domingo, 7 de novembro de 2010

Mailson da Nóbrega considera "nula" a chance de queda da carga tributária


SÃO PAULO – Diante de uma mudança na presidência da República, o que acontecerá em janeiro de 2011, volta à tona a discussão sobre reformas no Brasil, principalmente a tributária e a trabalhista. Mas, de acordo com o ex-ministro da Fazenda, Mailson da Nóbrega, não há possibilidades de queda na carga tributária paga pelos brasileiros na nova gestão.
“Quanto a grandes reformas, como a tributária e a trabalhista, creio que serão pouco prováveis. Aliás, classifico como nula a possibilidade de redução da carga tributária nos próximos anos”, defendeu o economista durante seminário de perspectivas da economia promovido pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) na quinta-feira (4).
Em relação à nova gestão, ele disse que a prioridade da presidente Dilma Rousseff deverá ser a de adotar políticas para reverter a deterioração fiscal, além de promover investimentos em infraestrutura.
Economia
O ex-ministro disse ainda que estudos mostram que a recuperação de uma crise como a de 2008 leva em média sete anos, o que significa que o mundo ainda deve se deparar com um baixo crescimento econômico. Mas o Brasil tem um papel fundamental na recuperação deste cenário, em sua opinião.
“O dinamismo do mercado mundial depende de países em desenvolvimento que, juntos, podem superar o PIB [Produto Interno Bruto] dos países desenvolvidos”, afirmou.
Os pilares que tornam o Brasil resistente e apto a ajudar as demais economias são o sistema financeiro sólido e sofisticado, o câmbio flutuante, o superavit primário no setor público, a inflação sob controle, a situação externa confortável – com reservas internacionais superiores à dívida interna -, bem como o grau de investimento, um “selo de qualidade” para a gestão macroeconômica.
Fonte site: http://dinheiro.br.msn.com/tributos/artigo.aspx?cp-documentid=26238269. Acesso em 07 de novembro de 2010.

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