuldade para o jovem é entrar no mercado de trabalho”. Nesta idade, diz ela, o jovem profissional deve aproveitar para aperfeiçoar idiomas e começar a definir um caminho para uma futura pós-graduação.

Dos 30 aos 40

Na faixa dos 30 aos 40 anos, diz Emmanuele, as empresas esperam que este profissional já esteja mais estabilizado e consolidado, tanto no que diz respeito à própria empresa, como na função que pretende exercer na carreira.
Além disso, ressalta Karla, este profissional já deve estar alinhado aos valores da empresa e estar preparado para conciliar a vida profissional com a pessoal, já que esta é a idade na qual a maior parte das pessoas está constituindo família.
Estes profissionais, dizem, querem reconhecimento, mas não devem deixar de lado a atualização, procurando, nesta fase, investir em cursos de pós-graduação e no desenvolvimento das competências de gestão.

40 e 50

Na faixa dos 40 anos, a expectativa é que o profissional já tenha conhecimento teórico, específico e alguma experiência internacional, avalia Emmanuele.
Também é importante que ele tenha autogerenciamento e procure sair da zona de conforto, buscando rápida adaptação às situações e constantes mudanças no mercado. “É importante se manter atualizado, atrativo para o mercado (…) nesta faixa etária, um dos temores é o medo do desemprego”, diz.
Por fim, aos 50 anos, o medo do desemprego existe e a dificuldade de recolocação é um pouco maior. Contudo, explica Karla, os profissionais devem ressaltar a maturidade, experiência e a expertise profissional, pensando sempre sobre quais medidas e rumos tomar para se adequar às exigências do mercado.

Cargos

No que diz respeito aos cargos, o que se espera, por idade, é o seguinte:

Aos 20: trainee, analista júnior e, ao final da década, pleno;

Aos 30: cargos de analista pleno e sênior. Cargos relacionados com coordenação;

Aos 40: cargos gerenciais

Aos 50: cargos gerenciais, de diretoria e conselheiros.

Apesar deste ser o caminho mais comum na vida profissional, as especialistas alertam que este não é o único e que ninguém deve se desesperar, caso a trajetória de sua carreira não esteja seguindo exatamente este caminho ou similar.
Contudo, dizem, se a pessoa se sente incomodada com os rumos de sua carreira e insatisfeita ao responder a pergunta “onde estou?”, talvez seja a hora de procurar ajuda, como a de um coaching.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27725013. Acesso em 18 de fevereiro de 2011.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Em apenas cinco anos, valor da dívida dos paulistanos quase dobra


SÃO PAULO – De 2006 até o final do ano passado, o valor da dívida dos paulistanos cresceu 98,92%, de acordo com levantamento realizado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Segundo o economista da associação, Marcel Solimeo, ao final de 2010, os consumidores que estão na lista de devedores do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com atraso acima de dez dias, fecharam o ano com débito médio de R$ 2.124,63.
"Com o efeito da inflação e o aumento no valor das compras, os consumidores, que também elevaram a renda, passaram a contrair mais dívidas", afirma.
Ao longo desse período, o montante devedor passou de R$ 9,44 bilhões, em 2006, para R$ 17,34 bilhões no ano passado, robusto crescimento de 83,69%.
"O aumento da demanda de produtos e a grande e fácil oferta de crédito oferecida aos consumidores foram fatores essenciais para a contribuição desse cenário", avalia Solimeo.

Queda

Embora a pesquisa tem observado avanço no valor da dívida dos paulistanos, o número de endividados foi o menor desde 2006, início da série histórica feita pela associação.
Tomando-se como base o ano passado, por exemplo, verificou-se que o número de inscrições no SCPC foi de 8,16 milhões, enquanto em 2009 havia sido de 9,05 milhões.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27686874. Acesso em 15 de fevreiro de 2011.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Portos não estão preparados para receber aumento no número de cruzeiros


SÃO PAULO – A quantidade de cruzeiros realizados em todo o Brasil tem aumentado muito. Entre as temporadas de 2009 e 2010, o crescimento foi de 62%, ao passar de 251 para 407 viagens. Se forem levados em conta os últimos dez anos, a elevação foi de 825%, já que em 2000 aconteceram apenas 44 viagens.
Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), divulgada na última terça-feira (8). Ela procurou avaliar a situação dos portos brasileiros e constatou que eles não têm capacidade para receber o aumento do número de viagens marítimas.
São diversos os problemas que precisam ser sanados, como embarque e desembarque feitos em locais inapropriados, falta de sinalização, pouco espaço para os navios manobrarem, falta de estrutura para as embarcações esperarem autorização para encostar na plataforma, entre outros.

Como estão os portos paulistas?

No estado de São Paulo, foram analisados três portos:
Ilhabela: localizado no litoral norte paulista, possui um grande volume de turismo. Um dos problemas do local ocorre nos dias em que há muitos navios e eles não conseguem fazer desembarque em terra, pois não são satisfatórios os serviços de tenders, que levam os passageiros de lancha ou escuna até a areia.
A estrutura receptiva, em compensação, é um atrativo, já que há televisão LCD e balcões de madeira para as empresas. Porém, apesar da estética, caiu a qualidade na prestação de serviço de ambulância e apoio policial.
Além disso, foi proibido o uso de micro-ônibus, o que aumentou o custo das excursões, pois os operadores são obrigados a usar vans que têm menos assentos.
Santos: o terminal até possui boa infraestrutura, porém, ela se torna deficitária, por não ter condição de receber mais de três navios de médio e grande porte no mesmo dia.
Outros problemas verificados são: embarque e desembarque de passageiros feitos no local das cargas, salões de espera usados para embarque e desembarque, área destinada aos pedestres ocupada por bagagens e falta de placas de sinalização.
Segundo a Abremar, no terminal, foram iniciadas obras de ampliação de alguns salões – o que representa 20% de aumento da sua área –, com previsão de entrega para o começo de novembro.
Ubatuba: embora o local seja conhecido pelo público paulista, ele precisa ser mais divulgado para outras localidades. Um caminho é realizar parcerias com navios de fora do estado de São Paulo.
Apesar da estrutura receptiva ser simples, tem disponibilidade de transporte público e a avenida é interditada para o estacionamento de ônibus e vans.
Porém, a cidade possui um único pier (plataforma), o que restringe a aproximação de navios, tem necessidade de sinalização náutica e ainda não possui especificação da área de fundeio – aquela reservada para que os navios ancorados aguardem autorização para atracar e realizar embarque e desembarque.

Algumas soluções para os portos fluminenses

No estado do Rio de Janeiro, foi avaliado o porto de Angra dos Reis, onde a recomendação de melhoria é para que se crie uma estrutura de receptivo, com opções de viagens que vão além de passeios de escuna, e também que haja oferta de praias e pontos turísticos aos cruzeiristas.
Já para Búzios, as recomendações tratam do serviço de tender. Como há muitos navios chegando por lá, é preciso aumentar a recepção por meio de lanchas e também a organização, para separar o espaço desse serviço daquele destinado aos barcos locais.
No caso de Cabo Frio, é necessário um estudo de viabilização para implantar um ponto de fundeio que ofereça segurança aos navios ancorados e para facilitar o embarque e desembarque nos tenders, reduzindo seu tempo de navegação entre o navio e o píer.
As recomendações para Ilha Grande são: conclusão das obras de melhoria do píer, sendo que ele seja capaz de atender, no mínimo, dois tenders simultâneos. A organização aqui também é necessária para conciliar o serviço das lanchas que fazem tender com o trabalho dos barcos locais.
No porto da capital carioca, por sua vez, é necessário alargar a calçada na entrada do porto e criar um salão específico para espera no terminal. Além disso, é preciso fazer um estacionamento alternativo para ônibus de excursão, não realizar eventos no armazém nas datas de operação de navios e melhorar a logística nas coincidências de vários navios.

Documento para ajudar futuros investimentos

O estudo tem o objetivo de apresentar ao poder público e entidades privadas um documento que mostre a situação dos portos hoje, com muitas fotos ilustrativas, para aprimorar a infraestrutura portuária no país.
Assim, também traz sugestões para melhorias de cada um dos portos analisados, constituindo-se interessante material para auxiliar planejamentos de investimento futuro.
Os outros portos que constam no documento são Cabedelo (PB), Fernando de Noronha (RN), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Imbituba (SC), Itajaí (SC), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Belo (SC), Recife (PE), Salvador (BA), São Francisco do Sul (SC) e Vitória (ES).
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27626887. Acesso em 10 de fevereiro de 2011.

Aquecido, mercado de imóvel comercial se destaca como opção de investir


SÃO PAULO – O investimento em imóveis comerciais no Brasil está em alta, tanto que chegou a atingir o volume recorde de US$ 3,4 bilhões no último trimestre de 2010.
O diretor-geral de Comercialização e Marketing do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Luiz Fernando Gambi, disse que o cenário de estabilidade econômica e de juros relativamente menores no mercado financeiro é propício ao investimento em imóvel. “No passado, era difícil competir com uma renda fácil e acessível de aplicações financeiras”, disse ele, que mantém dois terços de sua carteira de investimentos em imóveis e o restante, em ações.
De acordo com o diretor presidente da Vitacon – incorporadora focada em bairros nobres de São Paulo -, Alexandre Lafer Frankel, o cenário é positivo por conta da perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que torna a demanda por negócios e, consequentemente, por imóveis comerciais, mais forte.

Foco na locação

Em relação a quem compra imóvel para alugar, ele disse que a taxa de vacância é a menor da história, em torno de 4%. “Está faltando espaço para novas empresas”, disse ele, acrescentando que é preciso cuidado na hora de investir, já que, quando se fala que a vacância está baixa, isso é universal, o que significa que podem existir locais onde há imóveis comerciais, mas a demanda para locar é baixa.
Por isso, na hora de investir em imóvel comercial para locar, a orientação que ele dá é que a pessoa identifique se há infraestrutura ao redor, como transporte público, por exemplo, e analisar se irá ter retorno, ou qual é o preço do aluguel nas redondezas.
As oportunidades em imóveis comerciais, de acordo com ele, estão hoje em bairros que eram originalmente residenciais, mas que agora estão recebendo cada vez mais escritórios e salas comerciais. “Pelo trânsito, as pessoas não conseguem mais se locomover facilmente, então vejo oportunidade em imóveis de bairros como Moema, Itaim e Mooca”.
Outra oportunidade está em bairros cuja possibilidade de lançamentos de imóveis comerciais está se esgotando. “O zoneamento limitou a quantidade de novos empreendimentos no mercado. Em bairros que saturaram ou estão próximos de saturar, a não possibilidade de novos lançamentos faz com que o imóvel seja único”, afirmou, citando como bairros que se encaixam neste perfil Pinheiros, Vila Olímpia, Barra Funda, Higienópolis e Ipiranga.

Ganhos x custos

De acordo com Frankel, o imóvel comercial tem uma liquidez maior do que o residencial. Além disso, o investidor das unidades para negócios tende a buscar um retorno mais elevado com o aluguel, de 0,8% a 1% do valor da propriedade, ante 0,6% a 0,8% com a unidade residencial. “Isso faz com que o investidor tenha predileção pelo comercial, embora o residencial traga retorno e seja boa opção, principalmente o de pequena metragem”, ponderou.
Em relação aos custos, a responsabilidade geralmente fica a cargo do inquilino, no caso do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e condomínio. Isso significa que o retorno de até 1% com a propriedade comercial é líquido.
Sobre em que tipo de imóvel comercial apostar, Frankel diz que como São Paulo está cada vez mais se consolidando como uma metrópole de serviços, o escritório modular é uma boa opção, já que atende desde um profissional liberal até uma pequena empresa. “Tem um número maior de clientes finais”.
Na região metropolitana de São Paulo, o mais comum são imóveis comerciais para varejo (lojas), lajes corporativas (para empresas de peso) e offices (escritórios modulares e salas comerciais).

Venda x locação

Em relação à opção de comprar um imóvel para alugar ou para vender, Gambi, do Secovi, disse que a escolha depende do perfil do investidor. “O que pensa em longo prazo deve alugar. Quem quer lucro mais rápido deve comprar e vender”, explicou.
Mas, quando se faz a compra para vender, ele indicou que o investidor analise com ainda mais cuidado quanto o imóvel vai valorizar, se essa projeção está acima de outras aplicações financeiras. Esses aplicadores são aqueles que adquirem o imóvel na planta, esperam a construção e vendem.
“Quando você compra, tem uma valorização real de 5% a 10%, mas o investidor assume o risco de um projeto de dois anos e meio a três anos de construção”.
De acordo com Gambi, o investimento em imóveis é para todo o tipo de aplicador. “A única desvantagem é que não entra e sai rápido”, afirmou, dizendo ainda que, na hora de vender a unidade, pode-se ter a incidência de uma corretagem. Entre as vantagens, ele aponta a segurança de você ter uma patrimônio e não ter a tentação de gastar, como aquele dinheiro guardado na poupança.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27627475. Acesso em 10 de fevereiro de 2011.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dia da Internet Segura: Febraban dá dicas para proteger uso de banco virtual


SÃO PAULO – Cada vez mais a internet está se tornando essencial na vida das pessoas. Elas não precisam mais sair de casa para fazer compras em lojas de roupas, acessórios e supermercados ou para pagar contas e fazer outras transações bancárias, entre tantas outras atividades.
O problema desse mundo virtual tão intenso é a falta de segurança que ele proporciona, como fraudes e roubo de identidade. Para tentar driblar esses crimes na web foi criado o Dia da Internet Segura, que, em 2011, está sendo comemorado nesta terça-feira (8). A iniciativa foi adotada em 65 países, com diversos eventos de conscientização aos usuários da web.
Pensando nisso, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou dicas para os internautas adotarem no seu cotidiano e, assim, usar os bancos virtuais de forma mais segura.

Internet banking livre de perigo

A primeira e principal regra é sempre estar atento. Por isso, desconfie quando ocorrerem circunstâncias diferentes das que está acostumado, como solicitação de dados, comandos desconhecidos ou o aparecimento de telas no internet banking que você nunca viu.
Se estiver com dúvida em relação à segurança de algum procedimento no banco virtual, entre em contato com a instituição financeira. Prevenção é a melhor forma de segurança.
Também não acredite nas histórias que são contadas por e-mail ou nas redes sociais. Essas mensagens estranhas recebidas no computador vão induzir o usuário a instalar um programa espião que rouba senhas.
Elas tentam aguçar a curiosidade do internauta, com chamadas como "você está sendo traído", "seu nome está na lista de devedores da Serasa", ou ainda, "confira: fotos picantes". Na dúvida, delete o e-mail antes mesmo de abri-lo.
Lembre-se: bancos nunca ligam ou enviam mensagens eletrônicas solicitando senhas nem pedem que o cliente digite todos os dados usados para autenticação de uma só vez.

Privado bem longe do público

Outro ponto importante é não fazer transações financeiras em internet de locais públicos, como cybercafés e lanhouses. Isso aumenta a exposição aos golpes, pois você não sabe se o ambiente é seguro nem o que está instalado no computado ou se as operações podem ser monitoradas.
Além disso, mantenha em local seguro e fora da vista de terceiros os dispositivos de segurança de seu banco, como os cartões de senhas e tokens.

Cuidados com as compras virtuais!

Outras ações na web que precisam de muita atenção são as compras. Antes de dar o primeiro clique no carrinho virtual, conheça algumas regras para prevenir fraudes e outras dores de cabeça:
Se for efetuar compras com seu cartão pela internet, procure saber antes se o site é confiável e se tem sistema de segurança para garantia das transações.
Mantenha o sistema operacional do seu computador e o programa antivírus sempre atualizados e utilize um firewall
Troque periodicamente as suas senhas, principalmente as utilizadas para acessar seu banco na web
Por fim, acompanhe sempre os lançamentos em sua conta-corrente. Dessa forma, você poderá perceber qualquer crédito ou débito irregular – o que pode indicar clonagem do cartão, por exemplo –, e entrar imediatamente em contato com o banco para combater o problema.
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/suascontas/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27595939. Acesso em 08 de Fevereiro de 2011.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Carreiras: para cada vaga, um currículo diferente


SÃO PAULO – Existem características e habilidades exigidas dos profissionais pelo mercado de trabalho que são comuns a todas as áreas. Contudo, para cada vaga, existem algumas particularidades para as quais os candidatos devem atentar. A começar pelo currículo.

“Para os profissionais que possuem mais de um cargo de interesse, é mais indicado que elaborem dois ou mais currículos específicos para cada área de atuação, especificando em cada um a experiência e conhecimentos relacionados”, aconselha a consultora de RH (Recursos Humanos) da Catho Online, Daniella Correa.

“Na prática, a realização dessa estratégia se faz necessária devido ao fato de não ser adequado mencionar no mesmo currículo cargos de interesse distintos”, explica Daniella. “Pois, ao fazer isso, o candidato poderá passar a impressão de falta de foco profissional”, completa.

A estratégia não vale apenas para quem tem mais de um cargo de interesse, mas também para aqueles que definiram um único objetivo e que possuem diversas experiências. “Uma determinada experiência não serve para determinada vaga”, explica o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri. “Se eu tenho experiências distintas, tenho de colocar as que estão em linha com a vaga que estou concorrendo”.
Por isso, é importante saber que, para cada vaga, é preciso um currículo específico. “Mencionar um cargo específico deixará o currículo mais profissional”, acredita Daniella.

Especificidades

Mas como saber qual informação é preciso priorizar na hora de elaborar o currículo? Cada área tem a sua especificidade. E para os profissionais que atuarão nelas, selecionar as informações que mais têm a ver com a vaga pode tornar o documento mais atraente para o selecionador. Abrileri ressalta que, dependendo da área, o profissional deve focar nas qualificações técnicas específicas a ela.
Uma vaga na área de Engenharia, Tecnologia e Saúde, por exemplo, requer o campo “cursos” com atividades bem específicas à vaga. Não adianta você citar sua experiência com vendas – essa informação entrará apenas na entrevista. E se necessário.
Para vagas relacionadas à Administração e Liderança, muitas vezes a experiência conta mais que determinados cursos. “Para os cargos de liderança, o profissional deve destacar especificamente suas habilidades de gestão e comunicação, habilidades mais estratégicas e voltadas aos cargos de gestão”, explica Daniella.
Cada área também exige habilidades comportamentais e qualificações pessoais bem específicas. Contudo, na avaliação da consultora, esse tipo de informação deve ficar de fora do documento. “Geralmente esses pontos deverão ser identificados no momento da entrevista, pois é nessa hora que o profissional terá a oportunidade de vender suas qualificações”, afirma Daniella.
Dessa forma, na hora de entrevista, para cada área, é preciso valorizar algumas características específicas. Tanto Abrileri como Daniella acreditam que em vagas de Tecnologia, por exemplo, é preciso valorizar capacidades de raciocínio abstrato e lógico, criatividade, senso analítico, empatia e capacidade de trabalhar sob pressão.
Considerando a área de Comunicação, os especialistas acreditam que os candidatos precisam demonstrar extroversão e espírito crítico. Candidatos para vagas de Engenharia devem privilegiar a visão sistemática, dinamismo, capacidade de liderança e decisão. Profissionais da área de Saúde devem privilegiar a capacidade de atenção seletiva, rapidez de percepção, tolerância, altruísmo e capacidade de lidar com situações adversas.
Habilidades de lidar e resolver conflitos, agir com iniciativa e espírito empreendedor serão exigidas de profissionais da Administração. De profissionais da área de Humanas, de maneira geral, os selecionadores esperam encontrar candidatos com empatia e que tenham um forte papel facilitador, para que sejam agentes de mudanças, e assertividade.

Os pontos comuns

Um bom currículo não deve ter apenas especificidades. Ao contrário, independentemente da área, existem pontos que todos os documentos devem ter. A começar por uma boa apresentação. “O currículo deve ser agradável à leitura, portanto, deve ser discreto, nada de cores, desenhos, margens e símbolos, o ideal para destacar as informações é no mínimo a utilização de recursos como negrito e sublinhado. Deve-se evitar também variar os tipos de fontes”, explica Daniella.
Além disso, a consultora ainda destaca que o currículo deve ser breve, objetivo e conciso. É preciso evitar listas longas de qualquer tipo. “Todos os detalhes devem ser avaliados para escolher o modelo adequado ao perfil, considerando tempo de atuação, idade, qualificações e cargos de interesse”, explica a consultora.
Para Abrileri, o mais importante em um perfil é a ética. “Não pode de jeito nenhum inventar informações, ser prolixo e errar na Língua Portuguesa”, aconselha. De maneira geral, segundo os especialistas consultados, todo currículo deve ter os seguintes campos:
Um objetivo conciso;
Uma breve síntese de qualificações;
Formação acadêmica;
Nível de conhecimento em idiomas (caso possua);
Vivência internacional (caso possua);
Cursos realizados;
Conhecimentos específicos em informática;
Experiências profissionais
Fonte site:http://dinheiro.br.msn.com/comportamento/artigo.aspx?page=0&cp-documentid=27546204. Acesso em 07 de Fevereiro de 2011.